É meu - tem meu cheiro, minha letra,
Meu estilo, minha escolha,
Minhas cores, meus olhares
-E eu sou possessiva.
Piso firme
calcando os calcanhares
Nesse solo que conheço,
E que me pertence,
-E é meu.
Danço sobre as linhas virtuais e inexatas
Quase me arriscando a cair num abismo
Sem começo ou fim
De bits, megas, terabites,
Entre blogs e sites.
São minhas - e me pertencem totalmente
As palavras que aqui deito, e que deixo
À míngua, para morrer
Ou quem sabe, viver.
E se viverem,
É porque, na verdade,
Não mais me pertencem,
Mas a quem as escolher.
Onde está "começou", não será começo, Ana ?
ResponderExcluirAdorei mesmo !
Um beijo amigo.
Grata, João. Corrigido!
ExcluirSe não tivesse gostado tanto, se calhar até me tinha passado.
ExcluirSim, adorável poetisa Ana Bailune, são somente suas as digitais de suas letras pensantes que a todos fascinam e parabenizo-lhe por mais essa sublime criatividade. Um abraço com a ternura e a admiração de sempre.
ResponderExcluirHoje nos debatemos, ou quase todos, na diferenciação do real e do virtual. rs
ResponderExcluirTodo o total direito à titularidade!
ResponderExcluirÉ seu , sim, mas compartilhe!
Beijo
Olá Ana
ResponderExcluirPoema com um toque espiritual e muito decidido.
Bjs e boa semana.
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Muito bem! Gosto desse "É MEU". Não um egoísmo material, mas um doce egoísmo, um EU forte falando. Parabéns.
ResponderExcluirÉ realmente teu, o estilo, Ana, por mais que se espalhem, por mais que se propaguem, por mais que se apossem, nunca morrerão à míngua, por já terem vida!
ResponderExcluirFelizes dias, abraços carinhosos
Maria Teresa
OI ANA!
ResponderExcluirPALAVRAS TEM VIDA PRÓPRIA E APÓS SEREM LANÇADAS, DEIXAM DE NOS PERTENCER E TU COMO ESCRITORA QUE ÉS, SABE BEM DISSO.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/