Muitas vezes, as pessoas em quem você depositou sua confiança irão decepcioná-lo. Pessoas que você se acostumou a ver como amigas poderão traí-lo e fazer coisas que você não esperava. A maneira mais rápida de decepcionar-se com alguém - e viver se decepcionando - é esperar atitudes das pessoas, porque elas estão prontas a serem apenas aquilo que é de sua essência. Se você esperou mais, é porque não soube ler nas entrelinhas.
Viver é difícil, quando se perde os detalhes...
Exatamente por isso, há muito tempo não espero nada de ninguém, e jamais me precipito a chamar alguém de 'amigo.' Meus amigos são escolhidos com muito cuidado. Talvez por causa disso, há muito tempo não me decepciono!
E, se por um acaso, alguém tenta me ferir, eu sempre penso no porquê de eu ter atraído aquela situação para minha vida, pois sei que somos todos responsáveis pelo que entra e sai de nossas vidas. Responsabilizar outras pessoas pelo mal ou pelo bem que nos acontece é irresponsabilidade. E, assim como eu atraio certas situações, posso também repelí-las, caso sinta-me infeliz com elas. Abrir e fechar portas são atividades corriqueiras da vida. Não sou de reclamar. Não cultivo autopiedade. Não acho que eu seja uma pobre vítima a quem alguém possa estar ferindo sem nenhuma razão, e nem me vejo como estando indefesa diante das situações que a vida apresenta.
Se alguém me desagrada, tenho algumas alternativas:
-Responder à altura. O que faço, quando acho que vale à pena. Principalmente se eu estiver indo em defesa de alguém que amo, e que foi, inadivertidamente, atingido pela sujeira que me jogaram.
-Ignorar. Isso eu faço quando nem vale a pena o aborrecimento. Ou então, dependerá de meu senso de humor no momento...
-Conversar e tentar resolver a situação - quando a pessoa em questão for muito importante para mim.
Viver é estar exposto. É ser alvo. Viver não é para os frágeis. Todos nós, um belo dia, teremos que cruzar pântanos. É quase impossível passar por um sem ser respingado pela lama que lá está. Mesmo assim, prefiro cruzar meus pântanos a estagnar à beira da floresta, lamentando-me pela lama do caminho. Deixo esta tarefa para os fracos e os covardes.
Quantas vezes ocupamos nossas mentes com coisas absolutamente sem importância? Eu mesma consigo pensar em várias ocasiões nas quais fiz isto! Às vezes, nós perdemos a proporção das coisas, tão inseridos que estamos no materialismo, nas preocupações egoicas a respeito do que vão pensar de nós e nas coisas que , erroneamente, achamos imprescindíveis em nossas vidas.
Acho que os acontecimentos ruins, aqueles que chamamos de tragédias, nos advém justamente para nos devolver o nosso senso de proporção e nos ajudar a qualificar o que realmente tem importância na vida. Pena que muitas vezes, não percebemos isto, não aprendemos a lição, e logo após superarmos a fase ruim, continuamos dando murros em pontas de facas e nos machucando com coisas sem importância real.
Mas quando aprendemos com as tragédias da vida, temos uma visão mais ampla do que ela significa, do que é e do que não é importante. Eu aprendi algumas coisas, embora o aprender não esteja jamais concluído, e haja sempre recaídas, momentos nos quais nos esquecemos temporariamente das nossas lições. Mas a vida trata de nos refrescar a memória! Algumas das coisas que aprendi:
-O que realmente importa, não é apenas o reconhecimento daquilo que fazemos, mas sim o prazer que temos no momento em que nos entregamos a algo que adoramos fazer. O reconhecimento pode vir ou não; se ele chegar, será a coroação de nossos êxitos, mas se não chegar, importa o quanto sentimos prazer, nos divertimos e aprendemos.
