Ela já era antes que eu fosse.
No corpo liso, traz carícias de chuva e limo,
Manchas de veludo verde e marrom.
Viro a cabeça e a vejo lá fora,
Altiva e imponente,
Senhora de pássaros, árvores, nuvens
E corredeiras.
Às vezes, o luar brinca de se esconder
Por trás do seu corpo volumoso,
E a água da chuva a faz resplandecer
Na paisagem noturna.
É possível amar uma montanha
Sem jamais tê-la tocado?
É possível visualizar as alturas
De passos que jamais foram dados?
Buenas, querida - super abraço!
ResponderExcluirPoesia magnífica e profunda como as lições da natureza.
ResponderExcluirAbraços fraternos!
Linda foto Ana.
ResponderExcluirAinda que nunca vá até à montanha é possível ama-la, pelo que ela lhe passa e inspira. Lá onde o olho mira e inspira. Linda sua montanha na sua gigantesca presença nos seus dias.
Um bom lindo domingo Ana.
Abraços com carinho.
"Só quem sobe à montanha toca o céu. Na terra chã ninguém se transfigura". Disse Miguel Torga.
ResponderExcluirGostei muito do seu poema.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.