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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Batendo um Bolo





BATENDO UM BOLO

Hoje acordei com vontade de comer bolo. Não aqueles bolos maravilhosos que compramos na padaria, embalados em saquinhos plásticos e cheirando a pecado. Não; queria um bolo simples. Um bolo-família, como os da Tia Rosa.

Lembrei-me da época em que ela nos fazia suas visitas, trazendo sempre um saco de maçãs. Conversa vai, conversa vem... quatro horas da tarde. Boa hora para tomar um café. Café com bolo. Ela dizia:
"Ruth (minha mãe), pega os ingredientes que eu vou bater um bolo." E minha irmã e eu ficávamos sentadas à mesa da cozinha perto dela, enquanto nossa mãe untava a forma e batia as claras em neve à mão, pois não tínhamos batedeira. Tia Rosa colocava as gemas e o açúcar, misturava bem, formando uma farofa, depois acrescentava a manteiga, o leite, e finalmente, o trigo. Batia vigorosamente. Batia também nas nossas mãos ansiosas por enfiar o dedo na massa: "Assim desanda a massa", ela dizia, fingindo que estava zangada.

Enquanto isso, o sol de final de tarde entrava pela janela da cozinha.
Depois, ela acrescentava o fermento, as claras em neve e esquentava o forno. Derramava a massa na forma untada, picava maçãs por cima... e minha mãe preparava o café no coador de pano.

Se uma de nós abrisse a porta da cozinha, ela ralhava, dizendo: "Fecha a porta, ou o bolo embucha! Não se abre porta em cima de forno quente, menina!"

Os bolos da Tia Rosa tinham sempre uma fofura que até hoje, não consegui copiar. Hoje de manhã, tentei seguir os mesmos passos que ela, rigorosamente, mas cometi um pequeno erro, eu acho: usei a batedeira. Ao invés de maçãs, bananas. Esquentei o forno, derramei a massa na forma untada. Após dez minutos, o cheiro já começava a se espalhar pela casa. O tempo todo, parecia que ela estava de pé atrás de mim, dizendo: "As claras ainda não estão no ponto. Pique as bananas mais fininhas. Unte bem a forma."

Sempre há um pouco de ansiedade nos segundos que antecedem a retirada de uma forma de bolo do forno. Estará murcho? Graças a Deus, saiu uma cuca de bananas quase perfeita. Só seria perfeita se a Tia Rosa a tivesse feito. Coei o café (na cafeteira elétrica, filtro de papel) e comecei meu dia com uma grossa fatia de bolo.





Afazeres






AFAZERES


O dia nasce, impreterivelmente, desbancando o sono e o cansaço. Olho da janela e vejo que o quintal precisa ser varrido, e a grama, limpa. Os pássaros comeram todas as bananas, e a água dos colibris deve ser trocada.

Preparo o café, enquanto ligo o computador e checo meus e-mails. Logo depois, vou lá para fora, dar o lanchinho dos cães, o remédio, o bom dia. Carinho matinal. Tomo meu café, e nisso, chegam os pedreiros. 

Ligar para minha irmã, ver se ela está bem. Lavar a louça da preguiça noturna. Preparar o almoço, varrer a casa, fazer a cama. Roupas para passar... tudo de novo! Quanto mais as passo, mais a pilha cresce...

Bom dia ao vizinho; como ele está de saúde? Recupera-se? Sim, agora está tudo bem. Mais um dia. 

Devo limpar os armários da cozinha e espalhar neles alguns cravos, contra as formiguinhas. Não é que funciona mesmo? Coloquei dois no açucareiro, e os sucos e cafés ficam com um gostinho ao fundo... ainda bem que gosto de cravos. 

Muitos afazeres... toda uma semana deixada para trás, quando quase nada foi feito, limpo ou arrumado. Ainda preciso preparar a aula da noite. Encomendar a ração dos cães... Nossa, quanta poeira sobre a mesinha da sala! Vamos limpando!

Água. Sabão. Colocar os panos de limpeza de molho no alvejante. Sou - volto a ser - uma dona de casa. Meus tempos de heroína acabaram.



ENYA




Eithne Ní Bhraonáin, conhecida como Enya, (Gaoth Dobhair, 17 de maio de 1961) é uma catora, instrumentista e compositora irlandesa. Enya é uma transliteração aproximada de como Eithne é pronunciado na língua Irlandesa.


