Ao som da corrente do rio,
Do assovio lento de uma brisa
E do cantar distraído de um passarinho,
Abriu-se o lírio.
Branca e leitosa cor,
Suave perfume, quase nuvem,
Protegido no colo macio das folhas,
Viu o céu,
Sentiu o sol,
Bebeu da chuva,
E desfolhou-se.
As pétalas cairam no rio,
Ou foram levadas pelo vento,
Ou tornaram-se secas de tanto sol,
Ou moles de tanta chuva...
A beleza que o trouxe,
Recolheu-o no final.
Mas deixou no ar
Um leve perfume...
Oi Ana, você me fez lembrar que já não se fala muito em lírio e ele tem um perfume gostoso... Agradeço por recordar de uma flor que eu gostava muito. Antes não gostava das rosas, acredita? A gente tem cada mania, né...
ResponderExcluirMas a sua alma e mente poética, nos fez reviver com doçura, a pureza do Lírio. Agradeço por compartilhar, abraços carinhosos
Maria Teresa
Linda inspiração ,Ana! beijos,tudo de bom,chica
ResponderExcluirQue do assovio lento de uma brisa que a todos os males ameniza resplandeça ainda mais toda a inspiração que renasce a cada aurora em tua alma. Parabéns Ana Bailune, mais um lindo e encantador poema que você nos brinda. Tudo bom.
ResponderExcluirRobert Thomaz