Eu acho que o amor
É uma briga de sentidos:
Cheiros, sabores, cores, sons
Ecoando em vários tons
Na ansiedade de um par de ouvidos.
Uns pensam que amor é só sentimento,
Volátil, feliz ou sofrível,
Um sentir que ninguém explica
Porque não cabe em ‘sim’ ou ‘não.’
Mas eu acho que amor é carne, alma e sangue,
Um pouco abaixo da loucura
Que se situa na paixão.
Depois, o fogo abranda, e ficam
Entre os gritos, silêncios e meiguices,
As brasas quentes e vermelhas
As mesmas que nos aquecerão
(Meias de lã não bastarão)
Nas noites frias da velhice.
Gosto, bastante, do poema, Ana!
ResponderExcluirGostei muito de seu poema, Ana. Belíssimos versos cantando a metamorfose da paixão, que mais tarde encontra no amor a paz das tardes suaves do outono, com suas brisas mornas. Abraços.
ResponderExcluirPedro.
Como sei disto em minha vida ... ah! se sei!
ResponderExcluirAmor é fogo que não se apaga, só se alimenta quando as almas entram em combustão.
ResponderExcluirDoces sentidos, Ana, assim é o amor em seu lindo poema! Amor é isso mesmo: carne, alma e sangue...
ResponderExcluirAmei, lindo!
Excelente domingo, abraços carinhosos
Maria Teresa
Boa Tarde, querida Ana!
ResponderExcluirFenomenal! Não bastam mesmo!
Que a cumplicidade seja uma constante na vida dos casais!
Bjm muito fraterno
Sei ter lido uma excelente poetisa, que consegue sempre se superar e idealizar poemas da magnificência que achei o presente.
ResponderExcluirBRASIL – SORRISO DE DEUS
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Sergipe e as Unidades Federativas do Brasil
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Bjs
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