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domingo, 10 de fevereiro de 2013

Ajuda




Para sermos ajudados, é preciso que valorizemos a ajuda que recebemos. Ninguém consegue motivar outra pessoa por tempo indeterminado, se toda motivação e carinho recebidos por esta pessoa são jogados no bueiro, e se por escolha própria, ela decide permanecer inatingível.

 Ninguém pode, simplesmente, jogar-se nos braços de alguém e achar que encontrou a salvação de si mesmo. A ajuda de que necessitamos precisa estar também dentro de nós mesmos. Não existe alguém que irá, contra a nossa vontade, tirar-nos do fundo do poço onde nos jogamos se nem sequer estendemos a mão!

Sem fé, nada acontece; nem mesmo se o mundo inteiro decidir se mobilizar a fim de ajudar alguém, se esta pessoa não tiver fé na ajuda que recebe, e não colocar-se em posição receptiva, de nada adiantará. E quem tenta ajudar, sente-se em uma posição na qual suas energias estão sendo sugadas e desperdiçadas.

E todo esforço repetitivo que não obtém resultados, um dia cansa a musculatura.

Teu Pai







Teu pai é um estranho,
Pequeno Arlequim,
Deixou-te em mim
E foi-se embora
Na alva manhã
De quarta feira.

Não nos conhecemos,
Só nos vimos
Naquela vez,
E o rosto dele
Sob uma máscara
 Que encobria
Outra máscara,
Se desfez.

Teu pai é a noite,
Uma folia,
Fomos um encontro
De cigarro  e isqueiro,
No qual a breve chama
Consumiu o fumo
E apagou-se, 
Sem deixar cheiros.

Teu pai é um nome
Que eu não conheço,
Portanto, esqueça-o,
Pobre Arlequim,
O que te importa,
O que te resta,
É essa face
Que nasceu de mim.

*

Os Gatos- Charles Baudelaire





Os amantes febris, os sábios solitários
Amam de modo igual, na idade da razão,
Este orgulho da casa, os fortes gatos da mansão,
Pois, bem como eles, são frios e sedentários.

Amigos da volúpia e amigos da ciência,
Buscam a calma e o horror das trevas mais cruéis;
O Érebo tê-los-ia por seus fatais corcéis
Se pudessem mudar orgulho em obediência.

Adotam ao sonhar as nobres atitudes
De enorme esfinge a olhar além das solitudes,
A adormecer num sonho e que jamais termina;

Os seus fecundos rins tem mágicas cintilas,
E partículas de ouro, como areia fina,
Estrelam vagamente as místicas pupilas.

*

Charles Baudelaire, em As Flores do Mal




sábado, 9 de fevereiro de 2013

O Espelho da Lua




"Talvez a pior forma de fazer justiça: dar igual aos diferentes."




"A floresta é um lugar sagrado para os índios mas eles sabem que o sagrado está dentro de nós, e não fora. Para os Cristãos, a Igreja é um lugar sagrado e a hóstia um alimento sagrado- mas uma pessoa pode frequentar a Igreja, comungar com regularidade e não chegar nunca a um acordo consigo mesma.
Portanto, não importa se você aprende na floresta ou na Igreja. Se bebe chá sagrado ou toma hóstia sagrada. Se reverencia um pajé ou um rabino. E importa, menos ainda, praticar com perfeição um ritual.
As coisas que realmente importam não são coisas."



"Na floresta  a verdade é a natureza; às vezes é boa, às vezes é cruel, mas nunca nos engana.  O outro lado da verdade é a hipocrisia. Quem sabe que é um ser da natureza aceita  que pode ser bom e mau-mas não é hipócrita. E quem não é hipócrita olha para a verdade como ela deve ser vista: nua."




"As lições mais simples sã as mais difíceis de entender."




"Destino é escolha dom coração. O que viemos fazer neste mundo chama por nós desde crianças. Nosso destino é aquilo que sempre quisemos ser."




"Deus está em toda parte. Por isso é tão difícil saber onde Ele está."




