Depois que eu morrer, prefiro que as pessoas se perguntem por que não tenho um monumento, e não por que o tenho. - Marco Pórcio Catão (CATÃO, O VELHO)
“Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, não há nada mais simples. Tenho só duas datas: a de minha nascença e a de minha morte. Entre uma e outra todos os dias são meus...”
― Fernando Pessoa
“Se algum dos senhores quiser mandar uma mensagem ao diabo, digam-me imediatamente, pois estou prestes a encontrá-lo.” - Lavinia Fisher, serial killer americana, antes de ser enforcada.
"Meus inimigos,
Que hoje falam mal de mim,
Vão dizer que nunca viram,
Uma pessoa tão boa assim..." - Noel Rosa:
Quando eu morrer, voltarei para o lugar onde eu estava antes de nascer? O completo nada? - Alan Watts
“Meu bom homem, essa não é a hora adequada para fazer inimigos.” - Voltaire, filósofo francês, quando um sacerdote pediu a ele que abandonasse o diabo.
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“Quando eu morrer, vou contar tudo a Deus." - criança vítima da guerra na Síria
Procurando por novos planos de fundo para meus blogs, deparei com este, que escolhi especialmente para o “Expressão” – meu blog principal, o primeiro que abri. Às vezes, as pessoas que não compreendem por que as outras precisam escrever, fazem perguntas como?
-“Mas você precisa mesmo escrever sobre tudo o que acontece?”
-“Não se sente exposta?”
-“Você acha que alguém se importa com suas opiniões?”
-“Você se acha mais inteligente ou mais esperta, acha que tem todas as respostas?”
Respondo as perguntas acima uma a uma:
-Não, não acho que preciso escrever sobre tudo o que acontece, e em se tratando da minha vida particular, não ponho nos meus blogs nem cinco por cento do que me acontece. Porém, sim, eu preciso escrever.
-Não me sinto exposta. A exposição não me incomoda, já que sou em quem decide o que vou expor ou não.
-Não sei se alguém se importa, mas eu me importo com minhas opiniões, pois elas manifestam o que eu penso, sinto e compreendo. Escrever é um ato de autoconhecimento, e não conheço nada melhor que preencha as minhas necessidades.
- Não, não me acho mais inteligente e nem mais esperta. Não é para isso que estou aqui. Não tenho por hábito comparar-me com as outras pessoas, e nem avaliar-me segundo seus critérios.
Mas eu escrevo feito esse passarinho que hoje escolhi para colocar no plano de fundo do meu blog:
“A Bird doesn’t sing because it has an answer. It sings because it has a song.” Ou seja: “Um pássaro não canta porque ele tem uma resposta. Ele canta porque ele tem uma canção.”
Minha letra é minha canção.
Sei muito bem que nem todas as canções soam bonitas a todos os ouvidos, mas não é por isso que devemos deixar de cantar. Enquanto nossas vozes soarem bonitas aos nossos ouvidos; enquanto as nossas canções partirem de dentro das nossas almas e elevarem, junto com elas, os nossos sentimentos e os nossos pensamentos, cantemos.
Vamos achar o nosso céu para voar, e o nosso galho para pousar, e abrindo o peito e a voz, soltemos nosso canto espontaneamente e sem nenhum medo. Vamos contar as nossas histórias, partilhar nossos sonhos, medos, dúvidas, respostas. Falemos de tudo o que nos encanta, comove, indigna, emociona, irrita, enfim, vamos falar do que nos faz crescer. E se alguém estiver à janela nesse momento, e prestar atenção, nosso prazer será ainda maior.
A casa da gente. O lugar onde estão as ferramentas que usamos para escrever a nossa história. Nosso local de descanso e recuperação. Nenhum lugar no mundo poderá ser chamado assim, ou ser sentido desta forma.
Estive pesquisando a origem da palavra "LAR": Do latim Lar, Laris (espírito protetor da casa e da família). Achei linda essa palavra!
Na antiga Roma, Lares eram espíritos que habitavam uma casa, e que poderiam proteger ou prejudicar os seus moradores. Havia o Espírito Vesta, advindo do fogo - muito importante nos antigos lares romanos, onde mantinha-se o fogo sempre aceso, a fim de agregar as pessoas ao seu redor. As oferendas aos deuses - comida, sangue, vinho, etc..., - eram colocados diante do fogo.
