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quarta-feira, 10 de abril de 2019

Quando Chove









Quando chove,
As flores viram os rostos para o céu,
As folhas brilham, deixando ir as que estão soltas,
Os passarinhos trinam felizes sobre os galhos,
As correntezas correm em paz entre os cascalhos.
-Só nós nos escondemos.

Quando chove,
Os rios engordam as suas correntezas,
E levam com eles aquilo que sobra das suas águas
Para o mar revolto,
Que se expande em ondas espetaculares,
Tão belas quanto mortais.
-Só nós nos encolhemos.

Quando chove,
A natureza toda parece brilhar de alegria,
Os cães correm nos quintais, brincando de pegar,
As crianças riem, descalças sobre as correntezas,
Mas os poetas,
Nós pensamos nas nossas tristezas,
E enquanto tudo se entrega, se molha e se alegra,
Só nós lamentamos.




sábado, 6 de abril de 2019

SOBRE SACRIFÍCIOS DE ANIMAIS








AS ILUSTRAÇÕES QUE EU ENCONTREI PARA COLOCAR AQUI ME REVIRARAM O ESTÔMAGO. ACHEI MELHOR NÃO UTILIZÁ-LAS, MAS VALE DIZER QUE SÃO FOTOGRAFIAS DE CÃES E GATOS SEM CABEÇAS, OU ANIMAIS AINDA VIVOS SENDO DESMEMBRADOS OU ESTRIPADOS. QUEM DUVIDA, BASTA PROCURAR NO GOOGLE E NO YOUTUBE.







SOBRE SACRIFÍCIOS DE ANIMAIS

Sobre uma decisão recente do STF quanto a sacrifícios de animais em rituais religiosos

Embora tais rituais aconteçam há séculos dentro do Brasil, isso não significa que sejam éticos ou que estejam dentro dos preceitos da caridade, uma vez que praticam a tortura e causam muitos sofrimentos aos animais. Uma tradição não pode ser considerada ética ou defendida como louvável apenas por ser repetida há séculos. Embora o STF tenha determinado que animais de estimação não possam ser sacrificados, quem define o que é um animal de estimação e o que não é?  E aqueles que não são considerados animais de estimação merecem ser torturados e submetidos a uma morte lenta e dolorosa?

Vejo tudo isso com desgosto, e ao mesmo tempo, admito uma grande hipocrisia entre os que são contra o sacrifício em rituais mas que se mostram favoráveis ao abate para consumo, já que este também constitui tortura e sofrimento. Ainda estamos há anos-luz de podermos ser considerados um povo avançado e/ou caridoso.

Quanto aos tais ‘rituais’ africanos, eu os vejo como uma forma de grande atraso espiritual e mental. Quando ‘entidades’ se comprazem com sangue e vinculam a concessão de favores pessoais ao sofrimento de criaturas inocentes, eu me pergunto qual a origem e a intenção de tais ‘entidades.’ 

Eu mesma pude presenciar o sofrimento de um animal – um galo – que estava sendo maltratado em uma encruzilhada perto da minha casa; fomos atraídos até o local pelo som desesperado dos cacarejos dele enquanto passeávamos com o nosso cão. Conseguimos, com a ajuda de vizinhos, espantar os ‘sacerdotes’, que deixaram o animal com os pés amarrados sobre uma toalha preta. Ao desamarrá-lo, uma de minhas vizinhas constatou que as penas tinham sido arrancadas, e cera quente jogada sobre a pele do animal, que estava queimada. O galo estava vivo, e ela levou-o para casa para cuidar dele, já que faz parte de uma associação protetora de animas. Felizmente, ele se curou (embora um tanto depenado) e escutei-o cantar por lá durante alguns anos.

Após esta aprovação de tortura concedida pelo STF, fui pesquisar sobre o assunto, e o que vi foram cenas horrorosas de dor e de desespero; bodes que tiveram suas patas arrancadas à golpes de facão enquanto gritavam; gatos sendo sangrados até à morte e degolados; cães tendo suas entranhas arrancadas e devoradas enquanto estavam vivos. E se isso não é tortura, eu não sei mais o que é. 