Começou sua carreira musical em 1980, e se juntou rapidamente à banda Clannad, de sua família, antes de sair para prosseguir com sua carreira solo. Através de seu álbum Watermark, que foi lançado em 1988, obteve reconhecimento internacional, e Enya ficou conhecida por seu som único, que foi caracterizado por camadas de voz, melodias folk, cenários sintetizados e reverberações etéreas.





Enya continuou fazendo sucesso constante durante os anos 1990 e 2000. Seu álbum de 2000, A Day Without Rain, obteve vendas recordes (mais de 15 milhões) e foi o álbum mais vendido por uma artista feminina em 2001. Enya é a artista solo que mais vende e, do país, é oficialmente a segunda maior exportadora musical, depois da banda U2. Ao todo, Enya vendeu mais de 75 milhões de discos. Seu trabalho lhe rendeu, entre outras coisas, uma indicação ao Oscar. Ela é conhecida por ter cantado em 10 línguas diferentes durante sua carreira até agora. Enya é uma das artistas femininas que mais vendeu álbuns nos Estados Unidos, com mais de 26 milhões de cópias no país. Em 2005, lançou o bem recebido disco Amarantine, cantando algumas músicas na língua Loxian, desenvolvida pelo casal Ryan.





 Em 2008, lançou o disco And Winter Came, cujos temas principais são o Natal e o Inverno. Enya é uma das musicistas mais talentosas e originais da atualidade, preferindo o sucesso musical à mera fama. Disse em uma entrevista: "Eu tenho uma vida muito privada. É muito importante para a música, eu penso que a razão porque consigo ter uma vida privada, é porque a música é maior que eu. Alguns artistas são maiores que a música".



Enya ama gatos. Em uma entrevista publicada em 1988, quando indagada sobre animais de estimação, respondeu: "Eu tenho um gato. Amo gatos, houve uma época que possuía doze. São uma grande felicidade. Eles ficam deitados ao sol e quando vêem a mim sobem em meu pescoço."

O compositor de clássico favorito de Enya é Sergei Rachmaninoff.



Os hobbies de Enya incluem assistir a filmes de romance em preto e branco, colecionar artwork (ilustrações: desenhos e fotografias que são preparados para serem incluídos em um livro ou em propaganda), ler e pintar.







Fonte: Wikepedia



A tristeza Fecha as Janelas



A tristeza fecha as janelas,
Todas elas.

Deixa no ar um som de lamento,
Causa uma dor que olha para fora
Da escuridão que está
Do lado de  dentro.

A tristeza pode não dar nenhum momento de paz,
Nenhum  momento!...

Pinta de negro as cores de um dia,
Renega tentativas
De qualquer paz, qualquer alegria,
A tristeza não perdoa,
E quando dói, é dor fremente,
Doa a quem doer...

A tristeza recolhe-se em si mesma,
Planta gavinhas no coração,
Que se agarram cada vez mais.

A tristeza não perdoa:
Faz chorar qualquer sorriso...

Mas a tristeza, quando vem,
Traz sempre consigo uma mensagem,
Que se encontra no final
De uma estrada escura, e talvez, longa,
Mas somente quem a cruza,
Sem negação, vencendo o medo,
Poderá reencontrar 
Sua alegria, e a si mesmo.





terça-feira, 16 de julho de 2013

Colagem




Ponha ali, bem à esquerda, 
Um pedacinho de azul,
Mas que seja bem clarinho,
Como o céu num final de tarde.

Deixe que a chuva caia
E espalhe pelo dia
Um cheiro de terra molhada,
Formando poças de espelhos
Para refletir o céu.

Coloque do outro lado,
Roseiras e margaridas
Flores em rosa e lilás,
E uma poltrona macia
Para eu ver o por do sol.

Lá longe, ponha eucaliptos,
Pinheiros, cedros, ipês,
Fruteiras, um jacarandá
E um salgueiro chorão
Para ser meu companheiro.

Coloque no centro de tudo,
As lembranças mais bonitas,
Aquelas, que trazem-nos vozes,
E imagens coloridas.

Escolha uma trilha sonora
Para cada movimento,
Salpique estrelas de prata,
Deixe o luar branco e redondo
Bem no centro.

