witch lady

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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Indiferença







Um olhar sempre distante
Passando sobre as cabeças,
Além do que existe agora.

Um sentir itinerante
Que não tem pouso ou descanso
De tão triste, já nem chora.

A palavra vacilante
Arrancada da garganta
Do coração, não aflora.

Um sorrir mortificante
Uma dor dilacerante
Que não tem pressa, nem hora...

Um calar-se tão gritante,
Que quem olha, logo pensa
Que a alma foi embora...

Mas por dentro, sufocante,
O desejo por um voo
Que há muito se assenhora...







7 comentários:

  1. Ana,
    Adorável combinação entre
    imagm e versos!
    Linda poesia.
    Bjins
    CatiahoAlc. do Blog Espelhando.

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  2. Boa tarde, querida amiga Ana!
    Um poema que gosto de ler e me faz eco no 💙.
    Tive que respirar ao terminar a leitura.
    Deus a Abençoe muito!
    Bjm fraterno e carinhoso de paz e bem

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  3. Olá, Ana!

    Um poema, k se lê com um nó na garganta e umas asas no peito, brancas e lindas.

    O voo está bem próximo. Adorei a beleza e bizarria da imagem.

    Beijos e um domingo de paz.

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  4. Um belo voo da poesia Ana.
    A poesia expressa as angustias e o inquietante.
    Bela construção amiga.
    Meu abraço e boa semana.

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  5. A melancolia expressa num poema… Gostei muito.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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