Me pergunto sobre as verdadeiras intenções desses 'seres de luz' que se vestem de branco enquanto exercitam seus rituais negros regados à sangue a fim de separar casais, fazerem pessoas perderem seus empregos, adoecerem ou morrerem.

Ao invés de aprovarem tais absurdos, estes inúteis homens de toga deveriam estabelecer punição severa a tais atos hediondos. Mas estamos no Brasil, um lugar onde os maiores absurdos são sempre defendidos, aplaudidos e exaltados pela grande maioria do povo ignorante, mental e espiritualmente atrasado.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

A SALA AMPLA








Havia uma sala ampla,
De grandes janelas que davam para um jardim
De muitas cores.
Alguém veio,
Trouxe cortinas grossas
E venezianas.

Havia uma sala ampla, 
De pisos encerados e brilhosos,
Que espelhavam o céu
E os passos 
De quem por ali passasse.
Alguém veio, e trouxe
Um grande tapete cor de mate.

Havia uma sala ampla,
De grandes portas abertas, que convidavam o sol
E os sons da música do vento
A entrar.
Alguém veio e trouxe uma tranca,
Um cadeado e uma corrente de ferro.

Havia uma sala ampla,
Onde se dançava livremente,
De pés descalços, em rodopios
Sobre o belo piso frio.
Alguém veio, e pôs mesa e cadeiras
Bem no meio do espaço.

Havia uma sala ampla, 
Onde alguém costumava sentar-se em paz,
Em calma contemplação, como num sonho,
Sobre si mesmo, e o silêncio.
Alguém veio, e trouxe pessoas,
Vozes confusas, ordens difusas,
E ruídos medonhos.

Havia uma sala ampla,
E disso, eu hei de lembrar-me
Para todo sempre.
Porém, existe uma réplica desta mesma sala,
Que eu posso ver, ao fechar os olhos,
Quando a alma se cala.




segunda-feira, 1 de abril de 2019

Primeiro de Abril









Caiu a mentira,
A ira, a disputa,
A luta inglória,
História mentida!

Aprendeu-se a vida
De forma mais pura,
Tecitura branca,
A franca mistura!

Subiu  a lisura,
A cura se fez,
A embriaguez
Agora está sóbria!

Cobra enrodilhada,
Cabeça esmagada,
Falácia castrada
À beira da estrada!

Não há fake news
Nas cores de Abril,
De maio, de junho!
Nunca antes se viu!

Quebrou-se o punho
Que empunha a caneta,
A vil baioneta
Que corta a verdade,

Biparte-se a ira,
A negra mentira
Lobotomizada
Não é espalhada!

Lá vem a franqueza
De cara lavada,
Cantando a vitória
Em verso febril...

-Desculpe-me, amigo,
Não fique zangado
Ou bravo comigo:
Primeiro de Abril!





domingo, 31 de março de 2019

Fim das Charretes em Petrópolis



Foto recente de um acontecimento que se deu há alguns dias apenas, em local próximo à minha casa. O charreteiro alegou que o animal "escorregou."


Na época das eleições presidenciais, foi votado um plebiscito em Petrópolis a fim de decidir a continuidade ou não das polêmicas charretes. Nos dias de hoje, sabe-se que quarenta e oito pessoas dependem do uso das mesmas a fim de ganharem o seu sustento. Porém, tais pessoas não parecem primar pelo bem estar dos animais, pois era frequente a visualização de cenas dantescas envolvendo os cavalos – éguas caídas na rua, totalmente exauridas, enquanto puxavam carroças estando grávidas; cavalos caindo mortos nas esquinas, magros e maltratados; animais expostos ao sol forte e à temperaturas de quarenta graus, sem qualquer proteção, ou à chuvas torrenciais e geladas – inclusive chuva de granizo, que ocasionou pânico e provocou a fuga desenfreada de dois cavalos, causando acidente de trânsito há alguns meses (eu estava na rua naquele dia e vi de perto a intensidade daquela chuva de granizo), tudo devidamente filmado, fotografado e documentado.

