witch lady

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terça-feira, 12 de junho de 2012

Existência




Confabulamos, falamos...

Supomos e até dizemos que adivinhamos
Mas não sabemos, ao certo,
O que significa existir.



Pensamos conhecer
E até nos atrevemos
A descrever a vida
E a clamar verdades
Desconhecidas!



Alguns acham-se médiuns,
Tentando adivinhar 
O caráter alheio,
Mas não possuem olhos
Para o que há em si de feio.



Deus, dá-me, todos os dias,
A minha parcela
( a que é minha)
De dores e de alegrias!



Ajuda-me a suportar
O que eu não posso mudar,
E a tolerar aqueles
Que acham-se poderosos
E pensam adivinhar-me...



Que a minha soberba
Jamais seja disfarçada
Sob a alcunha de humildade!
Que a minha inveja
Jamais seja chamada 
De altruísmo e de verdade,
E que o que há de pior em mim
Possa sempre ser tratado
Ou ao menos, melhorado,
Mas jamais disfarçado!



Que eu não crie mentiras
Sobre as verdades alheias,
E nem me ache melhor 
Que as outras criaturas,
Pois deste modo,para mim,
As minhas estruturas
Serão suficientemente fortes
Para sustentar a mim mesma
Seja na vida
Ou na morte.

FIGURA E FUNDO








Na faculdade, em um trabalho de psicologia, tive que juntar-me a um grupo. Nunca entenderei essa mania de obrigar as pessoas a fazer trabalhos em grupo. Nunca dá certo! Bem... mas isso é assunto para outra crônica.

Fiquei responsável pela parte mais difícil, claro. A que ninguém queria fazer: Gestalt. As outras alunas eram bem mais jovens que eu, e me olhavam meio-de lado; devem ter pensado: "Vamos dar trabalho a essa coroa aí..." mas confesso que foi divertido, pesquisar as figuras para colocar nas transparências, que ficaram tão boas, que a professora pediu-as de presente. 

Mas... o que é Gestalt? 

Tentarei explicar usando um trecho o livro "Manual Prático de Gestalt", de Àngeles Martín: 

"Imaginemos uma pessoa que se encontra lendo um livro, e de repente, sente qualquer tipo de necessidade biológica (sede, fome ou frio). À medida que esta necessidade vai se configurando e tomando forma no campo das sensações da pessoa, o que a princípio era atenção e concentração no que estava lendo- constituindo-se como forma, como foi o caso do livro - passa a converter-se em fundo, e a necessidade que vai se tornando mais imperiosa passa a converter-se em forma. Se a pessoa satisfaz sua necessidade, seja bebendo no caso de sentir sede, ou agasalhando-se, no caso de sentir frio, seu interesse se volta ao livro, que passa novamente a ser forma, e tudo mais constituirá o fundo. Isto é, o que era forma, passa a ser fundo, e vice-versa." 

Ou seja: nós temos tendência a nos concentrarmos naquilo que mais nos afeta em determinado momento, e assim, ignoramos um monte de coisas à nossa volta. Cada um de nós temos diferentes momentos de percepções sobre aquilo que nos rodeia. 

Continuando: 

"...Algumas pessoas vêem como formas (ou figuras) superfícies que a maioria vê como fundo. Podemos observar os exemplos mais claros disto nos espaços em branco" (o livro mostra a famosa ilustração da taça de rubi, que aparece em branco, e dos rostos que se encaram, em preto, na mesma figura; alguns observadores, enxergam logo os rostos em preto, enquanto outros, enxergam a taça branca, formada no espaço entre os perfis dos rostos). 

"Para a maioria das pessoas, os espaços em branco são percebidos como fundo, enquanto que para uns poucos (10% aproximadamente) estas superfícies são vistas como formas. Este tipo de percepção está estreitamente relacionado com determinados tipos de personalidades (agressivas, obsessivas e algumas paranoides). Este fato, e especialmente testes projetivos, serve-nos de exemplo para ver como a personalidade influi na forma de perceber a realidade." 

Assim, um terapeuta Gestaltista tenta trabalhar com seu paciente o que ele está evitando enxergar e o que é que ele espera - o que pretende - através de seu comportamento evitativo-fóbico (termo usado pelo escritor). 

Acredito que todos nós vivemos momentos durante os quais distorcemos a realidade, passando a enxergá-la como achamos que ela seja, ou como desejamos que ela seja. Podemos trabalhar para mudar esta percepção, pois quando todo mundo nos diz que estamos errados, é porque deve mesmo haver alguma coisa errada. Se não houver, precisamos pelo menos, ter certeza disto, parando para pensar um pouquinho e analisar a realidade que nos cerca/ou se estamos tentando 'cercar' a realidade. Caso a segunda opção seja verdadeira, temos que nos perguntar o porquê. 

E mudar. Precisamos eliminar e formar novas Gestalts ao longo da vida. Permanecer atolados em conceitos ultrapassados é como interromper a marcha do autoconhecimento e da percepção daquilo que nos rodeia. Mudar e aprender chama-se EVOLUIR. Sem evolução, pouco a pouco a vida passa a não mais fazer sentido, pois a pessoa vive a arrastar atrás de si assuntos que tiram-lhe a energia e a vontade de viver. Tornam-se, aos olhos dos outros, repetitivas e cansativas. Não crescem. Não mudam. 

Não amadurecem.




segunda-feira, 11 de junho de 2012

De Você...



De você, ficaram os passos
Ecoando em meus ouvidos
E uma ânsia sem abraços
Procurando algum sentido.

De você, ficaram indrisos,
E a tristeza dos teus olhos
Sobre os meus olhos caídos,
E os poemas que desfolho...

De você, ficou uma estrada
Que eu sigo, e nunca chego...
Uma busca malograda
Pelo amor que hoje é degredo...

De você, não há mais nada
Nesse tudo que me resta...
Só uma ruga bem vincada
E um sabor de fim de festa.

De você, há uma amargura
Que eu sinto, e que não passa,
Uma dor que me tortura
Que sem dó, me despedaça...

De você, fiquei eu mesma,
Mas eu mesma já não sou
Se em mim  já não estou...
Sem você, nada restou...


Enfrentando Velhos Ditados ao Pontapé da Letra




Minha mãe sempre dizia: "Melhor dividir um filé do que comer um bofe sozinha!" Mas eu confesso que não concordo muito com ela. Querem saber? Não concordo nada! Eu preferiria dividir o filé, mas na impossibilidade, não me importo em comê-lo sozinha. Quanto ao bofe, nem pensar! Este, eu deixo para quem quiser dividir. E finalizando: este velho ditado não tem nada a ver com  marido. Marido, eu não divido. Pelo menos, não de livre e espontânea vontade e conhecimento de causa.

"Água mole em pedra dura, tanto bate, até que fura!" Ah, pode até ser, mas leva tempo, muito tempo, e será que vale a pena esperar? E talvez, água mole em pedra dura só venha a dar limo, a longo prazo, tornando o terreno bastante escorregadio... melhor partir para outra ou mudar de tática! E gente insistente demais, pode vir a ser considerada chata.

"Uma andorinha só não faz verão." Será que não? Do jeito que a coisa anda feia, com o meio-ambiente sendo destruído, acho que no futuro, ficaremos muito contentes se houver uma andorinha só que nos faça o verão. Os que sobreviverem, verão!

"Cada qual com seu igual!"  Pode até ser, mas o que seria da humanidade se não fossem as diferenças? Vocês já pensaram no quanto seria chato, extremamente chato, se todo mundo pensasse igualzinho a você? Para onde, a criatividade, a diversidade, o colorido? Bem, ainda existem pessoas que creem na igualdade e  a pregam. Deixa elas...

"Para frente é que se anda." Bem, acho que disseram isso antes de inventarem os carros e a marcha-ré.  Muitas vezes, é preciso dar alguns passos para trás, a fim de examinar velhos conceitos, aprender lições e escolher novos caminhos. Aí sim, depois, poderemos continuar andando para frente. Concordo com Santayana (e confesso que não faço a menor ideia de quem foi ele): "Quem não se lembra do passado, está condenado a repeti-lo."

"O cliente tem sempre razão."  Já passei poucas e boas por causa deste velho ditado! O cliente não tem sempre razão, o chefe nem sempre está certo, e a gente tem que fazer com que eles saibam disso! Melhor perder um cliente chato e reclamão do que ter que ficar fazendo concessões o tempo todo. Da mesma forma, prefiro perder um emprego a matar minha alma.

"Ouça a voz da experiência." Um útil conselho, mas tomemos cuidado! Quando a voz da experiência só serve para nos dizer  porquê nossos planos fracassarão, está na hora de mandá-la catar coquinhos. Com todo respeito. Ouvir a voz da experiência não pode, jamais, significar nem tentar. Antes, ouçamos os que falharam, aprendamos através das falhas deles e estudemos novas abordagens! Muitas vezes, a voz da experiência só quer que todos sejam fracassados como ela, para que ela se sinta melhor.

"Um amigo verdadeiro é aquele que estará sempre com você nas horas ruins!"  Pode ser; mas maior amigo, é quem consegue suportar o seu sucesso!

"Amanhã vai ser outro dia!" Vai sim! E corre o risco de ser igualzinho ao que passou, se você só ficar sentado nessa cadeira com esse traseiro pequeno/médio/gordo, repetindo sempre este refrão!

                             

                                      *  *  *  *  *  *  *   *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *


Ps 1 - Sugestão de Ysolda Cabral: "Nem tudo que reluz, é ouro!" É mesmo, e nem tudo que é opaco, é sem valor... mas a maioria de nós não tem dinheiro para pendurar ouro em nossos pescoços e orelhas, então, ficamos com aquilo que reluz, e não é ouro. Bem, ficou uma droga. Alguém tem uma sugestão melhor?

PS 2 - Sugestão de Ana Toledo: "Nem tudo que balança, cai!"  Ah, não? Espere e verás! Quando as mulheres andam, existem várias partes de seus corpos que balançam um pouquinho, quando elas são jovens;isto é, se não estiverem cheias de silicone. Um dia, acabam caindo, obedecendo à velha Lei da Gravidade (eu te odeio, Newton!). Mas também existe uma parte do corpo masculino da qual os homens muito se orgulham, e que também balança quando deixada livre, e fatalmente, um dia, também cairá. Já sabem qual é? Isso mesmo! O cabelo!


















Tabu



Não fales da morte, nem fales do Mal,
Exalte as flores, a beleza, o sol,
O resto, é tabu,
Negativismo,
Vontade de aparecer!

Esqueça e ignore
O Lado do Avesso de tudo,
Como se houvesse apenas
Verniz, perfumes, azuis
Adornando as cenas.

Finja que o preconceito morreu,
Que o mundo não é o que é,
E que  aquilo que te cerca,
Não te cerca, não influi!

O mundo é todo cor-de-rosa,
Macio e doce como marshmellow,
E coisas ruins só acontecem
A pessoas ruins!

Quem é bom, não morre,
Não fica doente,
Não perde o emprego,
Tem sempre dinheiro,
Não tem depressão,
Não chora por nada,
Tem tanto poder sobre a vida
Quanto o próprio Deus!

Quem é bom, não tem câncer,
Não faz inimigos,
Não é atacado,
Não é perseguido,
Vive extasiado
É bem-sucedido!

Já eu acredito que há mais,
Muito mais,
Por trás das cortinas da certeza
E do horror que alguns sentem
De tudo que fica escondido
Sob o selo dos tabus...


domingo, 10 de junho de 2012

Eu Queria Ser Borboleta




Muitas vezes nos perguntam
Que bicho seríamos,
Se bichos fôssemos. 

