witch lady

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quarta-feira, 2 de maio de 2012

COLHEITA


Recolho no colo
Na blusa dobrada
O fruto, o sumo
De minha colheita.

A vida regenera,
A vida é generosa,
Laranjas e rosas,
Flores e pinheiros...

Cítricos perfumes
Sabores tão doces...

A vida divide,
A vida alimenta...

Recolho no colo
Lembranças guardadas
Raízes profundas
De frutas plantadas.

Arranco as daninhas,
Aparo as crescidas
Que sobem nos galhos
Sufocando a vida...

A vida regenera,
A vida é generosa,
Se murcham as rosas,
Rebrotam botões!

A vida é precavida,
A vida é protetora...
Senhora das almas,
Vida genitora...


Passando...



A borboletinha
Carrega nas costas
A forma de um homem...

Que peso, que peso...
Pousou sobre o dedo
Cansada, que fardo...

Blog é assim mesmo...



Tenho recebido emails de pessoas que me visitam aqui no blog, reclamando de não estarem conseguindo postar comentários. Bem, eu não sei o que acontece, e nem como modificar esta situação. Ainda estou tateando o caminho, e acho que nunca vou evoluir muito além de onde já estou, quando se trata de internet. A única coisa que eu posso dizer é a seguinte: se você deseja comentar um texto meu e não consegue postar o comentário, mande-o para o meu email, e eu o colocarei sob o texto que você deseja comentar, com o seu nome.

Algumas pessoas abrem uma conta no Google, e depois disto, passam a conseguir postar. É rápido, fácil e gratuito. E quem sabe, você não se anime e faça um blog também? É gostoso!

Outra solução que talvez funcione: volte mais tarde... às vezes, quando as coisas 'travam' para mim, eu simplesmente saio e volto a logar em alguns minutos, e tudo dá certo.

Se nada do que sugeri der certo, bem, mesmo assim, espero que vocês não deixem de me visitar por isso... e agradeço muito porque vocês me visitam.

terça-feira, 1 de maio de 2012

O EFEITO SOMBRA




Acabo de ler um livro sobre a nossa sombra - que todos carregamos - e como lidar com ela. Muito esclarecedor... gostei tanto, que comprei um outro, que ainda vou começar a ler. O título é "O Efeito Sombra - encontre o poder escondido na sua verdade." Autores: Deepak Chopra, Debbie Ford e Marianne Williamson.

A sombra é o que chamamos de nosso lado negro, ou ruim. Ela é aquilo que tentamos esconder desesperadamente das outras pessoas e até de nós mesmos. Ela traz em si as nossas maldades escondidas, nossos medos e as coisas horríveis que somos capazes de fazer, caso a necessidade ou a oportunidade apareçam.

Desde crianças, aprendemos a tentar criar um ideal de perfeição em nós mesmos, o que nos torna muito mais críticos em relação às outras pessoas, ao ponto de enxergarmos nelas aquilo que mais tentamos omitir em nós. Daí, passamos a perseguí-las e odiá-las, pois elam são como espelhos para nós, e é sempre insuportável dar de cara com a nossa verdadeira face.

Às vezes, a sombra que vemos projetada nos outros é o contrário; vemos nos talentos alheios as nossas frustações, e condenamos nos outros aquilo que gostaríamos de ser, mas não temos o talento ou a capacidade. É a temida inveja. E se não podemos ser iguais , nós destruímos! Mas após a destruição daqueles que projetam a nossa sombra - seja ela negativa ou positiva - o que sobra é um grande vazio. Não temos mais a quem odiar. Não temos mais a quem culpar pelas nossas falhas. Perdemos contato com uma parte muito importante de nós mesmos.