Cubra tudo com beijo de vento,
E perfume de café;
Emoldure com cuidado,
Pois esta,
É a minha vida,
É...


A Morte Não é Nada - Santo Agostinho




Santo Agostinho: A morte não é nada.





A morte não é nada. 
Eu somente passei 
para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês, 
eu continuarei sendo.

Me deem o nome 
que vocês sempre me deram, 
falem comigo 
como vocês sempre fizeram.



Vocês continuam vivendo 
no mundo das criaturas, 
eu estou vivendo 
no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene 
ou triste, continuem a rir 
daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi, 
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.



A vida significa tudo 
o que ela sempre significou, 
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora 
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora 
de suas vistas?

Eu não estou longe, 
apenas estou 
do outro lado do Caminho...

Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi.


segunda-feira, 15 de julho de 2013

Partidas Sem Chegadas





Partidas Sem Chegadas


Naquele braço de rio,
Um barco tão esperado
Que nunca, jamais chegou...
E o braço fica esticado,
Desenhando no horizonte
A esperança malograda.

Tarde esquecida, noite parda,
Sem luar e sem estrelas...
Nas águas do rio, mágoas,
Sono agitado na esteira.

Naquele braço de rio
Não houve barcos ou águas
Que trouxessem algum alento,
Que lavassem tantas mágoas!...

E a distância anunciada
Pelo silêncio total
Dos barcos que se perderam
Em mil portos diferentes
Que anunciam só partidas,
Mas partidas sem chegadas...

domingo, 14 de julho de 2013

Dias






Dias



Um a um, qual gotas esparsas,
Perfume de nuvem branca
Nas asas das garças
Que passam,
Penas que caem
Até que estanque o voo.

Pétalas roxas
Caídas do vaso de violetas.
Lagarta passando, lentamente,
Corpo em ondas sinuosas
E de repente,
-Passou!

Colar de contas enfileiradas,
Como os passos calculados
De uma jornada...

-Arrebenta,
Caem as contas,
Espalham-se,
Fio pendurado
Pendendo no vazio.

Nenhum sinal,
Nenhum aviso,
A brisa soprada que ergue a pluma
Arrancada
De uma asa que há muito
Não mais existe,
Mas fica a pena
(Da asa e da vida).

sábado, 13 de julho de 2013

Na Ilha Por Vezes Habitada





Poema do Romantismo


Autor: Manuel Antônio de Almeida






Na ilha por vezes habitada


Na ilha por vezes habitada do que somos, há noites,
manhãs e madrugadas em que não precisamos de
morrer.
Então sabemos tudo do que foi e será.
O mundo aparece explicado definitivamente e entra
em nós uma grande serenidade, e dizem-se as
palavras que a significam.
Levantamos um punhado de terra e apertamo-la nas
mãos.
Com doçura.
Aí se contém toda a verdade suportável: o contorno, a
vontade e os limites.
Podemos então dizer que somos livres, com a paz e o
sorriso de quem se reconhece e viajou à roda do
mundo infatigável, porque mordeu a alma até aos
ossos dela.
Libertemos devagar a terra onde acontecem milagres
como a água, a pedra e a raiz.
Cada um de nós é por enquanto a vida.
Isso nos baste.


Manuel Antônio de Almeida





Romantismo foi um movimento artístico, político e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII  na Europa que perdurou por grande parte do século XIX. Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo e ao iluminismo e buscou um nacionalismo que viria a consolidar os estados nacionais na Europa.

Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o Romantismo toma mais tarde a forma de um movimento, e o espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundo centrada no indivíduo. Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo. Se o século XVIII foi marcado pela objetividade, pelo iluminismo e pela razão, o início do século XIX seria marcado pelo lirismo, pela subjetividade, pela emoção e pelo eu.

O termo romântico refere-se ao movimento estético ou, em um sentido mais lato, à tendência idealista ou poética de alguém que carece de sentido objetivo.

O Romantismo é a arte do sonho e fantasia. Valoriza as forças criativas do indivíduo e da imaginação popular. Opõe-se à arte equilibrada dos clássicos e baseia-se na inspiração fugaz dos momentos fortes da vida subjetiva: na fé, no sonho, na paixão, na intuição, na saudade, no sentimento da natureza e na força das lendas nacionais. 



