witch lady

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quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Medida









Eu meço as minhas palavras,
Mas é curta a minha fita.
Elas são muito mais longas
Que a minha própria língua.

Retê-las dentro da boca,
Queimaria o coração.
Dessa minha fala louca
Jamais hei de abrir mão.






CONVITE








Olá, pessoal!


Montei um novo blog no qual eu falo sobre meu aprendizado com o Tarôt, chamado O CAMINHO DO APRENDIZ. 

Comecei a estudar Tarôt há alguns meses - estou fazendo um curso em minha cidade - embora já conheça as cartas há muitos anos. Neste novo blog, eu comecei a falar sobre as cartas e também dou algumas dicas sobre 'insights' durante as leituras.

Além do significado das cartas, conforme os estou aprendendo, e também de acordo com as minhas próprias conclusões e intuições adquiridas através das minhas leituras e estudos, eu também posto sobre coisas que, espero, nos façam refletir sobre as nossas vidas e nossas escolhas. O blog está ainda bem no comecinho - há apenas algumas postagens - mas trata-se de um espaço no qual realmente pretendo investir tempo e dedicação.

Convido-os todos a participar e a se inscrever. O blog será útil até mesmo para quem não acredita no Tarôt, mas que sempre dá uma olhadinha no horóscopo de manhã, só para garantir... 😅😅😅
Nas interpretações das cartas, há dicas e reflexões bem bacanas... mas há outros tipos de postagens também. basta checar as 'tags.' 

Quero colocar também outros tipos de reflexões e abrir discussões sobre coisas da vida, nossas experiências e opiniões sobre determinados assuntos. Enfim, está ficando um blog legal. Também quero, no futuro,  colocar reflexões sobre sonhos e suas interpretações. 

Sempre tive um pé no místico da vida, e agora resolvi assumir esse meu lado. Convido vocês a embarcarem nessa aventura junto comigo. O link está abaixo:



O CAMINHO DO APRENDIZ
                                                   ocaminhodoaprendiz2.blogspot.com

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Nós Aprendemos







Nos comportamos como se fôssemos viver para sempre.
Compramos, vendemos, fazemos escolhas, pagamos, devemos...
Nós só somos inteiros todo dia primeiro de cada ano, ao abrirmos a rolha;
É quando nós sonhamos.

Vêm marços chuvosos e maios gelados, agostos com ventos e dores, setembros com nuvens e flores...
Verões tresloucados, outonos cinzentos calados...
E tudo começa de novo, a mesma peça, alguns novos atores...
Nós somos os mesmos, mas mudamos sempre:
O que antes era deleite, torna-se a nossa maior dor.
Vêm e vão as pessoas, vêm e vão os lugares, vêm e vão os amores - mas ficam as dores.

Às vezes eu paro, me olho e pergunto: pra quê tanto estudo?
Por que tantas roupas, e pratos, e discos, e livros, e copos e computadores?
E velas, e flores, cadernos, canetas, sapatos, echarpes, colares, e quadros?
Pra quê tantas coisas, pra quê tantas coisas?

Vivemos como se fossemos ficar para sempre,
Nem percebemos o tempo que chega e nos transforma em criaturas...
...Fantasmagóricas
Que arrastam correntes por entre as enchentes de coisas compradas,
Lições aprendidas, lições ensinadas, palavras roubadas e outras caladas
Agarradas às barras de nossas etéreas saias!

Nós aprendemos tanto, e quando nos vamos, não sabemos nada:
Nem sequer para onde, nem mesmo o instante, nem mesmo a origem,
Se é o começo ou o fim da jornada.

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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

A Solidão




A solidão é um lugar
De onde se vê melhor o mundo,
De onde todas as batidas de coração
São ouvidas
E melhor compreendidas.

De lá de cima, de lá de dentro,
O espaço é tão imenso,
Imensuravelmente tranquilo
E tão silencioso,
Que se ouve a mínima voz de todo vento.

A solidão nada tem a ver com tormento;
Assim que você tem a coragem
De abrir os olhos, estando lá dentro,
Verá que há beleza em cada canto:
Lembranças queridas,
E pensamentos que ficavam calados
Por jamais serem escutados.

