Noite De ano novo. Em Campinas, a família comemora a passagem, todos unidos, e nem sequer suspeitam do que está para acontecer: o ex-marido invade a festa, e munido de arma de fogo, mata doze pessoas da família – inclusive a ex-mulher e o próprio filho. Ninguém pode negar o absurdo do que houve, nem encontrar justificativas para o assassino – que matou-se logo depois de cometer os crimes.
Mas é claro que não é bem assim.
Ao trocar de canal, passei por uma emissora de notícias na TV a cabo e vi uma dessas esquerdinhas socialistas lamentando a morte... do bandido! Cheia de autoridade, ela declarava que toda história tem dois lados, e que “Infelizmente, não seria mais possível ouvir o lado dele.” Como se para o que ele fez, houvesse algum tipo de justificativa. Então é assim: todo casal que briga na justiça pela guarda de um filho, deve trucidar as famílias uns dos outros, e aos próprios filhos! Ainda mais quando a justiça afastou o pai, condenando-o a visitas monitoradas por suspeita de abuso sexual à criança. Mesmo assim, a socióloga/psicóloga/defensora dos fracos e oprimidos que nunca receberam amor suficiente, defendia o direito do pai ver a criança até que a acusação de abuso fosse provada definitivamente. Pensei que, em casos de suspeita de abuso, a primeira medida a ser tomada fosse proteger a criança, e não o acusado...
Em São Paulo, o vendedor ambulante conhecido como Índio foi covardemente espancado até a morte ao defender dois gays de dois valentões. Ao serem presos, os dois ‘anjinhos’ diziam que não eram pessoas violentas, apenas perderam a cabeça. E é lógico, há advogados e socialistas de esquerda para defende-los. Os “Direitos Humanos” existem para isso.
Em uma prisão no Amazonas, uma rebelião de presos causada por uma briga entre facções termina com a morte de pelo menos 60 anjinhos e a fuga de outros 87. Lamento pelas famílias destes, mas por eles, de jeito nenhum. Porém, como era de se esperar, já tem gente defendendo os bandidos. Mas quando os 87 que escaparam começarem a matar, estuprar e roubar, ninguém estará lá para defender as suas vítimas.
Eu acho que prisioneiros tem que trabalhar. Com correntes e bolas de ferro nos pés, tolerância zero e vigilância cerrada, deveriam construir estradas e escolas, trabalhar em lavouras, reformar prédios públicos e quebrar pedras, pagando, desta forma, pela sua ‘estadia’ nas prisões. Ao invés de receberem auxílio cárcere, as famílias dos presos deveriam pagar mensalidades para ajudar a manter seus parentes nas prisões. Caso não pudessem, deveriam ceder algumas horas de suas vidas para executar trabalhos comunitários; afinal, a culpa de seus pimpolhos não terem sido suficientemente educados ou amados, também é deles.
Acho um absurdo que, no mundo moderninho de hoje, as mesmas pessoas que defendem o aborto, lutam pelos “Direitos humanos” de assassinos, estupradores, serial killers e traficantes. O argumento principal de defesa ao aborto, é: “Sou dona do meu corpo.”
E quem são os donos dos corpos das centenas de pessoas que são assassinadas todos os dias por esses anjinhos mal compreendidos?
E se fosse a sua filha, a sua mãe, a sua esposa, ou um dos seus irmãos? E se fosse seu melhor amigo?
E se fosse você?
Nada muda, apenas o número no calendário.
ResponderExcluirVoltando depois de um breve recesso de fim de ano. A você e todos aí um 2017 bem legal, mesmo não crendo que as coisas possam mudar.
Beijão
Pois é Ana, a violência está cada vez mais presente em nossa rotina. Enquanto a bandidagem "ficar presa" e na ociosidade NADA mudará. E aquela gentalha lá de cima não está nem um pouco preocupada com o povo; mudar leis prá quê?? O interesse deles é passar o tempo roubando e tendo milhões de mordomias. Concordo contigo: bandido preso TEM que trabalhar sim. Um feliz 2017 prá ti amiga. Beijos!!
ResponderExcluirGosh, this is SO moving...SO sad.
ResponderExcluirI find myself hoping and wishing the world could change...and humanity begin to understand the meaning of life and love...how precious these things are.
Wishing You a Wonderful New year! :))
Direitos humanos é piada, Ana; a justiça no Brasil é piada dupla! Aliás, esse país não existe... somos todos uns coitados, abandonados à sorte...
ResponderExcluirbj
Boa tarde, sou totalmente contra qualquer tipo de violência, seja ela verbal ou física, a descriminação e a falta de valor transmitidos aos filhos, são o fruto da falta de educação por pessoas que ao longo de muitos anos foram descriminados pelos políticos de direita, ao contrario a politica de esquerda, defende a dignidade do povo com direito à educação, saúde, justiça e habitação, para os políticos de direita, é importante que o povo seja ignorante, assim podem reinar sem contestação, a direita defende totalmente mas de uma maneira soft o direito a ser proprietário da mulher, não aceitam, a valorização e independência da mulher, assim como, não aceitam que a mulher tem mais capacidade de gestão que o homem, continuam a entender que a mulher é só para procriar, chegam ao ponto de defender que um casal só deve de ter relações sexuais para procriar, o engraçado é que toda a direita chora lágrimas de crocodilo, falam de uma maneira enganadora com gestos e sorrisos automatizados, são todos muito católicos.
ResponderExcluir"Desejar o impossível e lutar pelo impossível é o melhor contributo que o espírito e o corpo podem dar à conquista do possível!"
Feliz 2017,
AG
Capacidade de gestão não depende de gênero, mas de competência. Na minha vida, jamais sofri preconceito por parte de homens, apenas por parte de outras mulheres. Fui muito criticada por outras mulheres devido a minha escolha de não ter filhos. Usaram adjetivos horríveis para referir-se a mim, coisa que nenhum homem jamais fez. Não acho que a esquerda fez um trabalho voltado para os interesses do povo - vide o resultado que estamos amargando aqui no Brasil. O discurso da esquerda é bonito, mas utópico e bem diferente do que eles realmente fazem.
ExcluirA violência é mundial e cada dia mais a nos espantar com a banalização da morte. Ela não tem lado Ana, e todos os lados a fomenta de uma maneira ou outra. Desde muito que o país esqueceu o social e assim a necessidade urgente de construção de presídios se faz tão urgente e prioritária.Um país que permite o crescimento desordenado principalmente onde menos condições de educação existe, está a assistir uma terrível formação de exercito do crime. O caso de Campinas é mais uma falta de ação da justiça e ou lerdeza de decisão.O que me causa sempre estranheza é ver a lei sendo aplicada para os mais pobre e totalmente frágil para os poderosos numa impunidade que causa asco e apatia aos sonhos de um mundo mais justo. Logo neste país teremos os francos atiradores como vemos na America do Norte de tempo em tempo e creio não ser por favelados como aqui.Assim como estranho os gritos da OAB para os casos de impor culpa ao Estado ao passo que se cega diante os crimes mais bárbaros cometidos por estes "anjinhos" dos presídios, que se matam em nome de facções que se querem fazer poderosas.
ResponderExcluirEnfim Ana estamos fritos neste mundo de violências, onde proliferam as grades nas casas para os seres comuns e ditos decentes em plena força construtiva e nas linhas de produção.
Enquanto escrevo já sabemos de mais mortes nas rebeliões que já se esperavam e nada fizeram e nem vão fazer em tempo.
Belo grito Ana que compartilho sem discriminação.
Abraços e que Deus nos proteja destes loucos.