Eis o link:


Sem contar com o trajeto longo que os animais percorriam todos os dias, ida e volta, antes e depois de um dia extenuante de trabalho. Eles iam de Itaipava ao centro histórico da cidade, e depois, do centro histórico de volta à Itaipava, todos os dias, debaixo de chuva ou sol. São mais ou menos 14 quilômetros de distância. Vinte e oito quilômetros no total, em meio ao tráfego pesado em horário de rush. Eu mesma já cansei de presenciar isso, assim como já presenciei charretes circulando com mais pessoas do que o permitido, e dois cavalos magros puxando-as debaixo de chicotadas.

Após o plebiscito, ficou definido que a maioria da população é contra as charretes, e que deveriam ser criadas alternativas que possibilitassem às famílias sobreviverem de outra forma. Os cavalos seriam levados para santuários, onde passariam o resto de suas vidas descansando e sendo bem cuidados, para variar. Mesmo assim, os animais continuaram sendo utilizados durante meses. Agora, finalmente, o uso dos cavalos foi definitivamente proibido, o que eu considero um grande progresso para a imagem da cidade.

Quem defende ainda o uso desses animais, alega que:

-É uma tradição, e uma tradição de tão longa data não deveria ser quebrada. Bem, existem várias coisas que eram consideradas tradições e que foram quebradas após pequenos sinais de evolução da raça humana. A escravatura foi uma delas, e também as rinhas de cães e de galos, que foram proibidas, e os choques elétricos para tratamento psiquiátrico, para mencionar apenas algumas coisas.

-As famílias ficarão sem sustento. São quarenta e oito pessoas. Tenho certeza que, dentro da área de turismo, existem outras maneiras de se arranjar colocações para elas, e isso é de responsabilidade da Prefeitura Municipal. As carroças podem ser movidas à motor, ou substituídas por outros meios de transporte.



-Cavalos são utilizados em centros turísticos em outros países, como em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Verdadeiro. Estive lá recentemente, e apesar de ser totalmente contra o uso de charretes, tive que usar uma no Central Park porque uma pessoa do nosso grupo, que tem problemas de saúde, estava sentindo muita dor ao caminhar. Porém, os cavalos percorrem distâncias curtas, fora do trânsito, e há paradas em alguns pontos para que os animais possam beber água. Quando chegamos ao destino, o cavalo foi escovado e alimentado. Os animais são muito diferentes do que se via aqui em Petrópolis, pois estão em ótimas condições. Mesmo assim, ficaria muito feliz se soubesse que as charretes foram proibidas por lá também.

-Instituições e ONGS, financiadas por dinheiro enviado de outras instituições internacionais a fim de fiscalizar o uso das charretes, ficarão sem subsídios, agora que elas foram extintas. 

Danem-se. Nada tenho a declarar sobre isso.

Animais não deveriam ser utilizados para trabalho ou recreação humana, sob qualquer hipótese. Pássaros em gaiolas, rinhas de galo, cachorrinhos pintados de cor-de-rosa desfilando em carrinhos de bebê, cavalos puxando carroças, etc, são fruto da vaidade e do egoísmo humano. Nem vou entrar em detalhes sobre o uso de animais para a alimentação humana, pois creio que estamos há anos luz de evoluirmos ao ponto de deixarmos de consumi-los, infelizmente. Mas creio que um dia conseguiremos olhar para um animal e enxergar nele uma vida, uma alma, um ser que têm consciência, que sofre, ama, tem medo, desejos, e quem sabe, sonhos de uma vida digna.



Links para meus demais blogs:



Your Ticket to English



O Caminho do Aprendiz








sábado, 30 de março de 2019

Preços e Valores

Este texto é inspirado por uma postagem do Gago Poético, na qual ele fala sobre a futilidade da moda.