"O que é nosso, a vida e o tempo não levam, ninguém  precisa se agarrar a nada. Se  a gente perde o que não é nosso um dia encontra: tão simples. Se perde para sempre é porque não era nosso. O que é nosso espera até o fim da vida e o fim do tempo."




"Toda força precisa do seu oposto para funcionar de maneira harmoniosa, qualquer energia pura é destrutiva; observe a Natureza. Aliás, quando não souber ao certo como proceder, observe a Natureza:  é o conselho de todos os colégios de magia."




"Toda grande história termina rápido. Com obstáculos intransponíveis, lágrimas no espectador e uma lembrança eterna no coração dos protagonistas. Toda grande história de amor é vivida na memória, mas não na realidade...................no entanto, todos nós conhecemos uniões que são compensadoras: o homem boêmio e gastador que se junta à mulher sensata e econômica , e a vida começa a dar certo. A mulher tímida que casa com o homem competitivo e vivem juntos por muitos, e vai por aí afora. Os 'casamentos' que resistem ao tempo são a unidade de almas opostas, não de almas gêmeas."




Do livro "O Espelho da Lua - Experiências de espiritualidade e xamanismo na Floresta Amazônica" de Maria Helena Nóvoa



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Versos ao Longo do Caminho - por Lu Narbot






Viagem

Há a tristeza
Se condensando
em mim
pela gota de chuva
pelo asfalto molhado.
Porque sou sozinha
neste momento apenas,
há a tristeza.
Diluo a tristeza
no pranto silencioso
e a volta
é a alegria
se condensando
em mim
pela gota de chuva
pelo asfalto molhado.





Urgências IV

É preciso
que eu seja
a minha própria voz
cantando as lutas.
É preciso
que eu seja
o meu próprio olhar
chorando as mágoas.
É preciso 
que eu seja
eu mesma
e o sofrimento da injustiça me pertença.





Confissão II

Quantas vezes
plasmei a tristeza
falsamente viva
em meu olhar egoísta.

Quantas vezes
esqueci da tristeza
verdadeiramente viva
em outros seres sozinhos.

Quantas vezes
só existi em mim
e esqueci de envergonhar-me.




Até as Pedras me Falam

Nos caminhos que palmilho
até as pedras me falam;
contam-me histórias tristes
de outros que aqui passaram
-e choraram;
falam também de crianças
que sobre elas brincaram
-estas riram;
uma moça passou chorando
outra nem sequer sorriu;
um homem andava apressado,
um velho arrastava os pés.
Foram tantas histórias
várias, de gente
-diferente
que pisou o mesmo chão.

Nos caminhos que palmilho
até as pedras falam.





Poemas do livro "Versos ao Longo do Caminho," de Lu narbot

Lu Narbot nasceu em São Paulo a 11 de dezembro de 1944. É formada em medicina pela Unicamp. Escreve versos como amadora, desde a adolescência. Tem uma página no Recanto das Letras.

Caindo Fora da Folia





Ligo a TV esta manhã, e deparo com um repórter entrevistando várias pessoas num baile de carnaval, em um clube local. Ele faz a todos a mesma pergunta: "Como está o Baile do * aqui em Petrópolis?" As respostas variam entre: "Show de bola!"  "Tudo de bom!" "Melhor impossível!" e "Bom demais." Tudo isto - perguntas e respostas - gritado a plenos pulmões, com uma música infernal ao fundo.

Mudo de canal. Mostram uma festa de rua em um outro estado, onde perguntas semelhantes são feitas e respostas semelhantes são dadas. Tudo também gritado a plenos pulmões ao som de uma banda infernal. Montes de gente gritando e pulando diante da câmera, alguns, visivelmente bêbados.

Eu odeio carnaval.

Se a gente não tem TV à cabo, estará sujeito a este tipo de programação durante, pelo menos, duas semanas - porque depois que o carnaval termina, tem a transmissão das apurações e dos resultados dos concursos, o desfile das campeãs, a cremação das tristezas... para minha tristeza. Graças a Deus, inventaram os canais de filmes. E este ano, não teremos carnaval de rua em Petrópolis, pois o prefeito destinou a renda do carnaval à saúde. Grande notícia, pois a saúde anda terminal por aqui.

