Te disse que eu não tinha tempo,
Mas cismaste em confessar
Aos meus ouvidos apressados
Os teus segredos guardados!
Metade ficou derramada
Nas águas turvas do lago,
Naquelas águas cansadas
Onde já não há mais barcos...
Uma parte foi levada
Pelo vento, em céu nublado,
Caiu em gotas de chuva
Teu coração salpicado...
A última parte, eu ouvi,
Mas confesso, não guardei...
Eu disse que eu não tinha tempo,
Por isso, eu não te escutei...
Engraçado, nunca gostei de segredos ... são sempre muito pesados ...
ResponderExcluirBeijão
Minha linda amiga, versos bem elaborados, segredos são mesmo, como disse o Paulo, muito pesados!
ResponderExcluirTanto que em versos deixastes bem claro, cada tanto foram sendo levados pelo vento, derramados nas águas turvas do algo...Lindo, amei ler minha doce e querida amiga poetisa!
Feliz, muito feliz ano novo!
Corrigindo o que escrevi errado: é lago e não algo.
ResponderExcluirEngraçado Ana, não sou de segredos e o que me falam esqueço. Gostei da forma como os encara, é melhor ouvir e não escutar, para não guardar. Obrigada, abraços carinhosos
ResponderExcluirMaria Teresa
Ouvir segredos requer atenção, e as vezes a gente não está muito a fim...
ResponderExcluirbjokas =)
Oi Ana
ResponderExcluirA falta de tempo, muitas vezes serve de desculpa para nossa falta de atenção.
Bjux