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segunda-feira, 25 de abril de 2022

ACEITEM-ME!


 

Foto minha, que amo, obtida na Ponte do Brooklin, N.Y, 2018


Antes eu achava que as pessoas tinham que me aceitar e aprovar a minha conduta. "Se não me aceitam," eu dizia, "que pelo menos me respeitem." Mas eu descobri uma coisa libertadora: ninguém tem a obrigação de me aceitar ou de me respeitar. E eu não preciso da aceitação ou do respeito de ninguém. Eu sou livre. Eles são livres.

Só existe um lugar no qual eu posso exigir o mínimo de respeito das pessoas, e esse lugar é a minha própria casa, o meu espaço sagrado. Aliás, a casa de cada pessoa é um espaço sagrado que todos devemos respeitar e pisar devagar, controlando o tom de voz e o entusiasmo exagerado - a não ser que o próprio dono da casa nos convide a fazer o contrário. E se eu pensar melhor, perceberei que na minha casa só entra quem eu quero; portanto, eu escolho convidar as pessoas que respeitam o meu espaço.

Fora isso, eu não preciso do respeito ou da aceitação de ninguém, porque quando impomos estas condições, acreditando que assim seremos mais livres, na verdade, nos escravizamos e escravizamos o outro. Assim como eu tenho o direito de ser como eu sou, o outro também tem. Problema dele se ele não concorda comigo; problema meu se eu não concordo com ele.

Ninguém nunca deve deixar de ser o que é, preocupado em ser ou não aceito pelos amigos/família/sociedade. Se eu estiver fazendo o que eu quero e sendo feliz sem agredir a ninguém, estarei fazendo o que é certo - azar o de quem não compreender isso. Pessoas entram e saem das nossas vidas pelos mais variados motivos, e eu deixo a minha porta de entrada sempre entreaberta, e a de saída, escancarada. E quando a gente é sincero conosco mesmos, quando somos felizes e expressamos aquilo que somos, sempre haverá quem nos ame e nos compreenda exatamente assim, e são estas pessoas as certas para mantermos em nossas vidas. 

O equilíbrio entre sermos aceitos e sermos felizes é muito frágil, pois estamos acostumados a pensar que se fizermos "a coisa certa" (aquilo que esperam de nós) seremos realmente felizes; mas esta felicidade é frágil, é de mentira. Seremos felizes quando formos livres do peso dos julgamentos alheios, que sempre existirão.




3 comentários:

  1. Bom dia de paz, querida amiga Ana!
    Muito verdadeiro sei texto e endosso suas palavras todas.
    Em minha casa, só entra quem eu desejo me relacionar com sinceridade
    Caso contrário, nem entra.
    Respeito é bom e todos gostamos.
    Tenho uma foto assim no Elevador Santa Justa em Portugal. Tiramos por lá com amigas portuguesas.
    Tenha dias da nova semana abençoados!
    😘🕊️💙

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  2. Olá Ana
    Linda reflexão. amei isso que você escreveu: "E quando a gente é sincero conosco mesmos, quando somos felizes e expressamos aquilo que somos, sempre haverá quem nos ame e nos compreenda exatamente assim, e são estas pessoas as certas para mantermos em nossas vidas." Bjs querida.

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  3. Muito bom texto Ana como seu modo de ver e viver a vida, que só se consegue depois de muito "quebrar a cara". Dizem que somos como o rio que ganha forças com as quedas e somos, desde que tenhamos sensibilidade e discernimento de captar com estas quedas.
    O homem sendo ser, único, insubstituível e transcendental tem que entender sua passagem e sua importância.
    Gostei amiga.
    Abraços.

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