Meus três amores |
Já era um pouco tarde, logo após a saída de meu último aluno: nove da noite. Fui para a cozinha a fim de preparar o jantar. Enquanto lavava a louça, picava legumes e andava de um lado para o outro, ia me desviando de bolinhas de borracha e outros brinquedinhos que os meus cachorros deixaram espalhados no chão, e Mootley e Leona me seguiam como se fossem a minha sombra. Tinha que tomar cuidado para não tropeçar neles! Ao mesmo tempo, meu marido disputava comigo um espaço na bancada da pia - que já é pequena.
Por um instante, eu me irritei, e disse:
-Mas vocês não tem jeito mesmo, hein? Se não pararem de ficar no caminho, não vou conseguir terminar o jantar!
Meu marido me olhou, e os cachorrinhos, sentados em um canto da cozinha também me observavam, Mootley com seu caranguejo de borracha na boca. E então meu marido me surpreendeu, dizendo:
-Olhe bem em volta: Não é maravilhoso que estejamos aqui atrapalhando você?
Parei o que estava fazendo, o pano de prato no ombro, o tempero fritando na panela. Senti o quanto aquele momento faria parte das minhas ótimas memórias, e abraçando meu marido, respondi:
-É verdade!
que seja sempre assim Ana, por toda sua vida !!
ResponderExcluirQue lindo, Ana!
ResponderExcluirQue essas crianças continuem atrapalhando, sempre! =)
Beijocas.
O outro lado da moeda...nem tudo que parece ruim...é ruim...
ResponderExcluirAdorei, é isso mesmo o que acontece! Quanto à feiticeira, a de cima é ótima, eu tenho. Muitas vezes melhor do que o aspirador, é leve.
ResponderExcluirBeijo!
Ana, o comentário da vassoura feiticeira errei o local, é na postagem de cima, rs! Desculpe.
Excluirbj.
Pois é Ana, há sempre uma maneira de olhar as coisas.
ResponderExcluirA compreensão acompanha a relação, na reciprocidade!
ResponderExcluirLindo, Ana!
Abraços carinhosos
Maria Teresa
Adorei, Ana, que bom que temos quem temos ao nosso lado. Que bom que nos amem e "atrapalhem".
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