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sábado, 19 de novembro de 2016

VIDA







Sons de cristais que brindam,
Sons de cristais que quebram:
Assim tem sido minha vida
Nos caminhos que me levam.

Sonhos e pesadelos,
Vontade de despertar
Ou de dormir para sempre
E nunca mais acordar.

Cheiro de flor e mato,
Cheiro de asfalto quente:
Eu sigo, aceitando os fatos
No meio de tanta gente.

Ora triste, ora contente,
Assim como todo mundo
Que vai procurando um rumo
Entre o raso e o profundo.



7 comentários:

  1. A vida e seus paradoxos. Incrivelmente bela apesar disto, ou talvez, por isto mesmo.

    Beijão

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  2. Às vezes brindamos cristais, às vezes quebramos cristais, são assim nossas relações, nossa balança inconstante. nossos sentimentos, ora aqui, ora lá, ora feliz, ora não. No fim, viver é isso. Parabéns, Ana.

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  3. Um belo poema que mostra de forma muito poética o que é a vida.
    Tenha uma linda semana.´
    Élys.

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  4. Assim se vive e assim atravessamos os abismos e os campos floridos Ana. É certo que nesta travessia sorvemos o vinho mais amargo, mas levamos nas lembranças o trago do doce que adoçou nosso dia.

    Uma semana bela e leve amiga.
    Bju

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  5. Pelos ocasos da vida a querida poetisa segue seus sonhos pelos sons de cristais que se quebram ou que se fazem pináculos de brindes, absorvendo o que há de melhor e nos exemplando como ninguém. O seu poema "Vida" é impossível de ser lido apenas uma vez, Ana Bailune. Receba meus cumprimentos com a ternura de sempre.

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  6. Olá, Ana...a Vida age de acordo com nossa própria condição e sempre coloca nossa capacidade a prova, por isso os sonhos e pesadelos, despertar e o dormir, cheiro de flor e cheiro de asfalto, triste e contente,o raso e o profundo...feliz semana, belos dias,abraços!

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