Nós, brasileiros, muitas vezes não gostamos de admitir que adquirimos roupas ou outros objetos em lojas de ofertas, pois nos preocupamos demasiadamente com as opiniões alheias. Porém quando viajamos para outros países, ficamos loucos entrando e saindo de lojas de departamento famosas, e passamos horas futucando os cabides da TJ, Old Navy e outras. Eu sei, pois eu mesma fiz isso em Nova Iorque, e deparei com vários turistas brasileiros fazendo o mesmo. Até aí, nada de mal, já que os artigos são bonitos e de qualidade.

Mas por que não fazemos o mesmo aqui no Brasil?

No último sábado, eu e meu marido deparamos com alguns casacos muito bons, por um preço ótimo, pendurados em cabides de uma loja de ofertas que existe aqui na minha cidade. Percebemos que além de bonitos, eram de boa qualidade e bem mais em conta do que os que nós compramos lá fora... nos sentimos tolos. Entramos na loja, e deparei com alguns cardigãs básicos, de várias cores, - aqueles casaquinhos abotoados na frente que ficam bem com tudo, desde calças e bermudas até vestidos e saias. O preço? Vinte e nove reais. Em uma outra loja de marca, vi um semelhante por noventa e nove. Acabei comprando um pretinho básico na loja de ofertas. Em uma banca, vi roupas íntimas daquelas sem costura, cortadas à laser, por oito reais - as mesmas pelas quais eu pago (pagava!) uma fortuna em uma loja de marca.


Depois, entramos em uma daquelas lojas enormes que vendem coisas para o lar; conseguimos dois travesseiros excelentes, branquinhos, forrados em matelassê, por apenas trinta reais ambos! Também comprei uma lixeira para minha salinha de aula por quatro reais - bem adequada, pois tem fotos de Nova Iorque e coisas escritas em inglês (sou professora de inglês).

É claro que às vezes acontece de eu olhar uma vitrine e encontrar uma peça que eu absolutamente adoro, e nesses momentos, não poderia ser outra; mas andarei mais atenta, e menos preconceituosa quando for comprar roupas. 





sexta-feira, 22 de março de 2019

ROGA!










A mágoa afoga.

Roga aos céus
Por um vento,
Roga, e ele vem
E te renova.

Transforma a dor
Em trova,
Pega esse verso
Que nasce tenso
E estica-o sobre o papel,
Erga o seu véu
E traga o rosto
Para o sol,

Pois a mágoa afoga,
Esfria até
O mais frio inverno,
Congela o gelo,
Transforma a neve,
Suja a brancura
E a tessitura. 

E embora a mágoa
Soe bonita
Nas canções e poemas,
Quando é na vida
Ela arrebenta,
Só acrescenta
Mais pena às penas.

A mágoa seca
Os poços,
Endurece os ossos,
Arrebenta as veias.

A mágoa amarga as águas,
Produz mais mágoas,
Suja as anáguas
Deixando à mostra
As transparências
Mais nefastas.

Roga ao teu Deus,
Roga!
Antes que a noite venha,
Antes que a ave pouse...



Aproveito e deixo aqui o link do Espiritualidade na Lata de hoje, que aborda esse assunto da limpeza física e espiritual, a necessidade de nos livramos das mágoas. Não se esqueça de deixar o seu 'like' e seguir o canal! Obrigada.








terça-feira, 19 de março de 2019

Cansaço







Cada passo 
É um esforço,
Há um nó
Em cada laço,
Tudo morre
No abraço.

Olho a vida,
Olho os moços,
Envelheço
No mormaço
Do cansaço
Que me envolve.

Tudo assim,
Temporário...
Tenho um tempo,
Tenho um nome
Que se perde
Sem qualquer
Itinerário.

Vida passa,
Tempo passa,
Passam nomes,
Passam faces,
Passa gente,
Passa o riso
E a desgraça.

Nada muda,
Nada muda,
Nada...

-Felizmente,
Até isso
Também passa.





quinta-feira, 14 de março de 2019

New York, New York!

Estátua da Liberdade



Estivemos em Nova Iorque recentemente - na semana do carnaval - e amei a viagem! Pela primeira vez na minha vida, eu vi a neve. A sensação dos floquinhos caindo sobre o rosto é maravilhosa! Foi uma experiência muito enriquecedora estar diante de uma cultura e de um estilo de vida completamente diferente do meu. Pensei no meu mundinho pequenininho aqui, nesta casa onde vivo e trabalho, entre as paredes forradas de hera do meu muro e as muitas árvores do meu pequeno jardim... me perdi entre prédios e neons, shows de rua, lojas e compras.


Central Park

Também livrei-me de alguns estereótipos sobre o povo americano; não é absolutamente verdade que:

-Americanos são antipáticos;
-Americanos não param para dar informações nas ruas;
-Americanos são quase todos obesos;
-Americanos têm cultura pobre;
-A comida americana é ruim.

Ao contrário, fomos muito bem tratados e eu percebi o grande patriotismo daquele povo, o amor que eles têm pelo seu país - que é uma coisa que falta a nós, brasileiros.

Central Park

O que mais gostei, foi o Central Park. Estava muito frio - tivemos alguns dias com temperaturas abaixo de sete, e sensação térmica mais baixa ainda (entre -10 e -12, quando fomos à estátua da Liberdade). Ouvi dizer que esse frio é um tanto atípico nesta época do ano, e me senti com sorte, pois só assim pudemos ver a neve!

Vista da cidade; foto obtida da Ponte de Manhattan, a Ponte do Brooklin aparece lá no finalzinho. 


Fizemos longos percursos à pé. Cruzamos pontes, ruas, museus e parques. Entramos em várias lojas e restaurantes.  Para mim, esta é a melhor maneira de se conhecer um lugar. Tomamos o metrô algumas vezes, enfim, só íamos ao hotel para dormir.


Fiz amizade com alguns nativos... os esquilos e passarinhos do Central Park vinham comer na nossa mão, e as gaivotas deixavam que chegássemos bem perto delas. Foi ótimo, pois adoro estar perto dos animais e da natureza.







Não tive grandes problemas com o frio, a não ser no dia em que fomos visitar a Estátua da Liberdade. Adoro o frio, e ele me ajuda a ficar bem disposta. Mas aquele dia estava frio demais!!!



Um dos sonhos que realizei, foi conhecer o Hard Rock Café de Nova Iorque. Temos dois aqui no Brasil, sendo que um deles é em Curitiba, e o outro, em Gramado, mas o de Nova Iorque é icônico! Claro, trouxe lembrancinhas de lá - chaveiro, ima de geladeira e uma echarpe maravilhosa. 


Fascinante, tanto para  quem ama Rock quanto para quem não ama tanto assim. Eu amo.


Lógico que eu não sairia do Hard Rock  sem tomar um drink!


A Times Square é uma loucura! Amei, pois é tão diferente de tudo ao qual estou acostumada, que me senti meio-caipira por lá.







Kkkk... Claro que percorri todos os andares da Macy's, e também usei a escada rolante antiquíssima e original, da época que a loja foi inaugurada, em 1902!!! Comprei só um parzinho de botas que estavam com um preço bom, pois a loja não é nada baratinha. Mas fui a todos os andares, vi cada coisinha.




O World Trade Center Memorial é um espetáculo à parte. A gente fica olhando para aquele buraco escuro, onde a água escoa, e pensando em tudo o que aconteceu por lá... é triste ver os nomes das vítimas do ataque terrorista escritos no mármore, em volta do monumento. Depois, a gente entra em um espaço todo branco, muito futurista, maravilhoso, onde logo se percebe a capacidade de resiliência do povo, e como eles transformaram a tragédia em algo positivo.






Na Saint Patrick's Cathedral, acendemos velas. Pedimos proteção, agradecemos pela oportunidade de estarmos vivendo aqueles momentos. Percebi que em alguns pontos ela é muito parecida com a nossa catedral em Petrópolis, a de São Pedro de Alcântara.



Bem, esta é a primeira parte desta postagem. Em breve, a segunda, com mais fotografias e registros de experiências. Tenho muitas histórias para contar.

Tirei esta foto da Ponte de Manhattan, que percorremos à pé. 








quarta-feira, 13 de março de 2019

Saindo do Facebook







Acabo de excluir - não de desativar, mas de EXCLUIR - a minha conta no Facebook. Estava cansada de tanta hipocrisia e falsidade. Eu estava me aborrecendo muito com tantas baboseiras e sandices que lia por lá. Estava ficando irritada com tanta gente desqualificada acessando meu perfil. No mais, manterei - enquanto assim for saudável - a minha conta no Blogger e meu perfil no Recanto das Letras.

As pessoas te acessam para te ameaçar e chantagear. Hoje de manhã, uma aparente 'senhora religiosa' , daquelas que mandam ursinhos desejando um bom dia, me acessou no Messenger - só li a mensagem porque eu havia excluído após um desentendimento com ela, e achei estranho ela me mandar mensagem e novo pedido para adicioná-la - e a tal mensagem dela continha uma ameaça: dizia que sabia de coisas abomináveis sobre mim, contada a ela por amigas. Depois, ela se despedia, deixando no ar uma ameaça de que poderia publicar algo contra a minha reputação. Não sei o quê, pois não tenho nada a esconder, e disse isso a ela, fazendo uma postagem na minha página sobre a ameaça dela.

Logo depois, minhas publicações e comentários foram bloqueados pelo site. Com certeza, ela denunciou meu perfil, pois eu a bloqueei e disse a ela que tinha feito um 'print' da mensagem dela, o que é verdade. Está no meu celular. Pensei: "Quer saber, Ana? Já deu. Você não precisa disso!"

E excluí minha conta. Talvez um dia eu abra outra, e selecione melhor os pedidos de amizade que recebo. Não preciso temer nada que alguém tenha a dizer sobre mim ou sobre a minha reputação, porque eu sei muito bem quem eu sou. Não tenho sujeira escondida debaixo de tapetes, não banco a boazinha. Não sou HIPÓCRITA. Detesto gente hipócrita, que se finge de santa enquanto destila veneno pelos cantos e caminhos alheios. 

Fiz isso pela minha saúde, e não por temer ameaças de velhas fuxiqueiras siririquentas de mentes apodrecidas. Que ela encontre pelo caminho exatamente aquilo que espalha.

MORNA






Não gosto daquilo que é morno,
Das palavras sibiladas entre os dentes,
Das pessoas que não dizem o que sentem.

Não gosto de espelhos com pouco aço
Que refletem falsas imagens
De rostos doentes.

Detesto as mensagens em mormaço,
Que não comunicam, só insinuam,
Deixando vago o que foi dito.

Não gosto de gargantas entupidas,
Que incham, como as dos sapos,
Enquanto sufocam seus gritos.

Sim é sim, não é não;
Este é o meu lema.
para mim,
Existem sim, o certo, o errado,
O franco, o dissimulado,
O começo, o fim.

Não me movimento como as cobras,
Que se livram das sobras de pele
Sujando o caminho de quem passa.

Prefiro ser pássaro livre,
Que voa por cima;
Eu não aceito ameaças.

Sei que nem todo mundo me aguenta,
Mas quem realmente tenta,
Me conhecerá a fundo.

Verá que eu sou mais do que dizem,
Menos do que insinuam,
E que é vasto o meu mundo.


Deixe as pedras no chão
Ao bater à porta da minha casa,
Ou então... te ponho para fora!

E se existe em mim alguma coisa
Em que podem confiar, 
É na minha palavra.





Parceiros

Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...