Uma das citações que aparecem na apresentação do livro que vou começar a ler é a seguinte:

"Ao tentar expressar apenas os aspectos que acrditamos nos garantir a aprovação e a aceitação dos outros, reprimimos algumas das nossas mais valiosas características, e nos sentenciamos a levar uma vida encenando a mesma peça com o mesmo roteiro desgastado. Reclamar as partes de nós que foram relegadas à sombra é o caminho mais confiável para realizarmos nosso potencial humano. Quando nos tornamos amigos dela, nossa sombra se torna um mapa divino que os reconecta à vida que deveríamos viver e às pessoas que deveríamos ser." - Debbie Ford

Nada mais verdadeiro!

Desde pequenos, somos ensinados por nossas famílias e professores, a reprimir nosso eu verdadeiro, a sermos polidos, sociáveis, religiosos, politicamente corretos, amáveis, oferecermos sempre a outra face, esconder sentimentos, repulsas, a sermos igual à maioria e a fazer sempre aquilo que esperam que façamos. Nada mais destruidor... e a sombra vai crescendo, e sendo reprimida, até que um dia, ela vem à tona de repente, causando muitos danos psicológicos, sustos e surpresas desagradáveis. Melhor é aprender a conviver com ela.

Melhor é aceitarmos que não somos e nem precisamos ser bonzinhos o tempo todo, e que a sombra oferece, entre outras coisas, autoconhecimento e um potencial criativo fenomenal.

Ler sobre a sombra, encarar a própria sombra, aprender a aceitá-la: tarefa que exige desprendimento e muita coragem, mas que para mim, tem valido muito a pena.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

85 Anos é Muito Tempo...



Na tua idade, cabem quase duas de mim. Daria, nesse tempo, para uma pessoa da minha idade ter vivido quase duas vezes! 

Hoje eu fiquei me lembrando de quando eu era pequena - e os irmãos maiores já trabalhavam - e você ficava me contando histórias de sua vida quando era criança. Falava do colégio interno, de como foi difícil ser órfã de mãe aos quatro anos, das casas por onde passou e foi mal tratada, e das que foi bem tratada. Me contava dos dias de visita de seu pai - meu avô no colégio interno, e dos doces que ele levava e você tinha que repartir entre todas as outras meninas, sobrando só um pedacinho de nada para você. Falava das visitas de Getúlio Vargas a Petrópolis, e de como as meninas do colégio interno iam ficar olhando a rua, para vê-lo passar, e acenavam para ele.

Você me contava de um namorado chamado Daniel, que usava um terno horroroso, amarelo com xadrez marrom, e que por isso - só por isso - você não quis namorá-lo. Falou de um outro, de família muito rica e tradicional aqui na cidade, que você não quis namorar porque você era muito pobre, e tinha vergonha.

Depois, me falava da primeira vez que viu meu pai passando, de tamancos, marmita debaixo do braço, para ir trabalhar. Você estava na janela, e ele te olhou. Ele era o mais velho de treze irmãos. Você me disse que quando ele ia embora, depois de vocês namorarem, você às vezes 'fugia' para ir dançar.

Você me falava na alegria que foi, para você, quando se casou e mudou-se para a sua primeira casa - sua, não dos outros - e seu pai comprou os móveis, e você começou a formar a sua família - não a dos outros. Você me falava da vida dura que tinha, pois naquela época, não morava quase ninguém no bairro, e não havia ônibus ou paralelepípedos nas ruas; só mato em volta, e quando precisava sair, descia a rua à pé, e subia à pé.

Quando éramos crianças, você não tinha máquina de lavar, nem empregada doméstica; fazia a maior parte do serviço sozinha, e nós, as meninas, ajudávamos quando estávamos com vontade. Mas aos onze anos, você me ensinou a cozinhar, lavar e passar  roupas e cuidar da casa.

Você me levava na Praça da Liberdade para brincar nos balanços e gangorras, e depois, andávamos à pé pela Avenida Koeller. Quando era sexta-feira, muitas vezes nós íamos encontrar meu pai na saída do serviço, e depois, fazíamos compras no supermercado. Lembro-me de você colocando potinhos de danone na nossa mão dentro do mercado, e dizendo: "Come escondidinho!" Era a única maneira de comermos iogurte: no supermercado, com os dedos. Só mais tarde as coisas melhoraram...

