A água cai das nuvens,
E escorre pelos flancos
Tão escorregadios
Sinuosas correntes.
Aos poucos, ela ganha
Os vãos dos meios-fios,
Ornamentando poças
Que formam espelhos frios.
A chuva está em tudo
Que eu toco, vejo e sinto,
Nas superfícies lisas
Salpicadas de frio.
Ela transborda os rios,
Entorta os galhos fracos
Que tombam, encharcados
Perdendo o desafio.
A chuva está lá fora,
Batendo nas vidraças,
Pedindo para entrar,
E eu sinto um arrepio...
Porque ela extravasa
De um coração sombrio
Furando meu telhado,
Entrando em minha casa...
Amo os dias assim, Chuva e Frio!
ResponderExcluirYou describe the rain very well. We sure could use some of it here. We've had so little rain for so long, we aren't allowed to do much in the way of outdoor watering. So the last time it rained, I took a bucket of soapy water outside and washed my car!
ResponderExcluirQue foto linda amiga, olhando para ela dá uma calmaria danada.
ResponderExcluirbjokas =)
Olá Ana, uma bela exaltação à chuva, adoro olhar a água caindo e rolando rua abaixo, uma chuva mansa com seus fios de prata dançando ao vento , eu amo!
ResponderExcluirBela ilustração.,
Bjs e obrigada pela visita.
Olá Ana
ResponderExcluirUm belo poema exaltando a chuva, já que ela é motivo
muitas vezes de reclamação, mas é uma benção.
Bjs e boa semana.
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Olá, Ana boa noite
ResponderExcluirnada pode ser d+...que molhe os pés, mas que o coração não fique encharcado.
feliz semana,belos dias,abraços!
Amiga Ana, lindos versos, amo chuva, amo tudo o que a natureza nos dá, que pena que, em muitos casos essa natureza esteja sendo alterada pela ação do homem!
ResponderExcluirAbraços bem apertados!
Ola Ana,
ResponderExcluirAdoro a chuva.
E penso que toda vez que estou a escuta-la
alguma reflexão me vem a mente.
Como se fosse a lavagem do velho pra o novo.
Beijos
A imagem é de previsão
ResponderExcluirDe chuva, com a nuvem clara
No topo do morro em rara
Vista, cujas esperanças são
Remotas do fim da ação
Das chuvas. Tua preclara
Poesia aos céus declara
Que em teu céu interno estão
Chuvas que causam arrepio
Que escorrem formando um rio
A desaguar num lamento.
Olhe aos céus! Sinta o teu brio!
Pense, oh Ana, eu um desvio
E tenha o melhor sentimento!
Grande abraço. Laerte.
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