O culto à natureza e à imaginação já havia começado com os escoceses no século XIII, quando surgiram as primeiras histórias de cavaleiros e donzelas em verso. Nessa época, as narrativas eram chamadas de romance, palavra que deriva do advérbio latino romanice, que significa "na língua de Roma".

A origem do que viria a ser conhecido como "Romantismo", no entanto, fora plantada no século XVII, quando o "espírito clássico" começaria a ser contestado na Grã Bretanha

O Romantismo surgiu na Europa em uma época em que o ambiente intelectual era de grande rebeldia. Na política, caíam sistemas de governo despóticos e surgia o liberalismo político(não confundir com o liberalismo econômico do Século XX). No campo social imperava o inconformismo. No campo artístico, o repúdio às regras. A Revolução Francesa é o clímax desse século de oposição.

Alguns autores neoclássicos já nutriam um sentimento mais tarde dito romântico antes de seu nascimento de fato, sendo assim chamados pré-românticos. Nesta classificação encaixam-se Francisco Goya e Bocage.

O Romantismo surge inicialmente naquela que futuramente seria a Alemanha e na Inglaterra. Na Alemanha, o Romantismo, teria, inclusive, fundamental importância na unificação germânica com o movimento Sturm und drang.

O Romantismo viria a se manifestar de forma bastante variada nas diferentes artes e marcaria, sobretudo, a literatura e a música (embora ele só venha a se manifestar realmente aqui mais tarde do que em outras artes). À medida que a escola foi sendo explorada, foram surgindo críticos à sua demasiada idealização da realidade. Destes críticos surgiu o movimento que daria forma ao Realismo.

No Brasil, o romantismo coincidiu com a Independência política do Brasil em 1822, com o Primeiro Reinado, com a Guerra do Paraguai e com a Campanha Abolicionista.

Fonte: Wikipedia


Quando Tudo Era Lindo







Quando Tudo Era Lindo


Será o piano tocando,
Música de fundo do meu dia?
Só sei que de repente,
Me veio uma tristeza,
Ao pensar que antes
Era tudo mais lindo...

Acordar bem cedo,
Os pais conversando na cozinha,
Sons abafados
De quem ainda estava dormindo...
Lá fora, os passarinhos,
Um galo cantando ao longe
E a certeza de que eu era querida
E estava sempre
Protegida.

Hoje, somos todos tão sozinhos!
Criamos tantos abismos,
Mas nos esquecemos das pontes.
Não criamos asas,
Há paredes demais nas casas...

Nos esquecemos de que um dia,
Secam todas as fontes
Quando abandonadas,
Quebram-se as calçadas, fazendo gretas,
Por onde a chuva escorre,
Gastando caminhos.

Deixamos, no chão,
Apenas as pegadas
De uma estrada perdida, esquecida,
Por onde não passa mais nada.

Sim, talvez seja o piano...

Mas é que hoje eu me lembrei
De tantas coisas que passaram,
De tantos rostos sorridentes,
Das histórias que contei
E das que um dia, me contaram...

Olho para fora; nuvem cinzenta sobre as casas,
Com rasgos de azul aqui e ali.
Parece que o ceú desenha uma esperança,
Como quem ensaia, numa dança,
Os passos de um ressurgir.

Acho que é o piano... talvez seja mesmo.
E agora, esse violino... 


quinta-feira, 11 de julho de 2013

Sobre Culpar os Pais






Sobre Culpar os Pais


É sempre complicado assumir a responsabilidade pelos nossos próprios erros e atrasos na vida. Quando muito jovens, alguns tendem a culpar os pais pela maioria de seus desacertos - e durante algum tempo, a psicologia vem contribuindo para que isto aconteça. Apesar de jamais desconsiderar a importância da psicologia no processo de autoconhecimento, acredito que inúmeras vezes ela tem criado rótulos que em nada o facilitam. 

Durante a infância, as impressões que vão ficando marcadas em nós podem ser muito importantes para ajudar a definir que tipo de adultos nós seremos; mas a qualquer momento, cada um deve ter a responsabilidade de escolher o próprio caminho e segui-lo sem a necessidade de culpar os pais, a escola, a sociedade ou as condições de vida pelo seu insucesso.