Lembro que eu e minha irmã ficávamos sempre doentes ao mesmo tempo: sarampo, rubéola, caxumba, catapora, gripe, hepatite. E lá íamos nós para o médico!... E você acordava durante a noite para ver se tínhamos febre e para dar os remédios.

Lembro do quanto eu era chata demais, e só comia se você contasse uma história. E foi assim que descobri a Branca de Neve, a Bela Adormecida, Os Três Porquinhos, e também as lendas do livro de gramática no qual você tinha estudado no colégio interno: A Lenda do Uirapuru, da Vitória Régia, do Rouxinol, da Índia Potira, dos animais falantes. Lembro-me do livrinho e disquinho do patinho Feio que você comprou para mim, e da musiquinha que me fazia chorar: "Que bom, seria ter uma família / mamãe, papai, irmãos, juntinhos a mim..."

Eu jamais me esqueço de uma vez que você assinou para mim a revista Nosso Amiguinho, que recebi durante dois anos, e onde aprendi muitas coisas interessantes. Tenho até hoje os livros de Inglês sem Professor e os dicionários grossões de Português que você comprou para mim, lembra? As pessoas vendiam de casa em casa, e a gente pagava à prestação.

Lembro-me dos doces de leite quebra-queixo que você fazia, e que um dia, colocou num embrulhinho para eu levar para a professora na escola, e depois disso, todo dia ela pedia: "Ana, fala pra sua mãe mandar doce de leite!"

Lembro-me de quando você brincava de casinha com a gente; as panelinhas eram latinhas de extrato de tomate, e o fogãozinho, com fogo de verdade, eram gravetinhos no meio de umas pedras. As outras meninas não tinham fogões que acendiam de verdade!

Lembro do quanto você lutou para nos manter em colégio particular. Lembro de você nas filas, esperando para conseguir bolsas de estudo com os vereadores. Lembro de você esperando para falar com a diretora no Colégio Progresso - a Dona Franci - e do quanto ela foi legal, deixando a gente estudar lá tantos anos de graça.

85 anos é muito tempo, e não caberia no espaço deste blog. Mas gostaria muito de dizer que eu me lembro de tudo, de todas as suas histórias, sem as quais eu não teria me transformado em mim. Dos seus cuidados, das suas broncas, das suas surras, dos seus discos do Julio Iglesias, do Roberto Carlos, do Wando, e você dançando e cantarolando pela sala, e mexendo nas panelas enquanto ouvia música, e a casa com cheirinho de cera. 85 anos é muito tempo. 

Mas parece que foi ontem.  Só queria desejar a você um Feliz Aniversário, mãe.

Reflexão Sem Noção




O dia por aqui está escuro como o início de uma noite apocalíptica. O friozinho parece que está finalmente começando a dar as caras... e eu, na área de serviço, passando uma pilhona de roupas. Nossa, acho que nunca deixei acumular tanto! Mas o bom de passar roupa é que a gente começa a pensar em montes de coisas... e algumas das coisas nas quais pensei hoje, são as que seguem:

-Jamais, em nenhum momento de minha vida, eu te desejaria mal. Jamais quereria ver o seu fracasso, e nem ficaria jogando mau agouro sobre quaisquer de seus projetos.

-Eu sempre te receberei de portas abertas, e sempre segurarei a tua mão, não importa o quanto haja de ingratidão.

- Jamais jogaria indiretas contra você; só poderia dizer-te, com sinceridade e muito cuidado, aquilo que eu realmente penso, caso você me perguntasse. E não falaria mal de você 'por trás.' Prefiro fazê-lo 'pela frente.' Acho mais justo.

-Mesmo que eu achasse que você cometeu o maior erro do mundo, eu jamais deixaria de te ouvir. E tentaria entender as suas razões, mesmo que não concordasse com elas. Se eu não conseguisse entendê-las, eu te diria.

