Sons de cristais que brindam,
Sons de cristais que quebram:
Assim tem sido minha vida
Nos caminhos que me levam.
Sonhos e pesadelos,
Vontade de despertar
Ou de dormir para sempre
E nunca mais acordar.
Cheiro de flor e mato,
Cheiro de asfalto quente:
Eu sigo, aceitando os fatos
No meio de tanta gente.
Ora triste, ora contente,
Assim como todo mundo
Que vai procurando um rumo
Entre o raso e o profundo.
A vida e seus paradoxos. Incrivelmente bela apesar disto, ou talvez, por isto mesmo.
ResponderExcluirBeijão
Às vezes brindamos cristais, às vezes quebramos cristais, são assim nossas relações, nossa balança inconstante. nossos sentimentos, ora aqui, ora lá, ora feliz, ora não. No fim, viver é isso. Parabéns, Ana.
ResponderExcluirUm belo poema que mostra de forma muito poética o que é a vida.
ResponderExcluirTenha uma linda semana.´
Élys.
Assim se vive e assim atravessamos os abismos e os campos floridos Ana. É certo que nesta travessia sorvemos o vinho mais amargo, mas levamos nas lembranças o trago do doce que adoçou nosso dia.
ResponderExcluirUma semana bela e leve amiga.
Bju
Pelos ocasos da vida a querida poetisa segue seus sonhos pelos sons de cristais que se quebram ou que se fazem pináculos de brindes, absorvendo o que há de melhor e nos exemplando como ninguém. O seu poema "Vida" é impossível de ser lido apenas uma vez, Ana Bailune. Receba meus cumprimentos com a ternura de sempre.
ResponderExcluirOlá, Ana...a Vida age de acordo com nossa própria condição e sempre coloca nossa capacidade a prova, por isso os sonhos e pesadelos, despertar e o dormir, cheiro de flor e cheiro de asfalto, triste e contente,o raso e o profundo...feliz semana, belos dias,abraços!
ResponderExcluirAssim vamos levando, sendo levados por vezes.
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