Bendigo a branca umidade,
Matéria que veio dos sonhos
Das almas adormecidas
E pousa sobre a paisagem.
Goteja gotas cantantes,
Da folha de cada árvore,
E ficam presas às flores
-Pedrinhas de diamantes!
No inverno dos meus sonhos,
E da minha realidade,
Me aconchego junto ao fogo,
Pensando em minhas saudades...
Bendigo esse teu abraço
Me chamando a caminhar,
Sair, e beber do vinho
Que descansou no verão...
Aqueço meu coração
Ao sentir o teu abraço
E ao pisar nas poças d'água
Revertidas em mormaços
Que sobem, sobem aos céus,
Na face do meio-dia
Matando do sol a sede
Renovando a alegria.
Inverno, seja bem vindo
Ao inverno da minha vida!
Nossas almas são irmãs
E em mim te dou guarida.
Bendito inverno que tanto amo!
ResponderExcluirMaravilhoso seu poema, Ana, cheio de sentimentos, uma pitada de nostalgia que só trouxe beleza.
ResponderExcluir(Ana, obrigada pelo seu carinho, fiquei sensibilizada...)
Um beijo.
Maravilhoso seu poema, Ana, cheio de sentimentos, uma pitada de nostalgia que só trouxe beleza.
ResponderExcluir(Ana, obrigada pelo seu carinho, fiquei sensibilizada...)
Um beijo.
Linda inspiração neste inverno que promete provocar mais aconchego na borda da taça do vinho esquecido num verão. Aplausos Ana nesta bela sensibilidade do invernecer.
ResponderExcluirAbraços com carinho.
Bjs de paz.