Não, eu não sou a Madre Teresa. Não costumo oferecer a outra face. Nunca. Eu só faria tudo isso, por um motivo que talvez você jamais pensasse em considerar. Eu faria isso porque a sua felicidade e a sua vida são muito importantes para mim. 

O motivo pelo qual eu faria isso, é antiquado, careta, clichè.

Eu faria isso porque te amo.

Caixinha de Jóias




Linda,
Continha jóias valiosas.
Ao abrir-se a tampa,
Derramavam-se rubis,
Esmeraldas,
Diamantes,
Ágatas,
Ouro, ouro, ouro...

Jóias valiosas
Que ornavam a vida
Espargindo a existência
Com brilhos e cores.

Um dia,
Apenas
A caixa
vazia.

Para onde foram as jóias?
Quem sabe, um dia?...

Dedos




Retos, em riste,
Tracejando pontos
Torneando,
Contornando,
Pedem silêncio
Apontando.

Espalham o brilho
No lábio seco,
E tecem o pano,
Habilidosos.

Com a ponta,
Testam a água,
Apertam botões,
Cutucam mentes.

Fazem um sinal
Obsceno,
Depois, erguem dois
Em paz e amor.

Molham na língua,
Virando a página,
Marcam o caminho
Da linha, à unha.

Erguem-se em dúvida,
Descascam  a uva,
Fazem o sinal
Da cruz, furtivos.

Tamborilam
Sobre a mesa,
Marcando o tédio
Cobrindo a boca
Que boceja.

Dão petelecos
No que desprezam,
Esmagam sonhos
Com o polegar.

Dedos temidos,
Mas distraídos:
um belo dia
São esquecidos
Por sobre o cepo
Aonde desce
A guilhotina.





sábado, 28 de abril de 2012

TENHO RESPONSABILIDADE!




Viva assim. Faça assado. Não escreva isso. Não publique aquilo. Seja deste jeito, não daquele. Não diga tudo o que pensa. Não pense tudo o que diz. Não dê ouvidos. Finja que gostou. Seja sociável. Sorria. Agora, pode chorar. Abra as portas. Saia mais. Saia menos. Menos saia. Não mude de idéia, ou parecerá vulnerável. Não deixe de mudar de idéia, ou parecerá retrógrada. Procure não errar. Procure por seus erros. Não fale mal. Não fale bem. Não fale. As pessoas vão pensar que...

Querem saber?

Eu é que sei de mim!

Se não te agrada o que eu faço, vá plantar batatas! Existem motivos para tudo o que eu faço: a maneira como expresso a minha alegria e a maneira como expresso minha tristeza. Dizer as coisas que digo e não dizer as coisas que não quero dizer.

Escrevo sobre o que eu quero, leia quem quiser! Meu livro é importante para mim, e se não for para você, é um direito seu. Dane-se. Pago minhas contas, pago para viver e estou com as minhas vacinas em dia. Cuido da minha casa, varro minha calçada, escolho os filmes que quero assistir e os livros que quero ler. Cozinho para mim mesma, lavo e passo a minha roupa.

Tenho responsabilidade sobre aquilo que eu digo, sinto e escolho expressar. Assino em baixo de tudo o que eu faço, com a minha própria cara e a minha própria letra.  Não gosta? Não acha adequado?  Não leia!

Vá te catar. O que menos me importa, é a tua opinião sobre mim.



Noite. Na cozinha, o chiado da panela de pressão e o olhar doce e confortante de minha cadela. No CD, Beatles. A taste of Honey. Eight Days a Week.

Cherinho do louro que uso para temperar o feijão. I Feel Fine...

Estou sozinha, e  de repente, enquanto escrevo, sinto como se alguém tivesse chegado e se debruçado sobre meu ombro para espiar o que escrevo. Acho que todo mundo já teve um dia essa sensação. E quando nos viramos, para ver quem é, não há ninguém. Antes, eu tinha medo; pavor! Mas agora, não tenho mais.