Lembro-me de quando eu era adolescente, e saíamos fantasiados para a avenida. Era divertido! Um grupo grande de pessoas, muita vontade de se divertir, e nenhuma bebida alcoólica. Hoje, diversão tem outra cara. Uma cara que não gosto de ver. E acho que também ultrapassei aquela época. Nem consigo imaginar-me em um local como aquele que acabo de ver na TV, onde um monte de gente se acotovela no meio de um salão, suando, pulando, ao som de música berrante, a maioria, tão bêbada que nem sabe o que está fazendo. Bem, cada um tem seu conceito sobre divertir-se, e eu mesma já gostei desse tipo de coisa.

Estou ficando velha mesmo.

De qualquer forma, meu conceito sobre diversão mudou bastante. Não sei se isso acontece à maioria das pessoas, ou só às mais chatas. Para mim, hoje, divertir-se significa passear, viajar, ler um bom livro, ouvir música, conversar num grupo pequeno de pessoas, tomar um vinhozinho, escrever. Eu não aguento multidões. Não suporto calorão, música berrante e gente caindo de bêbada.

Mas o carnaval é uma fase, e como toda fase, acabará passando... resistirei corajosamente!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Sabedoria Árabe - Parte II





"Um punhado de sorte vale mais do que seis carregamentos de ciência."




"Quem dá de presente uma cabeça de cebola, receberá em troca uma cabeça de alho."






"O homem inteligente não é aquele que tem muitos ardis para sair de uma situação difícil. É antes, aquele que usa de estratagemas para não cair nessa situação."






"Assim como um vaso não serve para nada se não retém o líquido nele posto, assim nada há a esperar de um homem que não guarda os segredos que lhe são confiados."






"Contra o destino, não adianta cautela."






Alexandre Magno perguntou a Aristóteles: "Do que os reis precisam mais: da coragem ou da justiça?"
Respondeu Aristóteles: "O rei que possuir a justiça não precisará da coragem."  -  Al-Ghazzali




Emprestei-te um Livro



Emprestei-te um Livro
Emprestei-te um livro e não me foi devolvido.
Não quisera ver que te instruis roubando.
Por que tens encarcerado meu livro
Há tão longo tempo?
Emprestei-to crendo que o libertarias em tempo.
Chegam até mim seus gemidos
E lamentações:
"Salva-me, senhor,
Das mãos de um usurpador!"
Ó tu, que me pedes um livro emprestado,
Ignoras que isto é uma ignomínia?
Meu livro, no mundo, é meu único amado,
E um ser tão querido não se empresta jamais. (autor desconhecido)



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

APETITE







Apetite


Tinha uma fome insaciável,
Passava tardes entre banquetes
A língua lânguida deslizando
Por sobre os cones de mil sorvetes.

Tinha uma fome tão perigosa!
Enchia a boca de mil mordidas
E mastigava tudo, ruidosa
E engolia frementemente.

Tinha uma fome de muitas eras,
Prendia tudo entre lábios e dentes,
E escorriam de sua boca
Todos os sumos das frutas quentes.

Tinha uma fome que não passava,
E mergulhava em potes de mel
Cremes, champanhes, e muitos doces
Mas sua fome só aumentava!...

Tinha uma fome de pratos cheios,
De camas quentes, lençóis de seda,
E ela servia-se sobre uma mesa
Para senhores de fino gosto.

Tinha uma fome de fazer gosto,
E devorava, com muito gosto
Tudo o que via e que tinha gosto
Com tal prazer, e com tanto gosto,

Que sua mesa era sempre farta,
E suas ancas, sempre tão cheias!...
Deliciosas, todas as ceias,
Mais quente o sangue de suas veias!


*

Entre o Céu e a Terra - Jacó Filho (sonetos)



Enquanto Respirar

Dos propósitos da vida, vou descobrir
Se existe algum que não seja essencial.
Tudo me surpreende, no canto matinal,
Em meio à natureza que me faço ouvir.

