A dor não vai embora
Se a gente não chora
Se a gente demora
A dizer adeus...
A lágrima quente
É um mar de partir
Pra quem finalmente
Quer se despedir.
Nada vai embora
Se a dor não lateja,
Seja como for,
É preciso soltar
O que não faz mais parte,
O que quer se apagar
O que nós insistimos
Em fazer ficar.
Nada vai embora
Sem a despedida
De cabeça erguida,
Consciente, real
Porque toda história
Precisa ser lida
E se foi bem vivida,
A lembrança é o sal.
Nada vai embora
Se a gente não deixa
Se a gente se queixa
Do vão do abraço
Do corte no laço,
Mas é essencial
Depois da partida,
Um ponto final.
Ana Bailune, a gente pode não e se emocionar com a lágrima a se querer soltar pelo canto do olho. Diremos então, chorar de alegria. Por outro lado, o choro, advém do estado de alma, estado circunstâncial.
ResponderExcluirBeijos
As vezes engolimos o choro. Não podemos, mas engolimos.
ResponderExcluirO ponto final do final do poema, as vezes não vem por causa disso... Porque teimamos em não soltar essa lágrima conciliadora, e separadora de emoções. Aí ficamos guardando pensamentos e sentimentos, dos quais queremos nos desfazer, mas não desfazemos, por egoísmo, medo, angústia ou simplesmente por tê-los conosco.
Lindo poema!!!!!
BOA NOITE ANA BAILUNE, LINDAS POESIAS.
ResponderExcluirMais um belo poema, Ana !
ResponderExcluirDiz-me tanto aquilo que escreveste...
Vou destacar :
É um mar de partir
Um beijo e os desejos do melhor para ti, querida Ana.
As vezes se sangra para estancar uma dor.
ResponderExcluirBonito inspirar e construir Ana.
Bom domingo para uma bela semana.
Abraços e beijo paz amiga.
Olá, querida Ana
ResponderExcluirE como custa encerrar um fato!
Bjm natalino
ResponderExcluirAna, gostei tanto que compartilhei 2x ! rsss
Feliz 2016.