Quem morre,
É como um pássaro que se lança num abismo
E nunca mais pousa.
Gosto de olhar para o céu
E pensar em voos eternos,
Asas que movem-se, abertas
Por sobre a saudade dos vivos.
Estranho, como nos tornamos
Tão próximos de quem se vai,
Pois é possível, sempre,
Olhar para cima e revê-los,
Abranger distâncias
Através dos pensamentos.
E essas águias que planam,
O que sentem?
Escutam as preces sopradas,
Ou pairam sobre as saudades
Num voo longo e solitário
Sem pousos, sem sofrimentos,
Adormecidos?
Mas há manchas no azul,
Há sombras dentro das nuvens
E um brilho diferente
No meio de cada estrela.
Acredito que estes vôos são solitários mas tb permeados de lembranças boas.
ResponderExcluirLindo isto ...
Beijão Ana
Eu gosto de olhar para o céu e imaginar tanta coisa.
ResponderExcluirbjokas =)
Gosto de olhar o céu e dar asas ao meu pensamento para que vá buscar as melhores imagens que puder e que venham emocionar o meu coração.
ResponderExcluirUm abraço.
Élys.
Olhar para os céus sempre é muito bom e traz revelações... Gosto de refletir nos voos das águias!
ResponderExcluirObrigada pelo comentário por lá...
Este olhar, esta saudade que vem do céu com lembranças de quem nos deixou e virou pássaro que habitam as noites e nossos dias. É lindo ver uma ida assim neste voo que sabemos ultimo, ameniza a dor, alivia a saudade.
ResponderExcluirEntão vamos olhar os céus como uma arvore onde pousam os que amamos e que nos deixaram ainda em asas.
Belo trabalho Ana.
Abraços com carinho.
Um olhar celeste reflexivo e sentido aliado ao pensamento que expressa saudades de quem partiu.Linda e forte inspiração.
ResponderExcluirBjs!