Seu amor era tão frágil,
Não resistia a um sorriso
Ou a um belo gingado...
Do inferno ao paraíso
Vivia ela, ao seu lado.
Morria de amores num dia,
E no outro, só matava.
Mas logo, ela arrefecia,
E o perdão concedia;
Liquefazia-se o fel
No brilho de um novo anel.
Nos braços dele, esquecia,
Mas à noite, o raio branco
Do luar o despertava,
E assim, ele partia
E sozinha ela acordava...
Seu amor era tão frágil,
Parecia um vento frio
Que soprava, descuidado,
Sobre as águas de um rio,
Mal deixando-o encrespado.
Era só o que ela tinha,
Ou o que pensava ter...
E sumia, a cada dia,
Tentando permanecer.
Bebia o doce veneno
Daquele amor obsceno
Que só fazia matar,
Que só fazia morrer!
Amor é algo que não comporta fragilidade!
ResponderExcluirAmor frágil é amor que faz sofrer, amor que se perde e se quebra por qualquer coisa.
ResponderExcluirbjokas =)
Não vale a pena sofrer por algo tão frágil!
ResponderExcluirLindo poema, Ana, obrigada!
Abraços carinhosos
Maria Teresa
Será que valia a pena?...
ResponderExcluirUm abraço.
Élys.
Um amor assim está definitivamente quebrado, pois não existe o outro lado. Belos versos, Ana, mas uma realidade triste para muitos. Bjs.
ResponderExcluirPoema-realidade que em breve levará a atitudes de exaustão. Porque será que o mais triste no Homem produz dos melhores poemas? Parabéns, pois, Ana
ResponderExcluirBjis