witch lady

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quarta-feira, 13 de junho de 2012

MINIPOEMAS - Natureza





Grama cortada 


Cheiro de grama cortada 


Lá fora, uma paz concluída, 


Cá dentro, uma alma fechada... 


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Céu e Nuvens 


Quantas nuvens há no céu, 


Para onde vão todas elas? 


A resposta está no vento, 


Mas nem mesmo ele a conhece! 


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Passarinhos 



Final de tarde, aperta a fome, 


Passarinhos procuram por algo 


Que lhes alimente os sonhos 


Até a manhã seguinte... 


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Aranha 



Na teia, aterrorizante, 


O ícone dos meus medos!... 


Uma aranha está imóvel 


Com os olhos bem atentos! 


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Montanha 



Todo o esforço da subida 


A paisagem recompensa... 


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Hera 


O muro coberto de hera 


fantasia-se de verde... 


mas debaixo do verde, há um muro, 


Frio, liso, escuro e duro! 


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Estrelas 



As estrelas se derramam 


Por sobre o pano da noite... 


Cá embaixo, distraídos 


De tanta beleza, os homens! 


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Riacho 



O rio contou-me um segredo, 


Mas logo correu a passar... 


Levou consigo o sentido 


Para as profundezas do mar... 


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Cachorrinho 



Um cachorrinho latia 


Para os fantasmas da noite 


Só ele é quem percebia 


Da morte, a fria foice... 


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Vaga-lumes 


Pousados sobre o cipreste 


São como luzes natalinas! 


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A REALIDADE






A REALIDADE

A realidade, sem a fantasia,
É como uma lenda sem alegoria,
É um sonho torto numa noite insone
É sangue parado nas veias de um morto.

A realidade, pura e simplesmente,
É solo arenoso, estéril semente,
Viver doloroso, aquarela sem cor
Dor intermitente, vida sem sabor.

A realidade, sem a poesia,
É comida fria, sem tempero algum.
É um barco à deriva numa tempestade,
perfume sem cheiro, adeus sem saudade.

A realidade, sem imaginação,
É um vale sem eco, amor sem paixão,
Beco escuro e triste, estrada sem destino,
Presente sem futuro, bandeira sem hino.

O Maior Cajueiro do Mundo!!!!




Quando visitamos Natal, eu tinha um sonho: conhecer o maior cajueiro do mundo! Isto, desde que assisti a uma reportagem no Fantástico sobre ele, apresentada pela Regina Casé, há muitos e muitos anos... todo mundo que me conhece sabe que eu sou louca por árvores.

Natal é um lugar maravilhoso! Os motoristas de táxi são muito educados e gentis, aliás, todas as pessoas que encontramos nos trataram com muita educação e gentileza. É um lugar onde eu gostaria de voltar um dia.

Mas conhecer o Maior Cajueiro do Mundo, foi algo emocionante... a árvore estava toda em flor, e só mesmo estando perto dela para entender o que é o perfume exalado pelo maior cajueiro do mundo quando ele está em flor!

Os galhos foram se multiplicando e se espalhando pelo chão, gerando novas árvores nascidas da árvore original. Ela é imensa!

Nós nos sentamos sob ela, e ficamos ali, abrigados em sua sombra, sentindo aquele perfume delicioso... isto foi em 2008. Nossa, há quatro anos! Como o tempo voa...


É um passeio que eu, com certeza, recomendo.


Como Escolhi a GRAACC?




Algumas pessoas tem me perguntado como escolhi a GRAAC para doar a renda de meu livro, "Vai Ficar Tudo Bem." Explico:

Quando meu sobrinho estava vivo, ele dizia que, quando ficasse curado, gostaria de trabalhar como voluntário no INCA por um ano. Ele sempre falava em ajudar pessoas que estivessem passando pela situação dele, e que não tinham boas condições de vida.. Infelizmente, ele não está mais aqui... mas quando decidi publicar o livro, desde o início eu tinha a intenção de fazer doação da renda, porque sei que teria sido a vontade dele, mas eu não sabia a quem doar.

Escrevi para duas instituições, e não obtive nenhuma resposta. Pensei: "Quando chegar a hora, o lugar certo vai surgir."

E surgiu! Há algum tempo, meu marido contribuiu para a GRAACC, e desde então, eles costumam mandar um boleto bancário com um certo valor; já recebemos dois, e ninguém é obrigado a pagar, e querendo contribuir com mais ou com menos do que está no boleto, a gente pode. Bem, no dia que o livro chegou, chegou também o segundo boleto da GRAACC, e entendi que era como um sinal de que eles eram o que eu estava procurando! Achei muita coincidência, se é que as coincidências existem...