Nunca, jamais ocorreu-me um outro:
Queria ser borboleta,
Pois não conheço maior beleza
Do que a de  ter asas de seda
E cores tão harmoniosas e intensas...

Não conheço maior vantagem
Do que ter uma existência breve
Vivida de flor em flor,
A espalhar a vida e o pólen...

Manchas de cores na manhã de verão,
Fadas encantadas nas tardes de primavera,
Pontos de calor em dias de inverno,
Encanto fugaz em meses de outono...

Borboleta, é isso que eu queria ser,
Ao sabor do vento,
Inspirando versos.
E de minha vida fugaz e breve,
Ficaria quase nada,
Apenas uma lembrança leve
Da beleza mais intensa, que doou-se
Por ser bela, simplesmente.

Flor Guerreira



Encima o fino galho semimorto,
Sob rajadas de ventos tempestuosos,
Sem jamais perder o perfume.

Flor Guerreira, a brotar, serena
Na beira de uma estrada
Por onde passam retirantes
E ela, despercebida...

Absorve a chuva que lhe manda o céu,
Nutre-se daquilo que lhe traz a vida,
Flor Guerreira, cujas cores
Não desbotarão jamais...

E quando um dia estiver murcha,
Ressequida, sob o arbusto,
Alguém a prensará entre as páginas
De um livro; serás eterna,
Flor Guerreira, em minha vida,
Que descansará na tua.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

CHEGOU MEU LIVRO!



Meu livro "Vai Ficar Tudo Bem" acaba de chegar. 

Editado pela editora Pimenta Malagueta, de Miriam Salles de Oliveira, ele tem na capa a borboleta da foto,que eu mesma fotografei, e é um livro de poemas muito especiais para mim. Quem conhece a história, sabe o motivo.

É um antigo sonho realizado, embora eu preferisse que o tema deste livro fosse outro... mas ficou bonito, bonito demais! Porque ele fala da vida e da morte. Ele fala de dor, perda, crescimento e superação. Este livro é feito de poemas que me ajudaram a ficar de pé no momento mais difícil da minha vida, e da vida de toda a minha família.

Ninguém supera uma morte. A morte não existe para ser superada; ela existe para nos mostrar que a vida é imprevisível. Ela existe para nos ensinar que, o motivo pelo qual estamos aqui é a coisa menos importante, e que aquilo que realmente importa, é viver um dia de cada vez, da melhor maneira possível. Eu sempre dizia isso para meu sobrinho Ricardo. 

Jamais nos esqueceremos de alguém que amamos e que nos deixou; mas façamos então o possível para manter as lembranças daquilo que foi bom! Saibamos agradecer porque eles fizeram parte de nossas vidas, e não fiquemos nos lamentando por eles não estarem mais aqui... mas até chegarmos a esta conclusão, é preciso vivenciar o luto. O luto leva à superação. A negação nos condena a um luto perpétuo, à depressão, revolta, medo. E cada pessoa saberá de quanto tempo ela precisa para viver seu luto até o final.

A maioria das coisas com as quais nos aborrecemos e nos preocupamos, não tem importância. Estamos aqui para aprendermos a ser felizes, a mudar o que for possível e a aceitar o que não pudermos mudar. Clichés? mas é claro que são! A vida é um cliché.

Todo o dinheiro arrecadado com a venda de "Vai Ficar Tudo bem" será doado à GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e a Criança Com Câncer).

Você pode adquirir o livro através do site da Editora Pimenta Malagueta (joguem no Google e vocês 'cairão'  lá) ou direto comigo.

Endereço da loja virtual é:  lojaedpimentamalagueta.com.br 


Ou podem pedir por email: ana.anabailune@gmail.com. O preço pela internet, despesas de envio inclusas, é de $30,00.  Comprando 'ao vivo' comigo, sai por no mínimo 25,00, e o que você desejar doar acima deste valor, também será doado a GRAACC.


Confissão




Eu quis ser poeta, dominar as rimas,
Quis entorpecer os corações apáticos
Quis metricamente representar sonhos
Figurar nas páginas dos livros didáticos.

Ser eternizado, lido, comentado,
Ser lembrado em tísicos versos medonhos.
Quis morrer bem jovem e ser sepultado
Sob um verso póstumo, ser pranteado

Eu quis ser poeta, Senhor dos Amores,
O que derramou-se em prantos icônicos,
Fez fluir em versos a desesperança
Vítima das neuras do amor platônico!

Eu quis ser poeta, Pai da Inconstância,
O que segue trôpego essa vil estrada
Da vida, tão curta, tão misteriosa...
Eu quis ser poeta, te juro, mais nada...

CAVALOS SELVAGENS





Sonhei com cavalos selvagens
Cavalgando livres, em uma praia...
Suas silhuetas marcadas contra o horizonte...

Corriam pela areia molhada,
Bem junto ao mar.
Enquanto eu, de um penhasco,
A tudo observava...

Admirando sua agilidade e sua beleza,
Sua naturalidade, em simplesmente, existir,
Sendo fortes, sem precisar demonstrar força,
Sendo livres, sem precisar lutar,
Felizes em ser apenas aquilo
Que a natureza fez deles mesmos...

Sonhei com cavalos selvagens,
Cavalgando livres, em uma praia...
E não desejei possuí-los.
Ao contrário; admirei-os profundamente,
E pela manhã,
Despertei muito mais feliz!

BUCÓLICA





Goteja das árvores a poesia
Caindo em gotas sobre o gramado.
Estendendo-se em tapete de verde veludo
Florescendo em pétalas orvalhadas 
Evaporando em neblina densa
Que se abre e revela uma montanha.

Silêncio.

Uma joaninha pousa na folha,
Borboletas revoam sobre a paisagem
Abelhas carregam o pólen da vida
Fertilizando a imaginação, que observa.
Passeio entre, acima, sob
Não ouso palavras para este sentir.

Silêncio.

O doce e refrescante ventar repentino
Trazendo notícias de um mundo invisível
Por onde circulam mágicas criaturas
Inacessíveis, das Terras dos Sonhos.
Seus risos ecoam, quase inaudíveis
Nos campos dos meus pensamentos...

Silêncio.



A PRAGA




É preciso ter cuidado,
E prestar muita atenção,
Pois às vezes, tua fome
Não é de um pedaço de pão...
A tristeza que corrói
Não é só pela lembrança,
E o que aperta no teu dedo
É bem mais do que a aliança...

É preciso estar ciente,
E acreditar na sorte,
Pois nem sempre, é um sorriso
Que te salva ou te resgata,
E aquilo que te míngua 
Te arrastando para a morte,
É bem mais do que a angústia,
Não é a doença, é a praga!

É preciso enxergar longe,
Para frente e para trás,
Pois aquilo que se foi,
Não retornará jamais!
E  a culpa que te corta,
Não é faca, nem saudade,
Mas os olhos que te olham,
Suprassumo da maldade!

BOA NOITE!





Esse teu silêncio já me disse tudo
Pois então não fale, continue mudo,
Dói bem menos saber sem precisar ter ouvido.

Teu 'boa noite' sêco, sem toque e sem beijo,
Teu olhar travado, sem profundidade,
Já disseram tudo o que havia a ser dito.

Se é por este caminho que queres seguir
Saiba que a volta nem sempre é possível,
E quem ficar para trás, será esquecido.

Pois minha vida feita de compartimentos
Não admite mais, em nenhum momento,
O sofrer voluntário que é saber-se traído.

Não farei perguntas nem haverá cenas,
Ou qualquer atitude que me faça pequena
Ou que te dimensiones maior do que és.

Cada um que cate seus próprios pedaços,
E assim como tu, hei de achar outros braços
Que me acalentem sem me atraiçoar.

Que a tua verdade possa revelar-te,
Que os espinhos que plantas sejam teus caminhos,
E que a tua consciência seja teu açoite.

Boa noite.


*****




ps: é apenas um poema, for Heaven's Sake!

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