Enquanto respirar, vou ler céus e terra.
Aproveitar cada hora, e saldo de saúde.
Partir crente de ter feito tudo que pude.
Agradecer pelos atos, que agir pudera.

Darei valor à verdade de Deus nascida,
Que suporta sua luz em todo esplendor,
E nos leva à justiça do mundo superior.

Fugir da cegueira, que a tantos castiga,
Será minha meta, e cumprirei no rigor,
Que o Cristo modelo, na Bíblia, deixou.





Lágrimas de Fogo

Antes do tempo, morreu o meu passado.
Sei que se foi, mas é a base do presente.
Lágrimas de fogo limparam o indigente,
Que perdeu valores, d'antes angariados.

Todo meu empenho a favor do próximo,
Foi por este, categoricamente degradado.
Resumindo a dinheiro, o tempo e legado.
E forçadas renúncias, em delírio próprio.

Lutar pela união da família a todo custo,
Renderam-me intrigas, além do prejuízo.
Ninguém me pediu, mas julguei preciso.

Alguns reconheceram que seria mais justo,
Se ficássemos unidos, como eu valorizo.
Mas cada qual, quer  seu próprio paraíso.




Sonetos do livro 'Entre o Céu e a Terra, de Jacó Filho

Jacó Filho tem uma -linda - página no Recanto das Letras.



Um Cristal e Vários Arco-íris







Um dia, perto de seu aniversário, eu perguntei: “Mãe, o que você gostaria de ganhar?” Ela nem pensou muito, e respondeu logo: “Quero um cristal. Um pingente de cristal!”

Lembrei-me de um conjunto de colares de cristal que ela tinha, e que guardava há mais de cinquenta anos, e que tinham sido presente de casamento de seu pai, meu avô. Ela ainda os usava em ocasiões especiais. Hoje, um deles está comigo.

“Mas você já tem colar de cristal; para que mais?”

“Não, eu tenho colar de cristal, mas pingente, não tenho.”

Saí pela rua procurando pingentes de cristal. Acabei achando um, depois de muito procurar, em uma loja de produtos naturais. Vinha com uma correntinha banhada à ouro, e tinha formato de gota, sendo todo lapidado. Era bonito, embora fosse um pouco grande para o meu gosto, mas minha mãe gostava de coisas mais ‘exageradas.’

Há alguns dias, enquanto olhávamos as coisas dela – foi tão difícil entrar naquele quarto -, encontrei o pingente, e como todo mundo concordasse, trouxe-o para minha casa. Acabei por pendurá-lo na janela de minha sala de aula, pois como eu já disse, não gosto de joias e bijuterias grandes.

Quando abro as cortinas hoje pela manhã, bem cedo, vejo que uma família de pequenos arco-íris projetava-se nas paredes azuis da minha salinha de aula. Havia também algumas bolinhas de luz colorida no chão, dançando ao sabor do vento. Tudo era cor, luz e movimento! Achei que esta foi uma das formas mais felizes para eu lembrar-me de minha mãe.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Sei






Sei que ando bem longe,
Distante de tudo,
Os olhos nos rostos, 
Mas vendo outros mundos,
Sei que estou por aqui,
Mas sempre adiante,
Perdida no tempo,
Me perco  no instante.


Sei que às vezes não escuto
Se solicitada,
Por vezes, me calo,
Pensando no nada...
O passo estancado,
A vida parada,
Um olho entreaberto
E o outro, fechado.



Perdoa-me o tempo
Em que perco tempo,
Perdoa-me o toque
Às vezes vazio,
Sei que ando tão longe,
Mas nunca te esqueço,
É que ando pensando,
Me olhando do avesso...


*

Simplesmente...





Vê, sente,
Que a vida é só a vida,
Que nela navegas, simplesmente,
E nem é preciso
Que tentes,
Basta que existas...

Colha mais flores,
Passe dançando
Pelas avenidas,
Esqueça as dores sentidas,
Pois a vida,
É só a vida!

Não seja lógico,
Esqueça o relógio,
Deixa-te ser 
O que for preciso,
Conforme o momento,
Entrega-te às mãos do tempo,
E ele te molda,
Te solda,
Prende e afrouxa!