Assim, decidi doar parte para a GRACC de São Paulo, que emitiu o boleto, e parte para a GRAACC de Petrópolis. Sei que não é muito, mas é o que eu posso fazer.

Está explicado.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Harpa Eólia





Um dia abrirei minhas asas
Cansadas de não voar
E hei de pairar sobre as casas.

Será numa noite de lua,
Que de tão cheia, brilhará
Nas águas negras do mar.

E o vento me tomará 
Em seus braços transparentes
E nós seremos amantes.

E assim, o vento e eu,
Sôfregos sopros de éter,
Nos faremos transcendentes.

Um dia, abrirei minhas asas
De libélula demente
E não mais irei pousar!

Mas, quem quiser me rever,
Hei de estar na voz do vento
Que não se pode reter. 

Existência




Confabulamos, falamos...

Supomos e até dizemos que adivinhamos
Mas não sabemos, ao certo,
O que significa existir.



Pensamos conhecer
E até nos atrevemos
A descrever a vida
E a clamar verdades
Desconhecidas!



Alguns acham-se médiuns,
Tentando adivinhar 
O caráter alheio,
Mas não possuem olhos
Para o que há em si de feio.



Deus, dá-me, todos os dias,
A minha parcela
( a que é minha)
De dores e de alegrias!



Ajuda-me a suportar
O que eu não posso mudar,
E a tolerar aqueles
Que acham-se poderosos
E pensam adivinhar-me...



Que a minha soberba
Jamais seja disfarçada
Sob a alcunha de humildade!
Que a minha inveja
Jamais seja chamada 
De altruísmo e de verdade,
E que o que há de pior em mim
Possa sempre ser tratado
Ou ao menos, melhorado,
Mas jamais disfarçado!



Que eu não crie mentiras
Sobre as verdades alheias,
E nem me ache melhor 
Que as outras criaturas,
Pois deste modo,para mim,
As minhas estruturas
Serão suficientemente fortes
Para sustentar a mim mesma
Seja na vida
Ou na morte.

FIGURA E FUNDO








Na faculdade, em um trabalho de psicologia, tive que juntar-me a um grupo. Nunca entenderei essa mania de obrigar as pessoas a fazer trabalhos em grupo. Nunca dá certo! Bem... mas isso é assunto para outra crônica.

Fiquei responsável pela parte mais difícil, claro. A que ninguém queria fazer: Gestalt. As outras alunas eram bem mais jovens que eu, e me olhavam meio-de lado; devem ter pensado: "Vamos dar trabalho a essa coroa aí..." mas confesso que foi divertido, pesquisar as figuras para colocar nas transparências, que ficaram tão boas, que a professora pediu-as de presente. 

Mas... o que é Gestalt? 

Tentarei explicar usando um trecho o livro "Manual Prático de Gestalt", de Àngeles Martín: 

"Imaginemos uma pessoa que se encontra lendo um livro, e de repente, sente qualquer tipo de necessidade biológica (sede, fome ou frio). À medida que esta necessidade vai se configurando e tomando forma no campo das sensações da pessoa, o que a princípio era atenção e concentração no que estava lendo- constituindo-se como forma, como foi o caso do livro - passa a converter-se em fundo, e a necessidade que vai se tornando mais imperiosa passa a converter-se em forma. Se a pessoa satisfaz sua necessidade, seja bebendo no caso de sentir sede, ou agasalhando-se, no caso de sentir frio, seu interesse se volta ao livro, que passa novamente a ser forma, e tudo mais constituirá o fundo. Isto é, o que era forma, passa a ser fundo, e vice-versa." 

Ou seja: nós temos tendência a nos concentrarmos naquilo que mais nos afeta em determinado momento, e assim, ignoramos um monte de coisas à nossa volta. Cada um de nós temos diferentes momentos de percepções sobre aquilo que nos rodeia. 

Continuando: 

"...Algumas pessoas vêem como formas (ou figuras) superfícies que a maioria vê como fundo. Podemos observar os exemplos mais claros disto nos espaços em branco" (o livro mostra a famosa ilustração da taça de rubi, que aparece em branco, e dos rostos que se encaram, em preto, na mesma figura; alguns observadores, enxergam logo os rostos em preto, enquanto outros, enxergam a taça branca, formada no espaço entre os perfis dos rostos). 