No País da solidão
Você escolhe uma nuvem
E deixa que ela te leve
A todos os céus e galáxias,
Sem precisar de controle ou de questionamentos.

Na solidão você descobre
Que a vida toda, teve alguém muito importante
Que você vinha ignorando
Por pura falta de tempo,
Alguém cujos sonhos ficavam à esmo,
Substituídos por sonhos alheios:
Esse alguém é você mesmo.

A solidão é uma grande amiga
Que só diz a verdade,
Só ouve a verdade,
Só vive a verdade.

Talvez você se sinta incomodado, no início,
Ao descobrir que seu espelho não refletia
Aquela pessoa que você dizia ser.
Mas a solidão refaz os contornos da imagem,
E o convida a uma nova e verdadeira viagem
Por dentro de si mesmo,
Lá, onde descansa aquele ser de quem te ensinaram a esquecer
E de quem há muito você se perdeu:
Seu verdadeiro Eu. 











terça-feira, 13 de novembro de 2018

Um Livro Antigo, Uma Visão Sobre os Nossos Tempos






Trechos de um livro escrito por volta de 1896, "Dogma e Ritual de Alta Magia," por Éliphas Lévi; decidi transcrevê-los para provocar reflexões importantes naqueles que as merecem:

"A emancipação simultânea e a igualdade absoluta de todos os homens supõe a cessação do progresso, e por conseguinte, da vida."

"Antes que haja alguma coisa que nos agrade ou desagrade, há uma verdade, isto é, uma razão, e é por esta razão que as nossas ações devem ser reguladas mais que pelo nosso prazer, se quisermos criar em nós a inteligência, que é a razão de ser da imortalidade, e a justiça, que é a sua lei.
O homem verdadeiramente homem só pode querer o que deve, razoável e justamente, fazer; impõe silêncio aos desejos e ao temor, para escutar a razão."

"O sábio afirma o que sabe, e só crê no que ignora, conforme a medida das necessidades razoáveis e conhecidas da hipótese."

"Homens nos quais o zelo era mais forte que a paciência, impressionados pelas máximas populares do Evangelho, acreditaram na igualdade primitiva e absoluta dos homens. Um alucinado célebre, o eloquente e infeliz Rosseau, propagou, com toda a magia do seu estilo, este paradoxo: que só a sociedade deprava os homens, como se disséssemos que a concorrência e a emulação do trabalho fazem preguiçosos os operários. A lei essencial da natureza e da iniciação pelas obras e do progresso laborioso e voluntário foi fatalmente desconhecida; a maçonaria teve seus desertores, como o catolicismo tivera os seus. Que resultou disto? O nível de aço substituído ao nível intelectual e simbólico. PREGAR A IGUALDADE ÀQUELE QUE ESTÁ EM BAIXO , SEM DIZER-LHE COMO A PESSOA SE ELEVA, NÃO É OBRIGAR-SE A DESCER? POIS DESCERAM E HOUVE O REINO DA CARMAGNOLE, DOS SANS-CULOTTES * E DE MARAT.

Para relevar a sociedade vacilante e decaída é preciso estabelecer de novo a hierarquia e a iniciação. A tarefa é difícil, mas todas as pessoas inteligentes já sentem a necessidade de empreendê-la. Será preciso, para isso, que o mundo passe por um novo dilúvio? Desejamos vivamente que não seja assim, e este livro, a maior, talvez, mas não a última de nossas ousadias, é um apelo a tudo o que ainda vive, para reconstituir a vida até no meio da decomposição e da morte."

* Os Sans-culottes e Carmagnole eram trajes dos operários no tempo da Revolução Francesa; aqui designam as classes operárias mais inferiores.

ÉLIPHAS LÉVI

Quem souber interpretar um texto, que entenda.






quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Meu Mundo




Eis o meu mundo,
Aquele que teci,
Aquele que sonhei
No qual eu me achei,
No qual eu me perdi!


Paisagens da vida
Que eu percorri,
Avenidas e praças,
Risos e desgraças
Do que já senti!

Eis minha vida,
Plena, desabrida,
Contida em um cadinho
De anos e de sonhos;
Alguns eu pari,
Outros abortei,
E outros devolvi
À fonte que os trouxe.

