Parada na esquina
De pé,
Mas cansada,
A bolsa jogada nos ombros
Pronta para a viagem
Há tempos planejada.
Andando para lá e para cá,
Marcando o caminho
Ao longo da calçada,
Debaixo de chuva e de sol,
Olhar preso na esquina,
Atenta ao que chega pela estrada...
Assim estava a minha vida,
Contemplando um amanhã sem promessas,
Vazia dos olhos de Deus,
Às pressas,
A tomar conclusões
Sobre os desfechos,
Apertando todos os fechos
Sobre os quais estavam escritas
Mais de um milhão de formas
De "Adeus."
Por muito difícil que sejam os "adeus", há que acreditar que o amanhã pode não trazer promessas, mas trazer novos rumos e novas alegrias.
ResponderExcluirBom fim de semana
Beijinhos
Maria
Bah, os Adeus!
ResponderExcluirDoem!
Corroem!
Bah, os Adeus!!!
Bah... dá o que pensar esse teu poema, triste, mas imensamente belo! E eu o lendo às 5:30 da manhã, noite de insônia... Mais dramática fiquei!
ResponderExcluirbjs