Sobre os Lares, achei este trechinho na Wikipedia, e trago para vocês:
Na comédia Aulularia de Plauto (c. 230-180 a.C.), pode-se perceber o papel dos Lares no ambiente da família:
"Eu sou o Lar da família que mora na casa
donde me vistes sair.
É esta a casa que eu habito já há muitos anos e é ela que eu tenho protegido,
Tanto para o pai, como para o avô, daquele mesmo que hoje a possui."
Bonito, não?
Existem várias entidades, ou espíritos, considerados espíritos do lar, tanto para o interior quanto para o exterior da casa. Quem desejar saber mais sobre eles, basta ir até o site Acampamento Júpiter: http://aj-rpg.weebly.com/lares.html
Os espíritas acreditam que alguns espíritos permanecem nos lugares após a morte de pessoas, e passam a assombrá-los ou tornam-se espíritos protetores. Na Bahia, acredita-se em 'Famaliás', ou 'espíritos familiares.' Os tais demônios das garrafas, que podem conceder desejos aos seus 'amos.'
Mas quer você acredite ou não nos Lares como espíritos, tenho certeza de que você concordará comigo nesta afirmação, que embora seja um clichè, é a mais pura verdade: Não existe nenhum lugar como o lar. There's no place like home.
Finalmente, um inverno para chamar de meu! Eu já estava com saudades dos invernos petropolitanos. Ficava pensando que o aquecimento global estava realmente acabando com tudo... só que não!
Hora de desengavetar cachecóis, mantas, meias e blusas de lã. Hora de engraxar as botas e os sapatos acolchoados por dentro.
Hora também de pensar naqueles que não têm nada disso. Já fez uma geral no seu armário a fim de escolher algumas peças para doação? Se ainda não, já passou da hora.
Mas além do frio, há outras coisas que me agradam no inverno; as roupas macias e quentinhas, estar enrolada nelas, me faz sentir bem. Sem contar que eu faço as coisas na casa sem me sentir cansada, e sem o inconveniente do suor!
O inverno também é o tempo da escuridão - que se faz notar mais nos países europeus do que por aqui, onde os dias também são mais curtos nessa época, só que não tanto quanto lá. A escuridão nos leva a desacelerar mais cedo. Hoje, às cinco da tarde, já estava escuro por aqui. Hora de fechar as janelas e trancar a casa. E enquanto eu seguro uma enorme xícara de chá quente entre as mãos, para aquecê-las, eu olho o dia terminando e começo a me lembrar de uma porção de coisas...
E a planejar outras. Porque o frio nos leva à reflexão. Não tem aquela intensidade frenética - ou aquele frenesi intenso - do verão. Hora de nos enroscarmos em alguma cama ou poltrona. Uma época em que o tique-taque dos relógios da casa parecem soar mais alto.
Quando entrei na blogsfera pela primeira vez, em 2012, fiquei surpreendida pela resposta positiva que recebi; em poucas semanas, tinha alcançado, em leituras, muito mais do que no espaço que ocupava anteriormente há mais de três anos. As interações eram ricas; os seguidores foram aparecendo quase que magicamente, e postar era tão fácil, que logo comecei a abrir outros blogs.
Ultimamente, - há mais ou menos um ano - não tenho tido tanto tempo para ler e comentar outros blogs. Mesmo assim, eu faço isso sempre que posso. Mas fiquei triste, um certo sentimento de nostalgia, quando reparei que muitos dos blogs que sigo e que costumavam ler e comentar minhas postagens, estão inativos. Fico me perguntando: para onde foi tanta gente? Por que deixaram de postar?
Hoje pela manhã, ao reler minhas antigas postagens do meu blog Histórias, deparei com comentários de pessoas com quem eu costumava interagir e que hoje simplesmente sumiram dos meus blogs e de seus próprios blogs. Será que ler e escrever deixou de valer a pena?
Já fui severamente criticada pela extensão dos textos em meu blog de contos. Mas como contar uma história complexa sendo econômica com as palavras? O que vale mais, o que é mais importante: contar a história como acho que ela deve ser ou fazer com que seja rápida, fugaz e superficial, a fim de conseguir mais leituras e comentários - geralmente, de pessoas que nem sequer leram direito?
Alguns me dizem que os tempos mudaram; os tais "textões" não têm mais espaço na internet. Ninguém tem mais paciência ou tempo para absorver tanta informação. Percebo que isso pode ser verdade, já que os blogs que postam apenas mensagens curtas geralmente têm muitos comentários.
Resta-me continuar escrevendo apenas pelo prazer da coisa em si. É o que farei, enquanto eu sentir que devo escrever. A escrita jamais me trouxe recompensas financeiras, notoriedade ou qualquer coisa assim. Apenas prazer. Momentos de distração, e principalmente, de reflexão. É quando eu ponho a minha casa interior em ordem. Por isso, não admito que me venham ensinar como fazer isso.
Lamento pelos que não sobreviveram a essa nova demanda por escritores de textos fugazes e superficiais. Sou o que sou, e é assim que sempre serei. E se há em mim um pouco de nostalgia, ou de desilusão, a respeito do que está acontecendo nos blogs, ainda há - perfeitamente imaculado - o prazer de escrever.
Um comentário feito pelo amigo Aluísio Cavalcante ao meu texto anterior, o poema "Um Vaso na Janela" , deixou este questionamento:
ALUISIO CAVALCANTE JRsábado, 1 de julho de 2017 09:04:00 BRT
"Sabe Ana,
uma das muitas perguntas
que tenho me feito é:
para onde vai o amor
de quem deixa de sentir amor?..."
Lembrei-me de um filme que assisti, "Colcha de Retalhos", no qual a jovem Finn, personagem de Wynona Rider, cita um autor cujo nome me foge à memória no momento; ela diz: "Quando dois amantes se separam e permanecem amigos, ou eles nunca se amaram ou ainda se amam."
Acho que assim também é com os relacionamentos que terminam mal, onde nem mesmo a amizade sobrevive.
Sempre achei estranha a maneira como duas pessoas que um dia foram tão apaixonadas ao ponto de desejarem passar suas vidas juntos, pessoas que construíram casas, tiveram filhos ou simplesmente passaram a participar da vida uma da outra, de repente descobrem que não se amam mais... esse "Não se amam mais" nunca fez sentido para mim. Como alguém pode não amar mais? Deve haver um engano. Talvez estejam apenas furiosas ou confusas. Talvez tenha faltado diálogo, cumplicidade, um pouco de paciência.
Ou talvez nunca tenha havido amor.
E elas passam uma pela outra na rua sem se cumprimentarem ou cumprimentando-se friamente; e dizem coisas terríveis sobre o ex, dedicando um tempo enorme de suas vidas a difamá-los, agredí-los ou a travar cansativas batalhas judiciais pela guarda dos filhos quando na verdade, o que importa não é o melhor para as crianças, mas a vingança. A melhor e mais eficaz maneira de ferir, de vencer a briga, de humilhar mais, é o que importa.
Quando seria bem mais fácil seguir em frente e respeitar que um dia houve alguma coisa - mesmo que nunca tenha sido amor.
Eu acho que quando é amor, ele não vai para lugar nenhum após uma separação. Mesmo que o amor, por si só, não seja suficiente para manter um casal unido - e não é - se ele for verdadeiro, ele ficará guardado no coração, em algum compartimento secreto e pouco acessível, escondido, mas sendo respeitado. E aquele relacionamento ficará na memória como um tempo de tristezas e lágrimas, mas também de alegrias e aprendizado.
Hoje tenho algo a dizer sobre estas imagens. Foram obtidas nos caminhos que levam à Bauernfest - a Festa do Colono Alemão aqui em Petrópolis.
Deparamos com esta figura corajosa. Ele realmente não tem uma perna, e mesmo assim, estava ali, lutando pelo seu ganha pão com um sorriso no rosto. Simpático e comunicativo.
Pensei nos muitos que se deixam abater por pequenas tragédias pessoais...
