Talvez,
O perfume da flor que plantei
Tenha agredido tuas narinas
E o perfume da flor que plantaste
Tenha agredido as minhas,
Mas foram flores,
E foram ânsias
Sem intenções de ferir,
Meros acidentes de percurso
Entre a tua estrada
E a minha.
E na distância estabelecida
Entre nossos caminhos
Após a colisão,
Ficaram pedacinhos do meu
E do teu coração
Brotando no chão,
Fruto que a abstinência não matou,
Mas transformou, pouco a pouco,
Em pura admiração.
Beleza ímpar e sabedoria plena ...
ResponderExcluirBeijão
Um poema maravilhoso e uma imagem linda.
ResponderExcluirBom domingo
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Ingénuo, mas de uma imensa candura.
ResponderExcluirBeijo
Olá,Ana, talvez o perfume pode - por diversos motivos- não estar mais circundando uma flor, mas sempre estará envolvendo e impregnando ,afinal, o que é bom não se esquece e não se deixa de admirar jamais
ResponderExcluirFeliz semana, Belos dias,abraços!
Tão linda a admiração Ana, é uma floração do que de melhor temos e podemos passar para o outro. Que os jardins ainda que opostos possam misturar os perfumes para um viver sempre alegre e perfumado.
ResponderExcluirAbraços.
Bjs de paz.