Ando morrendo a cada dia,
Aos poucos, voluntariamente.
Ando morrendo de repente,
Sempre que posso, e que consinto.
E a morte não é inimigo,
Traz, cada vez, uma elegia
Intercalada a mil perguntas
Que eu respondo, se consigo.
E se não posso respondê-las,
Deixo-as todas bem guardadas
Naquela caixa amarrotada
Onde descansam os mistérios.
E a minha morte derradeira,
A que há de vir, a verdadeira,
Quem sabe, mostre o hemisfério
Onde se encontram as respostas.
Não me vás morrer agora, Ana !
ResponderExcluirUm beijo, amiga querida.
Será, Ana?
ResponderExcluirQue na morte derradeira, teremos respostas às nossas inquietações?
Será que a morte aquieta?
Melhor nem pensar, né?
Obrigada, abraços carinhosos
Maria Teresa
Forte poema! A vida e a morte são dois mistérios...
ResponderExcluirViver é preciso! O homem tem sede da eternidade...
Um abraço e o desejo de boa semana...
Olá,Ana, boa noite... dizem que uma das poucas certezas que temos na vida é a morte e a cada dia que passa, vamos morrendo mais um pouco, consentido ou não ...e somente quem crê viverá após o dia da morte derradeira e a vida foi apenas uma breve passagem, de onde levamos somente a bagagem espiritual e com ela a vida após a morte e todas as respostas...
ResponderExcluiragradeço pelo carinho, belos dias,beijos!
A cada dia se perde um pouco da energia (rss). É a vida que passa e que não nos traz todas as respostas. Talvez nos cheguem, realmente, após a morte. Bjs.
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