Nem na poesia
O amor deveria
Rimar com dor.
Qualquer sacrifício
Exigido como ofício
A alguma coisa
Que se chame amor,
É só o egoísmo,
O egocentrismo
Um lobo vestido
Da pele arrancada
De alguma ovelha
Só e desgarrada.
Nem nos romances
Que estão nos livros
O amor deveria
Ter permissão
De pisotear
Um coração.
Ao dedicar-se
À ilusão
De ser amada
Dobrando a espinha
Ao egoísmo,
Qualquer pessoa
Despreparada
Cava com as mãos
O próprio abismo.
Que o amor não seja
O resultado
De um cataclismo
Emocional,
Que não se vista
De escapismo,
Que seu olhar
Não seja torto
Pelo estrabismo
De um futuro
Que já está morto
Nas contas mudas
Daquele terço
Que prende os pulsos
Mas se disfarça
De amuleto.
O amor tem que ser sempre motivo de festa e não de angústia… Caso contrário não é amor.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
ResponderExcluirBoa tarde:-Seria maravilhoso que o Amor rimasse sempre com Flor. Mas sabemos que isso, infelizmente, na sociedade em que vivemos, é impossível não é mesmo?
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* Amor servido em copo de carinho *
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Deixando cumprimentos
Bom dia, querida amiga Ana!
ResponderExcluirNem na Poesia... poderíamos rimar com ardor, vigor ou outro similar que demonstre aumento de forças do bem.
O Amor é alegria genuína.
Gostei muito do poema.
Tenha a alegria de flores recém regadas na Primavera.
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem