Eu morro todos os dias.
Deito-me à noite, em meu túmulo
E fecho os olhos aflitos.
Sinto os vermes que se mexem
À vontade, em minhas partes,
Se alimentam dos meus gritos.
Mas de manhã, eu renasço,
Alevino num regaço,
As guelras brilhando ao sol.
Renovada, eu agradeço,
(Mas distraída, eu me esqueço)
E morro mais uma vez,
E mais uma vez, apodreço.
Versos fortes e com profundidade. Beleza!Reflexivo poema! Importa é sempre renascer!beijos, chica
ResponderExcluirAdorei este profundo poema;))
ResponderExcluirBjos
Votos de uma óptima Sexta-Feira
Ana,
ResponderExcluirEssa é uma poesia introspectiva
e reveladora.
Dormir é muito disso
tudo e me leva a Cruz e Sousa.
Adorei ler em voz alta.
Bjins
CatiahoAlc.
Se desejar conferir esse meu
endereço fica a vontade.
https://reflexoemcoisasdemulher.blogspot.com/
Olá, que forte esses versos, muito real, no meu ser, mas tem isso nos renovamos a cada manhã, bjss
ResponderExcluirSimples.Maravilhoso.Para reflectir.não para sonhar.Mas para fazer a pergunta.O que é a vida afinal?Pois que me responda quem sabe.O poema que acabo de ler parou minha memória.Parou meu ser se esse ser sou alguém.
ResponderExcluirFelizes os que morrem e renascem quantas vezes é preciso…
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.