Gritos demais, silêncios de menos
Nas ruas, nas curvas, nas telas, nas vidas...
Os punhos cerrados, os olhos abertos
Que nada vislumbram, que nada enxergam.
Gritos demais, sorrisos de menos
Nas casas, escolas, nas praças, mercados...
São gritos de ódio, clamando aos ouvidos
Que não os escutam, de tão bem cerrados...
Gritos demais, verdades de menos
Nas fotos, nos posts, nos blogs, nos sites...
Na rede que enreda as almas de muitos
Que nela se prendem, que a ela se entregam...
Gritos demais, sentidos de menos
Cartazes e placas, retratos, protestos...
A história se escreve entre ódios e pragas
Nas linhas de um povo que não sabe nada...
Versos de uma capacidade incrível de mostrar a triste realidade de novos tempos, pois é mesmo o que vemos, parece que todos estão presos em seus mundos particulares, acho até que é por isso que as drogas estão tomando força total, é mostrado na vida real e na ficção, não há mais como poder escolher boa diversão, pois é minha amiga poetisa,tens essa percepção e eu a tenho também, mas muitas vezes prefiro dizer que há esperanças de novas eras mais leves e produtivas, pelo menos há pessoas saudosistas dos "Anos Dourados" querendo fazer voltar os valores que marcou e sei que não voltam mais!
ResponderExcluirDeixo abraços apetados!
Vivas e mais vivas ao silêncio das borboletas ...
ResponderExcluirAna Bailune, gritar é o que o sabe bem. Se o gritar fosse musica, o nosso mundo seria uma sinfonia. Assim temos uma cacofonia.
ResponderExcluirBeijos
E gritar, não nos leva a nada, Ana, mais nos perdemos.
ResponderExcluirE, só no silêncio nos reencontramos.
Lindo seu poema, triste constatação do que estamos vivendo.
Obrigada, abraços carinhosos
Maria Teresa
Espetacular!
ResponderExcluirEu adorei!
Bem profundo!
Parabéns, Aninha!
Beijos e abraços da Cia. De Teatro Atemporal!
Clemente.
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Lindo poema An a
ResponderExcluirBom Dia. beijos meus
Morris
Ana, penso que há excesso no uso de palavras, e no tom em que são pronunciadas, mas todas se perdem com a ausência de verdadeiras atitudes. Mudanças não são feitas através do silêncio, mas de nada valem as palavras mal usadas. Bjs.
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