Casa é coisa sagrada. Devemos limpar os pés, baixar a voz e adoçar o olhar ao entrarmos em casas alheias. Devemos aprender a respeitar os espaços e as regras, os gostos diferentes dos nossos, os objetos pessoais, as fotos e suas histórias, pois são histórias das vidas de seus habitantes.
Casa é invólucro do corpo, que é invólucro da alma, templo do coração. Que aprendamos a reverenciar a casa, o lar, e a manter silêncio sobre os domínios que não são os nossos. Isto é sinal de maturidade, espiritualidade elevada, respeito, carinho e generosidade.
Que jamais penetremos em uma casa para a qual não fomos convidados; que jamais partamos de uma casa com a língua coberta de injúrias, a fim de falarmos mal daquilo que vimos, tecendo críticas maldosas a respeito de quem nos recebeu. Todo aquele que age desta forma, carrega dentro de si a amargura da inveja e da maldade.
E mais ainda, jamais olhemos para dentro das janelas alheias com curiosidade maldosa, enviando para dentro o olhar enviesado, ofídico e cruel da calúnia, da injúria, da crítica e do desamor.
Tratemos a casa alheia da mesma maneira que gostaríamos que tratassem a nossa. Ou correremos o risco de nos vermos, um dia, do lado de fora de todas as casas, tendo como cenário, janelas e portas fechadas.
Boa noite, querida Ana!
ResponderExcluirSim, tem toda razão! Casa alheia é sagrada tanto quanto a nossa...
Excelente post!
Bjm muito fraterno
Perfeito, Ana, nossa alma e nossa casa são mesmo sagradas, é preciso muito respeito!
ResponderExcluirAmei!!!
Abraços carinhosos
Maria Teresa
Ana, posso copiar e publicar lá?
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