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sábado, 30 de maio de 2015

Morrendo






Ando morrendo a cada dia,
Aos poucos, voluntariamente.
Ando morrendo de repente,
Sempre que posso, e que consinto.

E a morte não é inimigo,
Traz, cada vez, uma elegia
Intercalada a mil perguntas
Que eu respondo, se consigo.

E se não posso respondê-las,
Deixo-as todas bem guardadas
Naquela caixa amarrotada
Onde descansam os mistérios.

E a minha morte derradeira,
A que há de vir, a verdadeira,
Quem sabe, mostre o hemisfério
Onde se encontram as respostas.









5 comentários:

  1. Não me vás morrer agora, Ana !


    Um beijo, amiga querida.

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  2. Será, Ana?
    Que na morte derradeira, teremos respostas às nossas inquietações?
    Será que a morte aquieta?
    Melhor nem pensar, né?
    Obrigada, abraços carinhosos
    Maria Teresa

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  3. Forte poema! A vida e a morte são dois mistérios...
    Viver é preciso! O homem tem sede da eternidade...
    Um abraço e o desejo de boa semana...

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  4. Olá,Ana, boa noite... dizem que uma das poucas certezas que temos na vida é a morte e a cada dia que passa, vamos morrendo mais um pouco, consentido ou não ...e somente quem crê viverá após o dia da morte derradeira e a vida foi apenas uma breve passagem, de onde levamos somente a bagagem espiritual e com ela a vida após a morte e todas as respostas...
    agradeço pelo carinho, belos dias,beijos!

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  5. A cada dia se perde um pouco da energia (rss). É a vida que passa e que não nos traz todas as respostas. Talvez nos cheguem, realmente, após a morte. Bjs.

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