Por entre a fumaça
Sorriam as gárgulas,
Já não espantavam
Os muitos demônios,
Que voavam livres
Em volta das torres.
O fogo vermelho
Derretia os sinos
Que sequer se atreviam
A um último badalar.
Sorriam as gárgulas,
As asas abertas
Por sobre a cidade
E sobre as pessoas
De olhos abertos,
De bocas abertas,
De mãos nas cabeças!
Sorriam as gárgulas,
Pousadas nos caibros,
Serenas, olhando
Os anos voando
No meio das cinzas...
Entre as labaredas,
Toda a paz das gárgulas
E o santos anjos
Não faziam nada...
(A lágrima tríplice
Que triste jorrava
Daquela amurada
Seria um sinal
Do Apocalipse?)
Lindo poema, pois é, triste isso, mas darão um jeito de reconstruir, não há ainda, em meu entender, sinal de apocalipse!
ResponderExcluirAbraços querida Ana!
Uma poesia ...uma interrogação...
ResponderExcluirQuem sabe?...Seria?... Será?...
Seja tudo, o que Deus quiser.
Um abraço. Élys.
Triste fato,desolador até! Mas tua poesia linda! Bjs chica
ResponderExcluirMuito belo!Bravo
ResponderExcluirIsaias