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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Diálogo "profissional"






Na semana passada, consegui horário em um salão de beleza para fazer as unhas e cortar o cabelo, na sexta-feira. Gostei do trabalho, mas não remarquei pois teria uma aula naquele horário na próxima semana, e como meu tempo é muito curto e trabalho em casa, não posso sair durante a semana, pois não dá tempo. Geralmente, corto meu cabelo em Itaipava, no Farley Frossard, que é um excelente profissional, mas eu não poderia ir lá naquele final de semana, e meu cabelo estava realmente horrível.

Porém, a aluna com a qual eu tinha marcado a aula na próxima sexta, teve um problema e precisou desmarcar; assim, acessei a página do salão no Face, e tive um diálogo parecido com este:

-Olá! Vocês ainda tem horário para amanhã à tarde?

-Após uma certa demora, obtive a seguinte resposta:

-Amanhã só tenho de manhã.
-Poxa, de manhã estarei ocupada, dando aulas.
-Então, tenho horário para as seis e trinta da tarde.
-E para hoje à tarde, por acaso você teria alguma coisa?
-Não. Mas tenho no sábado.

Pensei que no sábado ficaria complicado, já que dou aulas até as 12:30, e depois, nós saímos para almoçar, fazer compras e outras coisas. Entendi que ele estava tentando arranjar um horário para mim, e que estava difícil, por isso, tentei continuar a negociação. Respondi:


-Bem, então podemos marcar para a sexta-feira que vem?

Recebi a seguinte pérola de resposta:

-Sexta feira é muito difícil, pois temos nossas clientes fixas. Quintas e sextas não podemos atendê-la, só quartas e sábados.

Pensei: Mas como é que eles puderam me atender na sexta passada, se eles tem clientes fixas o dia todo, toda sexta-feira??? Bem, eu estava tentando virar uma cliente fixa, já que gostei do trabalho da moça, e o corte de cabelo não ficou ruim. Mas fui sumariamente dispensada como cliente, de uma forma que considerei grosseira...

Acho que o que mais falta aqui em Petrópolis, em todos os setores, é profissionalismo. Se fosse comigo, teria pego o número de telefone do cliente e sugerido que se alguém desmarcasse no horário que ela desejava, eu a encaixaria. Ou então teria tentado oferecer horário apenas para mão, já que é mais rápido, para não perder a cliente. Geralmente, é isso que eu faço quando alguém me solicita aulas de inglês e eu não tenho horário: anoto o telefone da pessoa, pedindo desculpas por não poder atendê-la no momento, e aviso que assim que houver uma vaga, eu a encaixarei. E tem dado muito certo. 



11 comentários:

  1. Infelizmente há muita falta de delicadeza e sobretudo preparo por aí! Pena! bjs, chica

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  2. É incrível como pessoas sem competência se estabelecem em negócios né?

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    1. Não é nem caso de competência, eles trabalharam bem, Paulo. O caso é de falta de profissionalismo, e de visão de futuro. Dispensaram, sem mais nem menos, uma pessoa que poderia ter virado uma cliente assídua, e que paga em dinheiro.

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  3. Oi Ana, a diferença é que você valoriza e executa o seu trabalho com prazer e não vai deixar na mão, quem quer com você aprender, mesmo que precise aguardar pela oportunidade de ser sua aluna.
    São gentilezas que estão em desuso, pela excessiva arrogância de alguns profissionais.
    Agradeço, abraços carinhosos
    Maria Teresa

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    1. Obrigada! E depois, são pessoas assim que começam a reclamar da "crise..."

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  4. Não é só em Petropolis que falta Profissionalismo
    Nem só nas pequenas empresas
    Nem nas novas
    Antigas
    famosas
    Grandes
    Pessoas estudadas
    De berço como dizem os antigos
    Sem um pingo de profissionalismo
    Tenho sido mais bem tratada por vendedores de picolé

    É cada uma minha cara que já ouvi
    Até que irmã não é parente
    Oi???

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    1. Pois é. E quando eu gosto de um serviço ou produto, eu faço a maior propaganda nos meus blogs, principalmente no A Casa & a Alma. Todo mundo gosta de ser bem atendido.

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  5. Um cliente rejeitado é um erro que pode ter consequências fatais.
    Se o boca a boca funciona, funciona nos dois sentidos.
    E tu, Ana, sabes não perder alunos.

    Um beijo com saudades.

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  6. Bem, é porque aí , Ana, não há falta de trabalho!
    E gentileza ás vezes custa mais que trabalhar.
    Dói. Mas é porque já não é "ambiente" onde no futuro se pudesse sentir bem, quem sabe?
    Beijinhos!

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  7. Um bom exemplo de como não trabalhar. Se eles tivessem uma abordagem melhor, com certeza já teriam faturado mais e crescido bastante.

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    1. Certamente. E já até consegui um outro salão que me atende muito bem!

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