Bem, quando pedi para fotografá-lo, ele foi muito solícito, e fez duas poses:
Já escrevi, certa vez, sobre ter cães em casa. Desde que eu me lembro, tive cães - a não ser em um período que morei em um apartamento, assim que casei, e que durou sete anos. Lembro-me do quanto eu me sentia frustrada por não poder ter cães ou um pedacinho de terra para plantar... mesmo assim, gostava do lugar onde morava.
Acredito que interagir com animais só pode nos trazer vantagens. Já foi cientificamente comprovado que eles ajudam na cura de várias doenças, pois sua presença sempre alegre e festiva auxilia pacientes em tratamento e portadores de deficiências físicas. A TAA (Terapia Assistida por Animais), segundo Laís Milani, psicóloga e membro da diretoria da área de Terapia Assistida por Animais do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (Inataa), consiste em tratamentos na área da saúde, onde um animal é co-terapeuta e auxilia o paciente a atingir os objetivos propostos para o tratamento.
Leona: carinha de boazinha, mas como toma conta do quintal!
Mas isto não é tudo: cães e gatos são grandes companheiros: inteligentes e sensíveis, eles podem captar as nossas energias e saber se estamos tristes, alegres, nervosos, amedrontados ou tranquilos. Não podemos nos esquecer que, como nós, os animais também sentem todas as emoções que sentimos. Precisamos fazer o nosso melhor para que eles se sintam seguros, amados, felizes e calmos. Os animais de estimação alegram a casa!
Porém, quanto aos pássaros, prefiro-os soltos voando no céu, pousando nas árvores e sendo felizes como devem ser: livres! Sem asas cortadas, sem gaiolas e sem correntinhas nos pés.
Nunca tive passarinhos em gaiolas. Mas sempre tive a presença deles na minha vida.
Às vezes, ao deparar com postagens na internet sobre pessoas que abandonam ou maltratam seus animais, eu me pergunto como isso pode acontecer. Como não criar laços afetivos com uma criatura que participa, todos os dias, das nossas vidas? Acredito que pessoas que agem desta forma, podem vir a maltratar também outros seres humanos. Ninguém é obrigado a gostar de animais ou a conviver com eles, mas uma vez que escolhemos ter um bichinho, nos tornamos responsáveis pelo seu bem estar e segurança. Pelo resto da vida!
E se você não gosta, pelo menos, não os maltrate! Entenda que eles são seres sensíveis, também sentem dor, medo, tristeza, estresse e todas as emoções que os humanos sentem.
Estava lendo uma entrevista da psicóloga e personal coach americana Laura Ciel, no qual ela fala sobre aquele momento (momento este que todos nós vivemos ou viveremos, quem sabe, algumas vezes na vida) de transição; a hora em que, ao passarmos por dificuldades, olhamos em volta e nos fazemos perguntas como: “Por que estou aqui?” “Estou no caminho certo?” “Qual a minha missão, ou o meu propósito na vida?”
Bem, eu acredito que não existe um propósito na vida, mas vários, e não os encontramos porque sempre pensamos em algo muito grande: queremos ser heróis, ter nossos nomes estampados no Livro da História, descobrirmos a cura para doenças graves, ficarmos famosos. Pensamos em grandes feitos, grandes objetivos, grande reconhecimento por parte das outras pessoas.
Acho que a minha missão é acordar todos os dias – até que um deles seja o último – e viver o que está diante de mim, na minha frente. Resolver os problemas que se apresentarem da melhor forma possível, procurando sempre aprender um pouco, mudar alguma coisa para melhor, mas sem pretensões absurdas e vaidosas de achar-me perfeita ou pensar ter alcançado um grande patamar espiritual. Ninguém aqui está muito acima ou muito abaixo; estamos todos mais ou menos no mesmo nível.
Eu penso nas várias vezes em que alguém chegou para mim, inesperadamente, e me agradeceu por uma coisa que eu fiz e depois esqueci de ter feito; algo que para mim, não teve a menor importância (não fiz pensando que estava fazendo algo muito importante), mas para a pessoa, foi muito importante.
Por exemplo: lembro-me de que ao assistir a missa de sétimo dia de um ex-aluno, que morreu bem jovem, a mãe dele – que eu não conhecia – me agradeceu, dizendo que eu tinha sido muito importante para ele naqueles momentos finais, pois durante as nossas aulas, eu deixava que ele falasse de tudo sem preconceitos, sem querer mentir para ele e dizer “Não, você não está morrendo, ainda vai viver muitos anos!” Eu apenas o escutava e dava a minha opinião quando ele me pedia. Jamais pensei que aquelas conversas fossem tão importantes para ele.
Também fiquei muito feliz e agradecida nas várias vezes em que perfeitos estranhos me escreveram, dizendo que um dos meus textos os ajudou muito em alguns momentos de necessidade ou de dúvida. A gente faz as coisas e nem imagina de que maneira elas vão tocar os outros.
Mas voltando a falar de missão, eu acho que todos nós temos várias: a pia cheia de louças para lavar é uma delas; a casa para limpar, ir para o trabalho todos os dias, mesmo estando cansados ou nos sentindo adoentados, desejarmos aquele bom dia à pessoa que está passando por nós e que talvez nunca mais vejamos, cuidar dos bichinhos que são colocados em nossas mãos, olhar as crianças, ensinar, aprender. E talvez a gente nem desconfie, mas temos muitas coisas a ensinar e a aprender.
Minha missão é regar as plantas para que elas não morram; é trocar, todos os dias, a água dos beija-flores para que eles não fiquem doentes; é cuidar da minha casa e fazer a comida. Dar minhas aulas, ajudar alguém no que for possível.
Há vários anos, dei de presente ao meu marido uma camisa lindíssima, de marca, e muito cara - dividi em várias prestações... ela é branca, e bordada de branco. Realmente linda. Ele a usou poucas vezes; há alguns dias, ela estava na pilha de roupas para lavar, e fiquei intrigada, pois ele não há usava há anos! Quando a peguei para lavar, a gola e parte da pala estavam totalmente manchadas de mofo - manchas amarelo-escuras espalhadas pelo tecido.
Meu coração murchou! Como fazer para tirar as manchas? Lavei-a com alvejante, mas não adiantou; então, peguei sabão de coco e alvejante puro e esfreguei a gola e as partes mofadas, colocando a camisa ao sol. melhorou bastante! Saiu quase tudo. Não creio que ela um dia será a mesma... 😞 mas dá para usar.
Meu marido é assim: do contra. Sempre que ganha um presente do qual realmente gosta, ele quase nunca o usa! Eu sou diferente: se puder sair da loja usando a roupa ou o sapato novo, eu saio. Não guardo nada para usar depois. Sei lá se amanhã estarei viva!
Eu disse a ele que é bem melhor perdermos uma boa roupa porque a usamos muito e ela foi lavada muitas vezes, do que perdê-la sem usar. Quase sempre, há alguma coisa do meu marido na pilha de roupas para lavar, não por estar sujo, mas por estar cheirando a mofo ou manchado de ficar guardado tempo demais. Houve algumas peças que lavei várias vezes sem que ele as tenha usado uma única vez. Moramos em uma cidade fria e úmida, e não é nada fácil manter um armário cheio de roupas sem que elas dêem cheiro...
Pesquisando, acabei descobrindo algumas dicas úteis para tirar mofo ou cheiro de mofo:
-Água e vinagre de maçã. Passe em sapatos e casacos de couro, e deixe arejar.
-Dizem que cal e giz escolar envolvidos em saquinhos de pano e colocados em vários locais no armário também ajuda.
-Há produtos no mercado - caixinhas que absorvem a umidade dos locais onde são colocadas. Já usei, mas sinceramente, apesar de vê-las cheias de líquido alguns dias depois, o mofo não diminuiu em nada. Mas quem quiser tentar...
-Quanto às roupas, podemos colocá-las para arejar, o que até dá um certo alívio no cheiro, mas ele só vai sair realmente depois que você eliminar os esporos de mofo, ou seja: lavando com vinagre branco ou algum produto especial!
A melhor coisa, é não deixar mofar! Tem roupas demais? Faça uma faxina geral no armário, e doe para quem precisa! Mantenha somente as peças que você realmente usa, e deixe as portas abertas de vez em quando, ou ponha as roupas em locais arejados durante algumas horas, se você tiver tempo de fazer isso - eu não tenho, infelizmente.
As coisas são feitas para serem usadas. As energias precisam circular e se renovar!