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segunda-feira, 20 de maio de 2019

Objeto









Quando no meio do lixo,
Uma flor 
É um objeto
Abjeto.

O erro que te define,
Não está no chão,
Mas no teto.

Olhe em volta, 
Dê a volta,
Realinhe
Tua mira
Torta.

Pois se és
Objeto,
Que não sejas
Abjeto,
Plataforma,
Pouso livre
A todo tipo
De inseto.






10 comentários:

  1. Um bonito poema muito bem construido.
    Um abraço.
    Élys.

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  2. Ana Bailune a poesia é sempre uma expressão criativa. Aqui em poema, a expressão disso mesmo.
    bjs

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  3. Simplesmente arrasou! Quando a flor passa a ser vista como um objeto abjeto, é o início do fim. Mas tem também um possível outro sentido, a flor no meio do lixo, salvando, ou pelo menos abrandando o visual que se nos apresenta.

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  4. Menina que sabe lidar com as súditas palavras em critica e poesia numa arte bela que aplaudo. O que vale o olhar né Ana?
    Lindo amiga.
    Abraços com carinho.

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