Caminha o gato sobre o muro,
A cauda erguida pra o céu
Lá onde brilha a lua cheia.
Um uivo o assusta de repente,
E ele estica o corpo, a pele,
Salta bem alto sobre a estrela.
E lá de cima, ele percebe
Os outros gatos que caminham
Por sobre o muro, sobre a sebe.
As patas sangram nos espinhos,
E eles disputam as cabeças
Dos peixes já apodrecidos.
O gato pula sobre a nuvem,
E fecha os olhos, tão tranquilo,
Esquece a fome dos sentidos.
Não tem mais medos ou desejos,
Os uivos tão assustadores
Lá não lhe alcançam; ele está leve.
Que a natureza me desculpe mas se tem um animal q não gosto este é o gato ... aff
ResponderExcluirEm compensação amo os felinos selvagens ...
Beijão
Gatos são fascinantes pela rapidez e pela forma que se jogam sem sentirem medos.
ResponderExcluirbjokas =)
O gato feito em sonhos e realidades, que ora caminha por um mundo magico, lunático e que depois depara-se com a necessidade, com seu instinto animal. Lindo, Ana, sempre lindo tudo que você faz!
ResponderExcluirSe pudéssemos voar para um lugar de onde pudéssemos ver os espinhos, sem neles nos machucarmos, nos encontraríamos no paraíso. Um dia vamos chegar lá, não em sonhos, mas depois de cumprir nossa missão aqui, entre os demais gatos que, nem sempre, lutam de forma adequada pela sobrevivência.
ResponderExcluirAna, desejo-lhe um Natal de muita paz e harmonia, ao lado dos que lhe são queridos. BOAS FESTAS ! Bjs.
Ana Bailune
ResponderExcluirEis o gato a ficar bem, na fotografia poética, Mais uma das tuas versatilidades.
beijos