A vida não é doce,
Nem tampouco é amarga,
Nós é que o somos
E que nos tornamos
Aquilo que plantamos,
O que nós contemplamos
Das nossas ilhargas!

Eis o meu mundo,
Às vezes, colorido,
Noutras, cinzento,
Porém, eu me contento
Em nunca ter mentido,
Jamais ter desistido...

Escrevo a minha história, 
Escolho os personagens,
E as minhas viagens
No plano do agora,
Construo as memórias
Das quais me esquecerei
No dia de ir embora.









terça-feira, 6 de novembro de 2018

IF I FOUND AN E.T IN MY GARDEN







If I found an E.T walking around in my garden, 

I’d surely ask him what he was doing there, 

Since there isn’t anything special or different 

But birds and beetles that with him I could share. 



I’d probably invite him into my closet 

To spare him from curious neighbors and apocalypse prophets 

There he could have some fun trying on my dresses 

And checking how he’d look in one of my pajamas. 



If I found an E.T peeping through in my garden, 

I would surely not call the FBI, don’t start it! 

I would like to spend some time with him, chatting 

And I’d ask if he’d take me with him to his planet. 



I would walk him on a tour in my spacious bedroom 

Making sure he felt comfortable, and whatever’s necessary 

And if he were so gentle to show me some patience, 

Who knows, maybe I could propose him marriage? 



I’d probably ask him if he’d been here before 

And once met a girl named Drew Barrymore, 

If he rode on a bike on a flight by the moon 

And of course, if he meant to be back so soon… 



When we were saying goodbye, I’d hold him  tight 

And invite him to come again, and stay for a while 

But that time, I’d advise him to please not to forget 

To pack in his bag his own goddamn mobile!




segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Tudo ou Nada?











Para entender o tudo,
Basta focar em uma folha caída,
O Zen absoluto, mensagem embutida
Na gota de água de chuva
Da nuvem caída,
Sopro de ventania fluida
No rosto a beijar
O despertar
Da paz desse tudo/nada
Nada/tudo
Que entra pelos olhos, circula por um tubo
Que concentra a paz desenfreada
Desse túnel profundo
De águas correntes
E águas paradas.


Não compreendeu? Faltou-lhe o sentido?
É que basta uma cor verde, de cima caindo
Na paz desse nada vermelho-incolor,
Para surgir a dor,
Sumir a delícia
Dessa falácia vivaz e mortiça!
A paz tão pregada, a filha do nada,
Transforma-se em mensagem de revolta
Embora velada,
Gurus dormentes abrem os olhos
Encaram os restolhos
Da sua falaciosa paz roubada,
Capiciosa evolução anímica desanimada
Desalmada.








sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Indiferença







Um olhar sempre distante
Passando sobre as cabeças,
Além do que existe agora.

Um sentir itinerante
Que não tem pouso ou descanso
De tão triste, já nem chora.

A palavra vacilante
Arrancada da garganta
Do coração, não aflora.

Um sorrir mortificante
Uma dor dilacerante
Que não tem pressa, nem hora...

Um calar-se tão gritante,
Que quem olha, logo pensa
Que a alma foi embora...

Mas por dentro, sufocante,
O desejo por um voo
Que há muito se assenhora...







quinta-feira, 25 de outubro de 2018

A Paz ou a Espada?







Não sou uma pessoa religiosa praticante, mas gosto muito de ler sobre todas as coisas, e leio a Bíblia diariamente. Hoje me deparei com este trecho ao abri-la, e pensei no quanto ele reflete o momento que estamos vivendo no Brasil.

É explícito que existe uma enorme divisão, uma barreira sendo criada, e dois polos totalmente diferenciados. Não posso dizer com certeza absoluta que quem está de um lado é bom, e quem está do outro, é ruim. Mas creio que um dos lados esteja apenas enganado.

Em momentos assim, coisas importantes estão em ebulição. Definitivamente, estamos vivendo um momento histórico, onde o futuro de uma nação está sendo decidido.

Ler esta passagem da Bíblia esta manhã foi muito importante para mim, pois eu, que não acredito em coincidências, a interpretei como sendo uma mensagem de que eu estou do lado certo. Repito: não do lado 'bom', mas do lado certo.

Que cada um interprete esta passagem como quiser.





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