-O ônibus atrasado, o carro que quebra, o motorista que nos ultrapassa, a nota baixa em um teste para o qual estudamos, o vizinho chato... o que eles realmente significam? Qual será o peso deles em nossas vidas daqui a, digamos, um ano, cinco anos? Então, por que nos aborrecemos tanto?
-A coisa mais importante para alguém que sofre, é ter uma mão para segurar. Não interessam as palavras, eles não querem ouvir alguém dizer que tudo vai melhorar, que Deus quis assim, ou que as coisas pelas quais passam são consequências de seus atos. Eles só precisam de uma mão para segurar, um abraço, um olhar.
-Somos capazes de passar por coisas terríveis! Pense na coisa que você acha mais terrível: a morte de alguém que você ama, a perda financeira, uma doença grave, o abandono, a traição, o desemprego, uma tragédia. Saiba que sempre que você vê alguém passar por algo assim e pensa: "Como ele é forte! Eu jamais poderia superar algo assim," é porque você subestima a sua força. Você é capaz de superar até mesmo coisas bem piores! Basta estar vivendo aquilo, passando por aquilo.
Somos bem maiores do que pensamos que somos, e ao mesmo tempo, somos bem menores do que pensamos que somos, tudo depende da ocasião. Mas uma coisa é certa: somos todos mais ou menos do mesmo tamanho. A variação de proporção que vemos entre as pessoas, está nas atitudes que elas escolhem tomar, e elas tomam certas atitudes porque não estão cientes do quanto elas poderiam ser melhores. Mas até isto vem com o tempo e com a vivência.
Por volta das onze da noite, já bastante sonolenta, após passear com a Latifa, decidi ir dormir. Levanto-me do sofá e, ao olhar casualmente pela janela, me surpreendo com o brilho amarelado de alguma coisa por trás das folhas das árvores. Penso: "Será um OVNI?"
Era a lua. Parecia uma boca sorridente e brilhante. Estava grande no céu, e um fiapo de nuvem dava a ela um tom caramelo. Coisa mais linda! A vida é tão linda, a natureza, o céu... zilhões de estrelinhas brilhando de tão limpinhas na atmosfera lavada pela chuva que acabara de cair.
Sonolenta, senti-me tão tranquila... há um motivo para cada coisa que nos acontece na vida, o acaso não existe. Talvez seja meu tempo de diminuir um pouco o rítimo e ficar em stand by. Ontem, ao olhar a lua que me sorria, tomei aquele sorriso lunar como se fosse uma mensagem, de que vai ficar tudo bem. A lua e suas fases... tempo de estar escura. Tempo de estar brilhante. Fases e ciclos.
A vida é um espetáculo maravilhoso, muitas vezes, sem aplausos e sem expectadores.
Com tantas catástrofes naturais
acontecendo, existem alguns termos, como atividades solares e inversão polar,
que ficamos confusos e inseguros. Algumas pessoas consideram estes fenômenos
perfeitamente normais, e outras, até os ignoram, dizendo que eles sempre
estiveram aí, e que a mídia é responsável por sua ampla divulgação, o que dá a
impressão de que somente agora eles passaram a acontecer.
Como gosto de ficar sabendo do que
está acontecendo á minha volta – principalmente quando também diz respeito a
mim, resolvi pesquisar um pouquinho.
Não sou cientista e nem tenho
conhecimentos sobre astronomia ou geologia, mas o que eu consegui entender no
meio dessa parafernália de termos científicos, eu passo aqui.
Acho que existe uma forte conexão
entre o planeta e seus habitantes, e ignorar os últimos acontecimentos é ignorar
a própria história. Temos que prestar atenção, e mesmo que não possamos fazer
mais nada para interferir – afinal, isso tudo nada tem a ver com poluição ou
desmatamento, mas com atividades que são cíclicas – se a gente morrer, é melhor
sabermos do que estaremos morrendo, não acham?
Eis o que aprendi sobre um
possível cataclisma e suas possíveis causas:
-Atividades solares – As manchas
solares podem interferir em várias coisas no nosso planeta, entre elas, na
comunicação, navegação e abastecimento elétrico. Coincidentemente, nós estamos
em uma época de atividade solar máxima. Se a coisa piorar ainda mais, estaremos
propensos a doenças como o câncer, devido às radiações emitidas pelo sol. Uma
radiação muito forte pode fazer enormes buracos na já prejudicada camada de
ozônio, deixando-nos ainda mais vulneráveis. Redes elétricas inteiras poderiam
derreter, deixando o mundo às escuras. Além disso, fios telefônicos, antenas e
satélites também virariam purê.
-Vulcões – Bem, acho que até os
mais leigos, como eu, tem uma idéia do que é um vulcão, e do que acontece quando
há uma erupção. Mas eu escolhi um vulcão em especial, um vulcãozinho de nada,
para servir de exemplo: O Supervulcão de Yellowstone, nos Estados Unidos. Esta
gracinha tem uma cratera que mede 90 kilômetros de extensão, e se ele entrar em
erupção, a atividade poderia durar semanas. As conseqüências seriam
planetárias, devido à extensão do vulcão, e os efeitos poderiam persistir por
meses ou anos! Quais seriam os efeitos? Além da grande quantidade de lava, uma
emissão de gases venenosos e cinzas, que encobririam a luz do sol, deixando o
planeta às escuras e sufocando o que estivesse pela frente. A boa notícia é que
isso só aconteceria se o vulcão de Yellowstone explodisse. A má notícia, é que
ele já pode estar nos estágios iniciais de erupção, segundo vários artigos que
li.
-Terremotos – Bem, acho que vou
pular esta parte, pois todos já estão muito bem informados sobre suas
consequências, como as tsunamis, mudanças no eixo da terra... e tem havido
muitos terremotos de grandes proporções ultimamente.
- Inversão polar – Um grande
terremoto, ou uma erupção vulcânica de grandes proporções, poderia causar uma
inversão polar; as consequências seriam:
-Animais migratórios, como
pássaros, peixes e baleias, tomariam o rumo errado, e espécies inteiras seriam
dizimadas.
-Satélites
seriam queimados pela radiação solar, pois o campo magnético da terra ficaria
vulnerável e os buracos na camada de ozônio aumentariam
consideravelmente.
-Haveria mais terremotos e mais
tsunamis...
-Grande
parte da população do planeta – pessoas, plantas e animais – seria destruída, e
quem sobrevivesse, preferiria não ter sobrevivido.
-Com o enfraquecimento do campo
magnético da terra, a radiação solar causaria câncer e destruiria colheitas:
doença e fome!
E como
aconteceria a inversão polar? Pelo que eu entendi, seria assim: A terra pararia
de girar por dois ou três dias, o que os cientistas chamam de ponto zero.
Depois, ela começaria a girar de novo, mas para o outro lado. O tempo se
aceleraria em função da freqüência vibratória do planeta, e o dia passaria a ter
16 horas, ao invés das 24 que conhecemos. Isso poderia ser causado por alguma
mega atividade vulcânica ou terremoto.
Todos sabemos que existem usinas
nucleares espalhadas pelo mundo todo, e logicamente, haveria um imenso acidente
nuclear se alguma destas coisas acontecessem. Sem falar em bactérias e vírus
que são cultivados em laboratórios hoje em dia, e armas químicas, que ficariam
passeando soltinhas por aí, na água e na comida que restassem e no
ar.
Alguns
acreditam que os efeitos desta iminente inversão já se fazem sentir, em forma de
insônias, dores de cabeça, cansaço, dores e problemas ósseos e de coluna,
pesadelos, gripes e depressão. Todo mundo sabe que o magnetismo do planeta afeta
não somente as marés, mas todos os seus habitantes, já que grande parte de nosso
organismo é composto de água.
Bem, sou leiga, como noventa e
nove por cento de vocês, portanto, perdoem-me se falei alguma besteira. Mas
todas estas ‘besteiras’ são frutos de pesquisa. Nem vou citar as minhas fontes,
porque qualquer um que deseje saber mais, pode consultar a imensa literatura
disponível sobre o assunto. Não inventei nada disso, é tudo um pequeno – ínfimo
– trabalho de pesquisa. E olha que levou apenas uma hora e
pouquinho!
Está vendo essa rosa aí da foto? Linda, não é? Ela está plantada nos fundos do meu jardim. Percebeu a cor esverdeada em suas pétalas? Pois é... ela é uma rosa estranha...
Fica em um local onde recebe sol e luz durante quase todo o dia. Nós a adubamos e podamos conforme o necessário. Recebe regas regulares, não deixamos que seja enfestada por pragas e sempre afofoamos a terra à sua volta, para que suas raízes possam respirar adequadamente.
Nós a compramos de um rapaz que estava vendendo mudas na beira da estrada. Nós a escolhemos devido a sua cor delicada, e sua beleza rara. Ela está plantada em nosso jardim há pelo menos quatro anos. Flore com frequência, mas sua floração é no mínimo curiosa.
Um botão desta roseira demora cerca de dois meses para começar a abrir-se. Começa a fazê-lo bem devagar. A maioria acaba secando ainda em botão, sem florescer, mas quando florescem, as rosas duram cerca de um mês abertas. É incrível, eu nunca vi uma roseira assim! Dá vontade de levá-la em algum desses programas de televisão, pois ela é um fenômeno.
Mas apesar de muito belas, as rosas tem as pétalas endurecidas, e quase não exalam perfume. Parece que tem medo de florescer. Enquanto a roseira vermelha dá suas flores sem nenhum medo, assumindo sua efemeridade, a rosa-chá (essa aí da foto) parece querer 'economizar' o seu desabrochar. É certo que, enquanto a rosa vermelha dura no máximo uma semana, a rosa-chá leva mais de um mês para despetalar. Mas, quando nos aproximamos, é o perfume da rosa vermelha que enche o ar à nossa volta. É a rosa vermelha que se abre completamente, e depois desprende suas pétalas uma a uma, espalhando-as ao vento. Dá gosto vê-la abrindo-se e entregando-se ao sol, e o aveludado macio e delicado de suas pétalas. Mas a rosa-chá, tão bela, tem sempre as pétalas secas e mumificadas.
Acho que ela não conhece a sua capacidade de ser rosa. Tem tanta beleza quanto qualquer flor, mas é uma rosa triste. Tem medo de se doar. Tem medo de que, ao exalar seu perfume, ela possa perdê-lo. Não compreende que doar perfume é a missão das rosas.
Quando ela finalmente se desfolha, suas pétalas pesadas, sêcas e esverdeadas ficam logo abaixo dela, secando ao sol. Nem mesmo ao vento ela as cede! Logo se nota que as pétalas caídas estão ficando, aos poucos, cobertas de môfo, e se mumificando.
Ah, rosa-chá, se você ao menos tivesse consciência de sua capacidade de florescer, e pudesse compartilhar seu perfume, como as outras rosas! Se parasse de enrodilhar suas pétalas em torno de si mesma, e as deixasse livres, ao sol, para que adquirissem seu toque natural aveludado e seu perfume delicioso!
Do que você tem medo, rosa-chá? Abra-se, e seja uma boa rosa, mesmo que efêmera! Assim, a roseira na qual você brota poderá encher-se de rosas, todas breves e perfumadas, mas todas, absolutamente todas, absolutamente rosas!