"Para a maioria das pessoas, os espaços em branco são percebidos como fundo, enquanto que para uns poucos (10% aproximadamente) estas superfícies são vistas como formas. Este tipo de percepção está estreitamente relacionado com determinados tipos de personalidades (agressivas, obsessivas e algumas paranoides). Este fato, e especialmente testes projetivos, serve-nos de exemplo para ver como a personalidade influi na forma de perceber a realidade." 

Assim, um terapeuta Gestaltista tenta trabalhar com seu paciente o que ele está evitando enxergar e o que é que ele espera - o que pretende - através de seu comportamento evitativo-fóbico (termo usado pelo escritor). 

Acredito que todos nós vivemos momentos durante os quais distorcemos a realidade, passando a enxergá-la como achamos que ela seja, ou como desejamos que ela seja. Podemos trabalhar para mudar esta percepção, pois quando todo mundo nos diz que estamos errados, é porque deve mesmo haver alguma coisa errada. Se não houver, precisamos pelo menos, ter certeza disto, parando para pensar um pouquinho e analisar a realidade que nos cerca/ou se estamos tentando 'cercar' a realidade. Caso a segunda opção seja verdadeira, temos que nos perguntar o porquê. 

E mudar. Precisamos eliminar e formar novas Gestalts ao longo da vida. Permanecer atolados em conceitos ultrapassados é como interromper a marcha do autoconhecimento e da percepção daquilo que nos rodeia. Mudar e aprender chama-se EVOLUIR. Sem evolução, pouco a pouco a vida passa a não mais fazer sentido, pois a pessoa vive a arrastar atrás de si assuntos que tiram-lhe a energia e a vontade de viver. Tornam-se, aos olhos dos outros, repetitivas e cansativas. Não crescem. Não mudam. 

Não amadurecem.




segunda-feira, 11 de junho de 2012

De Você...



De você, ficaram os passos
Ecoando em meus ouvidos
E uma ânsia sem abraços
Procurando algum sentido.

De você, ficaram indrisos,
E a tristeza dos teus olhos
Sobre os meus olhos caídos,
E os poemas que desfolho...

De você, ficou uma estrada
Que eu sigo, e nunca chego...
Uma busca malograda
Pelo amor que hoje é degredo...

De você, não há mais nada
Nesse tudo que me resta...
Só uma ruga bem vincada
E um sabor de fim de festa.

De você, há uma amargura
Que eu sinto, e que não passa,
Uma dor que me tortura
Que sem dó, me despedaça...

De você, fiquei eu mesma,
Mas eu mesma já não sou
Se em mim  já não estou...
Sem você, nada restou...


Enfrentando Velhos Ditados ao Pontapé da Letra




Minha mãe sempre dizia: "Melhor dividir um filé do que comer um bofe sozinha!" Mas eu confesso que não concordo muito com ela. Querem saber? Não concordo nada! Eu preferiria dividir o filé, mas na impossibilidade, não me importo em comê-lo sozinha. Quanto ao bofe, nem pensar! Este, eu deixo para quem quiser dividir. E finalizando: este velho ditado não tem nada a ver com  marido. Marido, eu não divido. Pelo menos, não de livre e espontânea vontade e conhecimento de causa.

"Água mole em pedra dura, tanto bate, até que fura!" Ah, pode até ser, mas leva tempo, muito tempo, e será que vale a pena esperar? E talvez, água mole em pedra dura só venha a dar limo, a longo prazo, tornando o terreno bastante escorregadio... melhor partir para outra ou mudar de tática! E gente insistente demais, pode vir a ser considerada chata.

"Uma andorinha só não faz verão." Será que não? Do jeito que a coisa anda feia, com o meio-ambiente sendo destruído, acho que no futuro, ficaremos muito contentes se houver uma andorinha só que nos faça o verão. Os que sobreviverem, verão!

"Cada qual com seu igual!"  Pode até ser, mas o que seria da humanidade se não fossem as diferenças? Vocês já pensaram no quanto seria chato, extremamente chato, se todo mundo pensasse igualzinho a você? Para onde, a criatividade, a diversidade, o colorido? Bem, ainda existem pessoas que creem na igualdade e  a pregam. Deixa elas...

"Para frente é que se anda." Bem, acho que disseram isso antes de inventarem os carros e a marcha-ré.  Muitas vezes, é preciso dar alguns passos para trás, a fim de examinar velhos conceitos, aprender lições e escolher novos caminhos. Aí sim, depois, poderemos continuar andando para frente. Concordo com Santayana (e confesso que não faço a menor ideia de quem foi ele): "Quem não se lembra do passado, está condenado a repeti-lo."

"O cliente tem sempre razão."  Já passei poucas e boas por causa deste velho ditado! O cliente não tem sempre razão, o chefe nem sempre está certo, e a gente tem que fazer com que eles saibam disso! Melhor perder um cliente chato e reclamão do que ter que ficar fazendo concessões o tempo todo. Da mesma forma, prefiro perder um emprego a matar minha alma.

"Ouça a voz da experiência." Um útil conselho, mas tomemos cuidado! Quando a voz da experiência só serve para nos dizer  porquê nossos planos fracassarão, está na hora de mandá-la catar coquinhos. Com todo respeito. Ouvir a voz da experiência não pode, jamais, significar nem tentar. Antes, ouçamos os que falharam, aprendamos através das falhas deles e estudemos novas abordagens! Muitas vezes, a voz da experiência só quer que todos sejam fracassados como ela, para que ela se sinta melhor.

"Um amigo verdadeiro é aquele que estará sempre com você nas horas ruins!"  Pode ser; mas maior amigo, é quem consegue suportar o seu sucesso!

"Amanhã vai ser outro dia!" Vai sim! E corre o risco de ser igualzinho ao que passou, se você só ficar sentado nessa cadeira com esse traseiro pequeno/médio/gordo, repetindo sempre este refrão!

                             

                                      *  *  *  *  *  *  *   *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *


Ps 1 - Sugestão de Ysolda Cabral: "Nem tudo que reluz, é ouro!" É mesmo, e nem tudo que é opaco, é sem valor... mas a maioria de nós não tem dinheiro para pendurar ouro em nossos pescoços e orelhas, então, ficamos com aquilo que reluz, e não é ouro. Bem, ficou uma droga. Alguém tem uma sugestão melhor?

PS 2 - Sugestão de Ana Toledo: "Nem tudo que balança, cai!"  Ah, não? Espere e verás! Quando as mulheres andam, existem várias partes de seus corpos que balançam um pouquinho, quando elas são jovens;isto é, se não estiverem cheias de silicone. Um dia, acabam caindo, obedecendo à velha Lei da Gravidade (eu te odeio, Newton!). Mas também existe uma parte do corpo masculino da qual os homens muito se orgulham, e que também balança quando deixada livre, e fatalmente, um dia, também cairá. Já sabem qual é? Isso mesmo! O cabelo!


















Tabu



Não fales da morte, nem fales do Mal,
Exalte as flores, a beleza, o sol,
O resto, é tabu,
Negativismo,
Vontade de aparecer!

Esqueça e ignore
O Lado do Avesso de tudo,
Como se houvesse apenas
Verniz, perfumes, azuis
Adornando as cenas.

Finja que o preconceito morreu,
Que o mundo não é o que é,
E que  aquilo que te cerca,
Não te cerca, não influi!

O mundo é todo cor-de-rosa,
Macio e doce como marshmellow,
E coisas ruins só acontecem
A pessoas ruins!

Quem é bom, não morre,
Não fica doente,
Não perde o emprego,
Tem sempre dinheiro,
Não tem depressão,
Não chora por nada,
Tem tanto poder sobre a vida
Quanto o próprio Deus!

Quem é bom, não tem câncer,
Não faz inimigos,
Não é atacado,
Não é perseguido,
Vive extasiado
É bem-sucedido!

Já eu acredito que há mais,
Muito mais,
Por trás das cortinas da certeza
E do horror que alguns sentem
De tudo que fica escondido
Sob o selo dos tabus...


domingo, 10 de junho de 2012

Eu Queria Ser Borboleta




Muitas vezes nos perguntam
Que bicho seríamos,
Se bichos fôssemos. 

Nunca, jamais ocorreu-me um outro:
Queria ser borboleta,
Pois não conheço maior beleza
Do que a de  ter asas de seda
E cores tão harmoniosas e intensas...

Não conheço maior vantagem
Do que ter uma existência breve
Vivida de flor em flor,
A espalhar a vida e o pólen...

Manchas de cores na manhã de verão,
Fadas encantadas nas tardes de primavera,
Pontos de calor em dias de inverno,
Encanto fugaz em meses de outono...

Borboleta, é isso que eu queria ser,
Ao sabor do vento,
Inspirando versos.
E de minha vida fugaz e breve,
Ficaria quase nada,
Apenas uma lembrança leve
Da beleza mais intensa, que doou-se
Por ser bela, simplesmente.

Parceiros

Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...