Vemos, muitas vezes, irmãos que foram criados sob as mesmas condições de vida (favoráveis ou não); enquanto alguns obtém sucesso e atingem seus objetivos, outros entregam-se ao exercício da lamentação e passam a responsabilizar os pais e as condições de vida por suas frustrações. Ora, se foram criados sob as mesmas condições, por que um deles atingiu o sucesso e o outro não? Não seria uma questão de esforço pessoal e dedicação?

Quando os filhos utilizam-se dos erros dos pais a fim de justificar os próprios erros, não percebem que, além de estarem sendo desrespeitosos em relação aos seres humanos que os pais são - pois sendo humano, quem não comete erros? -, na verdade, eles (os filhos) sabotam a si mesmos. Usam como desculpa para a inação o fato de que não tiveram bons exemplos a seguir; ora, exatamente por estarem conscientes deste fato, não teriam os filhos mais motivos para tentarem usar o que chamam de "a má vida dos pais" como um exemplo para melhorarem as próprias vidas?

Culpar os outros pelo seu próprio fracasso é como culpar a Deus porque choveu no dia do pic-nic. Não faz sentido. Apesar de muitas vezes, a convivência com os outros afetar as nossa vidas, somos nós quem temos a responsabilidade de fazer as nossas escolhas. E o tempo passa; se deixarmos para mais tarde, estaremos perdendo um tempo precioso! 

Ninguém vem para a vida com a intenção de errar. Todos nascemos e vivemos desejando fazer escolhas certas e sermos felizes, e acho que mesmo quando nós erramos, temos o direito de refazer o caminho, consertarmos nossos erros e seguir em frente. Acredito que uma das coisas mais tristes para um pai ou uma mãe, é quando um filho os despreza, apontando os erros que eles cometeram (e dos quais tentam poupar o filho ingrato), e escutam-no dizer em tom de condenação: "Mas quem é você para julgar-me?"

Se eu fosse a mãe, responderia:

"Eu sou sua mãe! Sou a pessoa por quem você deveria mostrar consideração e respeito, a pessoa que mais deseja a sua felicidade nesse mundo, e que jamais, em qualquer ocasião, seria capaz de agir de forma a desejar-lhe qualquer mal. Eu sou a mulher que o trouxe ao mundo, e quando eu deixá-lo, quero ter a certeza de que você será capaz de viver bem sem a minha presença, sabendo que eu o encaminhei bem na vida, e que contribuí para que você fosse uma pessoa de bem. Uma pessoa muito mais feliz e capaz do que eu mesma fui. Uma pessoa bem melhor do que eu."


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Sobre a Dedicação



DEDICAÇÃO - por Simone Castilho



Ser dedicado é um ponto fundamental para alcançar o sucesso em qualquer coisa que fazemos, mas é fácil dedicar-se quando se gosta do que se faz; quando não é assim é preciso um pouco mais de esforço pessoal e motivação.

Dedicação significa devotamento, entrega, sacrifício.. e não é isso que fazemos quando queremos atingir um objetivo? Não nos sacrificamos? Não deixamos de fazer coisas priorizando outras?

Dedicação também significa manifestação de amor, apreço, consideração... não é isso que sentimos quando queremos muito alguma coisa? Não tornamos alguns objetivos em nossa vida, aquilo que mais prezamos?





Pois é, sem dedicação não conseguimos nada, ou melhor nada que valha a pena pois tudo que é bom tem um preço para ser conquistado.

Tudo na vida para ser bom, precisa de dedicação.

No trabalho, nos relacionamentos, nos esportes, no lazer... dedicar-se com entusiasmo àquilo que se quer, que se gosta, que se tem por objetivo é o segredo para a conquista, para a vitória.


Mãos Vazias




Pra ser feliz, às vezes
É preciso uma gota
De egoísmo...

-Vês?

A dor do outro
Quando nada há
Que possa ser feito,
Queima o peito,
Cala a voz!

Ah, triste cenário,
Ver que o que deve ser feito
Não o será,

Pois falta um simples gesto
De vontade própria,
Que não cabe em minhas mãos!

E eles seguem sempre,
Ansiando pelo perfume de uma rosa
Que jamais plantaram!



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EU SÓ TENHO UMA FLOR

  Eu Só Tenho Uma Flor   Neste exato momento, Eu só tenho uma flor. Nada existe no mundo que seja meu. Nada é urgente. Não há ra...