SR YAMAMUTE, SENHOR MARCELO PRAGA E OLGUINHA COSTA VISITAM ANAVAGALUME NA GOOGLELÂNDIA
Alguns dias após o exílio de Anavagalume, que pediu asilo político na Googlelândia, o senhor Yamamute e o senhor Marcelo Praga decidem visitá-la. Com medo de levarem uma mordida virtual da cadelinha Latifa, a Rottweiler mansinha de Anavagalume, os dois convidam Olguinha Costa a Princesa dos Mares, amicíssima de Yemanjá, para ir com eles, na esperança de que ela entre primeiro e leve uma mordida no lugar deles, se a Latifa estiver por lá.
Assim, os três encaminham-se para a Googlelândia, a nova Terra Encantada de Anavagalume. Assim que eles chegam, Anavagalume vem recebê-los com muito bom humor, vestindo uma esvoaçante túnica branca.
‘Olá, meus três amiguinhos! Sejam bem-vindas à nova Terra Encantada de Anavagalume!”
Dizendo isso, ela os conduz pelos jardins. Olguinha Costa se espanta:
“Noooossssaaaaaa! Quantas margaridas!”
Anavagalume explica:
“Aquela maior e mais bonita ali no canto, é a Anita De Cambuim!”
Os senhores Marcelo Praga e Yamamute ficam literalmente encantados com a quantidade de borboletas multicoloridas de todos os tamanhos e modelos que voam por ali, pousando em seus ombros, cabeças, braços e orelhas. Senhor Yamamute logo se lembra de sacar sua câmera fotográfica, comprada de uns amigos que fez na sua visita à Cidade Imperial. A câmera estava quebrada, mas ele mandou consertar, e agora conseguia tirar suas fotos. Começa a clicar furiosamente, fotografando todas as borboletas, que posam para ele fazendo poses de top models.
Enquanto isso, o senhor Marcelo Praga olha em volta, com medo que Latifa apareça de repente.
A tarde está linda, e os quatro sentam-se no bucólico e florido jardim da Googlelândia para uma deliciosa xícara de chá que Anavagalume serve para eles. Senhor Yamamute logo indaga:
“Tem cerveja não?”
E o senhor Marcelo Praga:
“Tem churrasquinho de frango não?”
E olguinha:
“Tem peixe na brasa não?”
E Anavagalume:
“Vocês vieram aqui para comer ou para me ver?!” E serve a eles seus deliciosos biscoitos naturais orgânicos de gergelim sem açúcar.
Neste meio-tempo, chega Latifa, fazendo festa em todo mundo. Os três se surpreendem, pois não esperavam que ela fosse tão mansinha. O único problema, é que ela tinha saboreado umas batatas doces no almoço, e soltava , de vez em quando, alguns gases desagradáveis ao olfato.
De repente, Marcelo Praga grita, apontando para o céu:
“Vejam! Uma imensa borboleta preta e canela!”
E Olguinha diz:
“Noooosssssaaaa! Que liiiiiinnnnddaaaa!”
Mas o senhor Yamamute, que enxergava melhor do que todos eles juntos, desmente:
“Barbuleta que nada! Aquilo é um cão Rottweiler voador!”
E Anavagalume explica:
“Calma, gente, é só o Aleph, que veio me visitar do Paraíso Canino!”
E todos saem correndo e gritando, pois tem medo de fantasmas. A muito custo, anavagalume consegue acalmá-los, enquanto Aleph e Latifa se afastam discretamente.
A fim de deixá-los mais relaxados, Anavagalume estala os dedos e uma música das Enya começa a tocar.
“É, gente, isso aqui tá muito bom, mas eu tenho uma pilha de roupas para passar, e já que não fiquei rica, preciso preparar minhas aulas e arrumar a casa. Alguém quer me ajudar?”
E os três respondem, olhando seus relógios de pulso:
“É... mas a gente tem que ir andando...” E se levantam.
Anavagalume os encaminha até o portão, mas antes de saírem o senhor Yamamute sugere:
“Anavagalume, a senhora não quer voltar com a gente não?”
E ela responde: “Quem sabe, quando as férias acabarem e as coisas melhorarem por lá?...”