As folhas soltas, caindo
Dos galhos do velho cedro
De repente, me fizeram
Lembrar de algumas cenas
De um tempo já caído,
De outras folhas caídas
Que um dia, foram verdes.
E tudo era bem mais simples,
E tudo era verdadeiro
Nos tempos daquelas folhas...
E nós nem sequer sabíamos,
Ou supúnhamos saber
Dos ventos que soprariam
Arrancando as folhas verdes
Dos galhos não ressequidos...
As folhas soltas, que voam,
Aterrissam no gramado
Por onde andaram, um dia,
Os passos do meu passado.
Pegadas há muito idas,
E já desaparecidas,
De repente, tomam forma,
Redesenham-se no chão.
Mas os donos de tais passos
Permanecem sempre ausentes...
Caminham outros espaços.
-Talvez nem sequer se lembrem
Desse chão por onde andaram...
Lindo poema e belíssima ilustração ... adorável
ResponderExcluirFundo ficou lindíssimo.
Beijão
Um encanto de poema. Trouxe-me lembranças...
ResponderExcluirUm abraço.
Élys
Bom dia, querida amiga Ana!
ResponderExcluirNunca me esqueço da minha primeira casa, construída pelo meu pai... bons tempos e, hoje, outros pés, por lá, andarão... há 25 anos não pisamos nenhum de nós por lá. Foi bom enquanto durou e era um ninho acolhedor de muitos familiares...
A imagem e belíssima do seu post!
Saúde, paz e amor!
Seja muito fleiz e abençoada junto aos seus amados!
Bjm fraterno de paz e bem
Amei a ilustração e o poema escrito em tema livre. Conjugação perfeita.
ResponderExcluirDeixando um Abraço
* Amor em Desejos Indefinidos *
As folhas soltos nos lembram o outono da vida.
ResponderExcluirMaravilhoso poema
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco