Para entender o tudo,
Basta focar em uma folha caída,
O Zen absoluto, mensagem embutida
Na gota de água de chuva
Da nuvem caída,
Sopro de ventania fluida
No rosto a beijar
O despertar
Da paz desse tudo/nada
Nada/tudo
Que entra pelos olhos, circula por um tubo
Que concentra a paz desenfreada
Desse túnel profundo
De águas correntes
E águas paradas.
Não compreendeu? Faltou-lhe o sentido?
É que basta uma cor verde, de cima caindo
Na paz desse nada vermelho-incolor,
Para surgir a dor,
Sumir a delícia
Dessa falácia vivaz e mortiça!
A paz tão pregada, a filha do nada,
Transforma-se em mensagem de revolta
Embora velada,
Gurus dormentes abrem os olhos
Encaram os restolhos
Da sua falaciosa paz roubada,
Capiciosa evolução anímica desanimada
Desalmada.
Boa tarde:- Um deleite de poema. Simplesmente brilhante poeticamente falando.
ResponderExcluir.
* Desnorte na Morte do Sentimento *
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Cumprimentos poéticos.
Querida Ana! Que majestoso poema. Tudo ou nada, ao observar a gota de água de chuva da nuvem caída.Sopro de ventania fluida...
ResponderExcluirParabéns pela bela inspiração.Tenha uma feliz semana. Abraços