Palavras embebidas em silêncios;
Descansam os ouvidos,
Apuram-se os sentidos.
Cobertas de névoa, elas dormem,
Brancas e frias,
Aguardam um novo caminho.
As corolas das flores
Perderam os perfumes.
As sementes das árvores
Cansaram-se de tanto cair
Em um solo infértil.
A chuva goteja dos telhados
Mas seca, antes do chão,
Em pleno desconsolo.
Nada mais vale a pena
De um sorriso,
De uma palavra,
De uma lágrima,
De um olhar.
Se me permites, destaco :
ResponderExcluirAs corolas das flores
Perderam os perfumes.
As sementes das árvores
Cansaram-se de tanto cair
Em um solo infértil.
A chuva goteja dos telhados
Mas seca, antes do chão,
Em pleno desconsolo.
Sempre que te posso ler, mais gosto do que escreves, Ana !
Um beijo.
Boa noite, querida Ana!
ResponderExcluirHá silêncios inúteis... estéreis e outros, não!
Bjm muito fraterno
As vezes é muito bom e faz bem silenciar, para nos guardar de um mal maior.
ResponderExcluirLindo texto poético, nos fazendo refletir
Parabéns Ana pela sua sensibilidade nas linhas
Beijos
Rafael
Muitas vezes o silencio fala desta angustia em forma de desilusão.
ResponderExcluirA imagem é linda em definição.
Carinhoso abraço.
Olá,Ana...bela reflexão, bela imagem escolhida...antes de se tornar palavra, tudo é experiência de vida silenciosa e nós precisamos aprender que mais vale um silêncio certo que uma palavra errada ou nada mais vale a pena, belos dias,beijos!
ResponderExcluirit is so lovely
ResponderExcluirO silêncio também fala.
ResponderExcluirbjokas =)