Escrevo em um velho caderno pautado, para não perder a prática.

Amanhã é dia de faxina, então Latifa, minha cadela, hoje tem passe livre para brincar de cachorrinha de madame dentro de casa. Mas amanhã, quando eu estiver passando o aspirador e ela sentir o cheirinho de desinfetante e cera, saberá que sua folga acabou.

Help! I need Somebody...

Fechei a porta da sala, pois os morcegos costumam entrar quando escurece.

Viro a página para escrever do outro lado, e sempre desenho, ates de virar, uma setinha no pé da página preenchida. Para quê, se o único caminho, a única alternativa após alguém ler ou escrever sobre  uma página inteira, é virá-la?

Talvez para lembrar-me de que é assim também com a vida. Páginas cheias devem ser viradas. Bem , isto foi uma metáfora.

Desligo o fogo da carne e do arroz, mas a batata doce ainda está dura, e a panela de pressão continuará chiando por mais algum tempo. Isto não foi uma metáfora; na verdade, não significa nada.

Gotta a good reason for taking the easy way out... she was a day tripper, one-way ticket, yeah!

It took me so long to find out, but I've found out.

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But I can work it out.

Arranquei a página para postar no blog.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

A MARAVILHA DE VIVER



Você nasce,
E o teu primeiro choro
Torna-se o real motivo, o principal,
Da alegria de seus pais.
Você cresce,
Aprende, caminha, avança,
Faz amigos, vai à festas,
Faz inimigos,
E ao aprender a relacionar-se,
Vence e perde muitas batalhas.

Você se apaixona,
Pela primeira, segunda, terceira vez...
Aprende a amar, decepciona-se, encanta-se,
Talvez traia, ou seja traído.
Descobre , nos membros de sua própria familila,
Seus maiores aliados
E seus piores inimigos.

Você estuda, se forma, arranja um trabalho,
E quer você goste dele ou não,
É isso o que faz para viver.
Você sai, vai ao cinema, viaja, lê,
Anda pelas ruas sozinho,
Embriagando-se nos piores momentos
E aprende a fumar,
Para depois, desaprender.

Um dia, você acha que está ficando velho demais,
E se casa, talvez tenha filhos,
Forme uma linda família,
Consiga aquela tão sonhada promoção
Que, na verdade, só trará horas extras, problemas extras,
Aborrecimentos extras...
Quem sabe, uma doença grave.
Você planta uma árvore, escreve um livro
E acha que já fez tudo.

Você questiona a vida,
Quer saber sobre a morte
(Talvez, motivado por uma recente perda)
E então, passa a ler muitos livros,
Assiste a muitas palestras e documentários,
E talvez, até entre para uma religião
Em busca de respostas para seus questionamentos,
Mas não obtém nenhuma,
A não ser, se a sua fé for maior que a sua descrença.

Você um dia, sente que a vida
É muito mais do que tem sido pra você,
E resolve dar um grito, um pulo,
Um salto quântico, e faz loucuras...
É a meia-idade que se aproxima,
E desse voo, pode restar bem pouco,
Tudo depende do tamanho da sua frustação.

Tudo isso acontece a todos,
Embora alguns tentem negar,
E nem sempre, as coisas acontecerão
Nessa ordem na qual foram apresentadas.
Um dia, meu amigo, e isso é para todos,
Até mesmo para os que negam,
Você morre.

Se for famoso, ou se tiver muitos amigos,
As pessoas farão lindas homenagens,
Chorarão muitas lágrimas,
Esquecerão de todos os seus defeitos
E você passará a ser um ser de luz perfeito
Que veio à Terra com uma grande missão.
Mas depois - e isto também é fatal
Você será esquecido.

Mas a vida pode ser maravilhosa,
Entre o primeiro e o último momentos.
Não pode?

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Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...