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terça-feira, 15 de maio de 2018

Tome Uma Atitude!







Todo mundo se sente fraco uma vez ou outra. Algumas vezes, a vida nos dá tantas pernadas, que a vontade é de nos trancarmos em um quarto escuro, longe de tudo, e exercitarmos a auto piedade. Comigo também acontece. Mas o importante, é que este ataque de “pobrezinha de mim” tenha prazo de validade curto, e que se sacuda a poeira, respire fundo e siga adiante o mais rápido possível. Se não for assim, corremos o risco de nos tornamos aquela pessoa chata, que vive de cara triste ou zangada pelos cantos, e que pula no pescoço do primeiro que passa por perto a fim de desfiar seus rosários de tristezas e desgraças.

Ninguém aguenta gente assim. Ninguém quer ficar o tempo todo servindo de muro de lamentações ou saco de pancadas!

Vejo nas redes sociais que há pessoas que fazem isso o tempo todo – digo, em tempo integral. Estão sempre reclamando: da vida, da inflação, dos políticos, das pessoas da família, enfim, nada mais fazem, a não ser reclamar e exercer a auto piedade. A energia destas pessoas é pesada e escura. Se ficamos perto delas durante muito tempo – mesmo que seja virtualmente perto – começamos a nos sentir desanimados, irritados, cansados. 

O que será que você passa sobre si mesmo, ao exercer compulsivamente o coitadismo online ou off-line? Você dá a impressão de ser uma pessoa amarga, fraca, negativa. Você dá a entender que não sabe lutar pelas coisas que deseja, e que vive ressentida, sentindo pena de si mesma e com raiva dos outros. Você se coloca como vítima das circunstâncias, e não como uma pessoa madura e responsável que escolhe o próprio caminho. Ou seja: você passa sobre si mesmo uma péssima imagem. Não que eu ache importante agir de forma a impressionar os outros, mas será que é isso mesmo que você pensa sobre si próprio? Você quer mesmo ser aquela pessoa chata, apagada, negativa e ranzinza? Ou será que você quer ser uma pessoa forte, feliz, alegre e positiva – não para os outros, mas para si mesmo?

Se você tem vontade de melhorar, acho que a primeira coisa a ser feita é parar de reclamar e de sentir pena de si mesmo. Comece a olhar em volta e encontrar motivos para ser grato: seja grato pela sua casa, pelo seu trabalho, por acordar todos os dias e ter comida na mesa, pela sua saúde, pela sua família, pelo seu bichinho de estimação, pela natureza... há tantas coisas pelas quais podemos ser gratos! 

A segunda coisa, é parar de culpar os outros pela sua infelicidade. Não é a sua mãe, ou o colega de trabalho, o marido traidor ou o irmão aproveitador. É você! O problema é você. E mesmo que tais pessoas tenham influência negativa em sua vida, é porque você deixa, e não se afasta delas. E afastar-se não quer dizer virar as costas, deixar de falar e nunca mais ver, mas criar um limite, determinar uma barreira até aonde estas pessoas podem ir antes de ferirem você. É valorizar mais a si mesmo ao invés de tentar ter valor para quem não o valoriza. 

A terceira coisa, é mudar o foco: totalmente. Pensar em coisas boas que você quer que aconteça, ao invés de ficar enumerando tudo de ruim que já aconteceu. O passado é como uma bagagem pesada e cheia de lixo, que você cisma em arrastar pela vida tornando seu caminhar lento, pesado, difícil e proporcionando-lhe uma tremenda dor nas costas. Livre-se dele.





2 comentários:

  1. Post perfeito, Ana!!

    Já escrevi no blog sobre o coitadismo, o Augusto Cury usa esse termo, e como isso afeta a nossa vida e a vida das pessoas que estão à nossa volta.
    Ninguém está imune a sentir-se "pobrezinha ou vítima" de vez em quando o que não pode, como tu bem dissestes é nos entregarmos a essa sensação e não fazermos nada! Tudo é questão de escolha. Quer concordemos ou não com isso. Devemos assumir a responsabilidade da nossa vida.
    Parabéns, Ana!! Adorei o texto!
    Boa semana!

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  2. A mudança começa por nos mesmos... nao adiante reclamar e continuar fazendo tudo igual...

    PS: Sobre o meu poste e sobre o que vc falou... acredito que a energia positiva, a energia do amor e do perdao muda o ambiente em que estamos...provavelmente foi isso que aconteceu...

    Beijos, Ana...

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