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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Me Perdoem







Me perdoem por meus comentários breves; eu leio. Comentar, para mim, é difícil, pois eu temo cometer algum pecado ao dar uma interpretação pessoal demais. Às vezes, comento falando de mim, da maneira como o texto me afeta, pois é  assim que sei melhor comentar. Não sei fazer comentários falando de gramática, estrutura poética, rimas e métricas, pois não entendo quase nada dessas coisas.

Para mim, aquilo que alguém escreveu é solo sagrado, e a gente deve entrar de mansinho, descalços, sem fazer muito ruído, sem atiçar fogo à sarça, e isto foi algo que aprendi após alguns deslizes.  Leio, e penso sobre aquilo que li; se acho que posso concordar ou discordar sem ofender ninguém, eu o faço. É muito difícil dar uma opinião sobre alguma coisa que alguém escreveu, pois não temos à mão o contexto daquilo, o momento em que foi escrito, a fonte da inspiração. Não sabemos de onde vêm o sangue, a lágrima ou a água onde a pena foi molhada.

Quando eu escrevo, eu solto e deixo ir; não é mais meu. Pertence a quem ler, a quem interpretar dentro de qualquer contexto; escrevo por mim mesma, mas para quem lê. Mas algumas pessoas não são assim: escrevem para assinarem o nome por cima, obter alguma notoriedade, numa tentativa de deixarem suas marcas no mundo. Vivem numa paranóia obsessiva de estarem sendo plagiados. Já eu não tenho mais esse tipo de ilusão. Escrevo para passar o tempo, porque é divertido e agradável, e porque me ajuda a me descobrir. 


16 comentários:

  1. Olá, Ana. Feliz tudo.
    Bravo ! Um texto fenomenal.
    Bravo ! Bravo !
    Um abraço

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  2. Tb solto e deixo ir
    Tipo sopro em dente de leão
    Livre pra olhares diversos
    Para pousos
    Para sentidos e sentimentos distintos ou iguais
    Mas
    Tem quem não
    Tem muitos que não
    É tudo apegado
    Parece azedar quem diz por volta, dentro
    Basta um lindo, legal, concordo para esses
    Sabendo que aqui posso e lá podes
    Livre sejamos então

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    Respostas
    1. Pontuando que o livre é sem considerar o inconcebível plágio
      Já tive textos diversos e postagens consecutivas plagiados por completo e isso é apropriação indevida, roubo e me importo sim
      Só pra quem entende diferente o que é deixar livre

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    2. Completando tem quem vai achar lendo seu desabafar, que vc não quer comentários ou opiniões diferentes das suas
      Não entendi assim
      Vc não opina com restrições as restrições alheias entendi assim e assim as vezes o faço
      Mas as vezes não

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    3. Tina, também não sou favorável ao plágio - embora tambem o considere uma forma de admiração, mas quando vejo alguma coisa minha em outros espaços da internet, eu fico contente.

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    4. Em outros espaços ótimo
      Dito que foi a pessoa que escreveu surreal

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  3. Concordo com o seu texto. Difícil, muito difícil comentar, principalmente quando a poesia e/ou texto nos tocam em demasia. Como sempre, aplausos. Luz e paz. Beijo no coração

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  4. Ana, amei ler aqui, eu também penso assim, nunca fui plagiada, nunca tive problemas com comentários maldosos, nunca me vi ofendida ou com vontade de desistir dos blogues que amo, pois o que me importa é poder escrever de forma que eu também nunca ofenda ninguém.
    Nada a lhe perdoar, tens sido minha amiga que acho que entende o que quero passar em minhas escritas e eu que agradeço sempre as amáveis visitas e comentários!
    Abraços e tenhas um lindo fim de semana!

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  5. Ana Bailune, certo que se pode procurar o que lemos, consegui-lo é difícil. Mas uma coisa, nunca devemos depreciar a imaginação de cada um. Há quem escreva um certo texto para depois copiar a servir, indiscriminadamente, de comentário. Ora, também considero isso de desconsideração.
    Beijos

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  6. Boa noite Ana.
    Achei as suas palavras incríveis, autentica, meus parabéns, mostrando ser uma pessoa bem coerente. Eu escrevo para aliviar a alma, também não me importo nem um pouco se alguém um dia copiar, pelo contrario se copiou e porque gostou rsrs ,apesar de não fazer, porque eu sei que tem muitas pessoas que fico loucas com isso rsrs, nunca tive ate agora com anos de blog nenhum comentário maldoso ou inconvincente, nem nunca fiz pois tenho considerações por cada pessoa que interajo. Um feliz final de semana. Beijos.

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  7. Olá Ana, com você aprendo muito e, a você respeito muito mais, pela autenticidade e sensibilidade que sempre nos passa.
    Eu não sei nada, de nada, escrevo porque preciso curar minha alma e meu coração e uma coisa que aprendi, é que precisamos colocar o que nos incomoda para fora, como forma de nos tratar.
    Não tenho palavras para agradecer, quando meia sem jeito, comecei a escrever e, você foi de uma generosidade sem tamanho e, de uma nobreza tão sua, me incentivou a continuar.
    Nunca serei escritora, muito menos poetiza, me falta o talento.
    Mas, posso lhe dizer que o seu incentivo, me salvou de morrer sufocada, pelas palavras que estavam me matando, dentro do meu peito.
    Muito obrigada Ana Bailune, seus versos, poemas, crônicas e contos, nos ensinam e nos encantam... que seja sempre abençoada, abraços carinhosos
    Maria Teresa

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    Respostas
    1. "Escrevo para passar o tempo, porque é divertido e agradável, e porque me ajuda a me descobrir."

      Faz um tempo que descobri isso. Nada melhor do que escrever para autoconhecimento, a gente organiza as ideias, os pensamentos... Faz até uma reflexão dos próprios sentimentos, e se permite analisá-los. Ler também é higiene mental!

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  8. Em tudo depende de ter dicernimento e saber elogiar , como também criticar sem ofender,mas respeitando o que se leu,esta é magia de sermo diferentes.
    beijinhos bom fim de semana.


    http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/

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  9. Olá, querida Ana
    Também escrevo por prazer e porque é Dom em mim...
    Bjm fraterno

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