Simplesmente não tentes,
Vá e faça,
Perca o medo,
Acolha a graça!
Confie na vida,
Tenha fé
No que ela trará
E mesmo errando,
Acertarás...

Pois o ruim, é não tentar,
Não se soltar,
Valorizar o medo,
Temer o segredo,
Estancar!
Quando a  vida
Nada exige de ninguém,
E o que convém,
É confiar, é ser, é aceitar,
Agradecer por tudo
E amar!


*


"Deixa a vida me levar, vida leva eu..." - Zeca Pagodinho




O Poder do Silêncio




Trechos do livro "O Poder do Silêncio," de Eckhart Tolle



"O silêncio ajuda, mas você não precisa dele para encontrar a calma. Mesmo se houver barulho por perto, você pode perceber a calma por baixo do ruído, do espaço em que surge o ruído. Esse é o espaço interior da percepção pura, da própria consciência."





"A inveja é um subproduto do ego que se sente diminuído quando algo de bom acontece com alguém, quando alguém possui mais, sabe mais ou tem mais poder do que ele. A identidade do ego depende da comparação e se alimenta do 'mais.'  Ele se agarra a qualquer coisa. Quando nada disso funciona, as pessoas procuram fortalecer seu ego considerando-se 'mais' injustamente tratadas pela vida, 'mais' doentes ou 'mais' infelizes do que os outros.
Quais são as histórias que você cria para encontrar a sua própria personalidade?"





"Você não pode encontrar a si mesmo no passado ou no futuro. O único lugar onde você pode se encontrar é no Agora.
Os que buscam uma dimensão espiritual querem a auto-realização ou a iluminação no futuro. Ser uma pessoa que está em busca significa que você precisa do futuro. Se é nisso que você acredita, isso se torna verdade para você: precisará de tempo até perceber que não precisa de tempo para ser quem você é."






"Você acha que estou lhe dizendo "Aproveite o momento e seja feliz?" Não.
Estou dizendo para você aceitar esse momento tal como ele é. Isso já basta."







A Morte e o Eterno

Quando você anda numa floresta intocada, onde não houve interferência humana, vê muito verde exuberante, muita planta brotando, mas também encontra árvores caídas, troncos se deteriorando, folhas podres, e a cada passo, matéria em decomposição. Para onde quer que olhe, vai encontrar vida  e morte.
Se prestar mais atenção, vai descobrir que o tronco de árvore em decomposição e as folhas apodrecendo não só dão origem a nova vida como estão cheios de vida. Há micro-organismos em ação. As moléculas estão se reorganizando. Portanto, não há morte em parte alguma dessa floresta. Há apenas a transformação da vida. O que pode aprender com isso?
Aprende que a morte não é o contrário da vida. A vida não tem oposto. O oposto da morte é o nascimento. A vida é eterna.

As pessoas , de um modo geral, se sentem profundamente perturbadas com qualquer coisa que acaba, porque todo fim é uma pequena morte. É por isso que em muitas culturas as pessoas preferem se despedir dizendo algo equivalente a 'até logo,' o que significa 'nos vemos depois.'
Sempre que uma experiência termina - uma mudança de endereço, as férias, os filhos indo embora de casa -, você passa por uma pequena morte. A 'forma' que essa experiência tinha na sua consciência desaparece. Muitas vezes isso faz com que você sinta um vazio do qual a maioria das pessoas tenta fugir.
Se você aprender a aceitar e até acolher os pequenos e grandes fins que acontecem em sua vida, pode descobrir que o sentimento de vazio que a princípio causou tanto desconforto se transforma num espaço interno profundamente cheio de paz.
Aprendendo a morrer assim, a cada dia, você se abre para a Vida."






"Como são curtas as experiências humanas, como a vida é rápida. Existe alguma coisa que não nasça e morra, alguma coisa que seja eterna?"


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O TUCANO

O Tucano O TUCANO   Domingo de manhã: chuva ritmada e temperatura amena. A casa silenciosa às seis e trinta da manhã. Nada melhor do que me ...