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Haverá um dia
Em que todas as gaiolas
Estarão vazias,
E todas as asas
Estarão no céu,
Ou pousadas, sem sustos,
Nos beirais das casas,
Ou dentro das matas,
Pairando felizes
Sobre arranha-céus.
Os cantos sairão livres,
Pelos bicos abertos,
Sendo apreciados
Por almas sensíveis
Que não desejarão mais
Aprisioná-los,
Apedrejá-los,
Ou falsificar
As cores das penas.
Haverá um dia
Sem asas cortadas,
Sem vidas travadas,
Sem cantos contidos
Trinados sentidos
Somente escutados
Pelo egoísmo
De um par de ouvidos.
Lindo
ResponderExcluirbjokas =)
Lindo e que chegue esse dia! bjs, chica
ResponderExcluirAmei e amém
ResponderExcluirANA,
ResponderExcluircomo eu gostaria de dizer que concordo plenamente com você nesta ode maravilhosa de poesia encantadora, na qual festeja os dias nos quais seríamos menos egoístas,hipócritas,desumanos, materialistas consumistas e quando o Ser, estaria no lugar do TER.
Sou muito cético nestas esperanças , mas reconheço que você está acendendo o seu fósforo para que isto se torne possível, pois, afinal ser um sol não caberia em nós.
Um fósforo já está de bom tamanho e se todos fizessem o mesmo que sol maior teríamos.
No livro Eros e Civilização de Herbert Marcuse - que é de uma leitura fascinante - ele narra sob o prisma de uma abordagem de filosofia da psicanálise, o que é o ser humano, na verdade!
Então ,diz que no Clã original (primeira família) o Pai Primordial,era dono de todos os prazeres da vida (sexuais por ter a mãe e da natureza).
Aos filhos caberia somente a função laborativa, e trabalhariam para manter as coisas como deveriam ser.
Um dia, os filhos revoltaram-se e qurerndo também os prazeres da vida, mataram o Pai Primordial.
Só não contavam é que agora, quando desfrutavam dos prazeres que, antes só ao pai caberia, eles sentiam-se muito desconfortável e entediados,pois, este eram os sintomas de algo que não tinham pensado :CULPA!
Nesta abordagem Herbert Marcuse descreve o ser humano como um eterno culpado e insatisfeito e quem sabe uma substancial referência disto não possa estar metaforicamente exemplificada, no pecado original de Adão e Eva.
Pecados, culpas...
No entanto Ana, foi acender meu fósforo com você , afinal não custa nada!
Um abração carioca.
Sim! Haverá um dia ... Um dia em q todos poderão ser livres para viver ...
ResponderExcluirEsperança, apenas, não nos levará a esse dia. Que saibamos encontrar o caminho para ele, ainda que de um em um . Bjs.
ResponderExcluirsua inspiração tem denúncia, tem indignação mas sobretudo esperança, uma esperança bem grande, que também quero compartilhar
ResponderExcluirOlá Ana, não sei se é de tristeza ou de esperança... Somente restará um par de ouvidos? ou realmente, assistiremos tamanha mudança?
ResponderExcluirGostaria muito que seu desejo se cumprisse e, que tudo mudasse!
Obrigada, abraços carinhosos
Maria Teresa
Lindo HAVERÁ!
ResponderExcluirUm abraço e boa 4ª feira!.................
Adorável Ana Bailune, a singeleza do seu coração poético e suas intenções humanitárias fizeram com que eu voejasse nas entrelinhas desse poema de inenarrável beleza e esperança no porvir. Que Deus a ouça, querida amiga, e continue a conceder-lhe essas inspirações tão iluminadas. Meus efusivos parabéns e um abraço com a ternura e a admiração de sempre.
ResponderExcluirQue lindo, Ana!
ResponderExcluirSim, haverá um dia em que o ser humano aprenderá que o direito à liberdade é de todos os seres vivos. Nada, nem ninguém, foi criado por Deus para viver aprisionado, satisfazendo apenas aos interesses egoístas e desumanos de alguns.
Beijo.