Algumas coisas se foram,
Partiram com as águas que escorrem dos olhos.
Não choro mais.
As águas que levam, as águas que lavam,
As águas que trazem.
Algumas coisas se foram,
Partiram-se as bordas com alguma surpresa,
Mas sem qualquer decoro.
Eu passo por elas, e deixo passar.
Mas olho nos olhos que não mais conheço,
E penso no que esses olhos pensam...
Eu vejo as pupilas que são como estranhos
Lâmina da vida que passou cortando...
Será que algum dia estivemos juntos?
Será que algum dia nós nos enxergamos
Ou sequer olhamos para o mesmo cume?
Ou, quem sabe, fomos o que nós pensamos?
-Para onde vais?
-Prazer, estranho!
Um poema muito bonito de se ler! Amei!!
ResponderExcluirBjos
Votos de uma óptima Terça - Feira
Brevemente me servirei deste teu poema, querida ANA, por tanto ter gostado e apreciado.
ResponderExcluirUm beijo muito amigo.
Obrigada, João. À vontade!
ExcluirMinha alma se enche de encantamento diante de uma poesia magnífica!
ResponderExcluirBeijos e feliz semana!
Bela poesia Ana e com questionamentos que fazem desvirar os sentimentos e a resposta teima em não vir.
ResponderExcluirÓtima construção da inspiração e a imagem fantástica amiga.
Carinhoso abraço