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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Preocupações...





Completei 53 anos de idade recentemente. 

Lembro-me de que quando eu era mais jovem, minha maior preocupação era sobre o que os outros poderiam estar pensando de mim, e confesso que eu baseava grande parte da minha vida e das minhas atitudes nisso. 

Engraçado, mas com o tempo, esta tem sido uma das minhas menores preocupações. E como isso pode ser libertador! Não ter receio, nem vergonha de ser quem eu sou foi uma das melhores coisas que já me aconteceram. E isso só vem depois de muito chão caminhado.

O que eu coloco em minhas redes sociais, blogs e sites, é exatamente aquilo que eu penso. E se o faço, não é a fim de 'aparecer' ou 'causar.' É apenas porque eu posso, e tenho esse direito. Assim como qualquer outra pessoa. Pago meus impostos, pago pela minha conexão de rede e também pago as minhas contas do mês através do meu trabalho, e por isso, sinto-me no direito de me expressar da forma que eu quiser, quando eu quiser, nos espaços que me permitem tal expressão. Não me preocupo com o que os outros estão achando das coisas que eu posto, do que eu penso ou deixo de pensar, ou sobre as minhas posições políticas. 

Eu faço o que eu quiser da minha vida, enquanto eu quiser, enquanto eu achar que devo. Se um dia eu achar que eu cansei, eu me retiro. 




Acho muito engraçado ver pessoas bem mais jovens que eu, e que dependem de outras pessoas para se sustentarem, dizendo que eu 'extravaso' nas redes, que eu estou ficando uma velha ridícula... enquanto dizem lutar pela liberdade e pelo fim do preconceito. Tristes pessoas. 

Serei uma velha ridícula, e com muita honra! Serei daquelas que, se acharem apropriado, pintará o cabelo de azul, e usará o tal chapéu vermelho; já me vejo passando nas ruas, e sendo apontada como aquela velha maluca e sem noção pelos jovens - os mesmos jovens que se preocupam demasiadamente com a opinião dos outros a respeito deles - e eu passarei por eles, dando risadas, sendo eu mesma... na verdade, eles vão sonhar que o tempo deles de serem velhos e ridículos chegue logo, pois não aguentarão mais viver fingindo que são o que não são. 




Acho que este é o verdadeiro empoderamento da pessoa: ser quem é, sem importar-se com os achismos alheios. 

O que mais me importa: ser feliz da maneira que eu quiser, acreditar no que eu quiser e ter o direito de lutar pelas coisas em que eu acredito.

O que menos me importa - ou que não me importa de jeito nenhum: a sua opinião ao meu respeito. 




segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Perguntas e respostas


meio-cansada disso tudo...





1- Você aí, que defende o comunismo e chama Bolsonaro de misógino, gostaria de lembrar a você que as ex-mulheres e a atual mulher dele nunca reclamaram de nada. Além disso, qual é o país comunista que defende os direitos das mulheres?

2- Você, que é a favor da diversidade e chama Bolsonaro de machista e preconceituoso, pode explicar a adesão em massa de gays e negros à campanha dele?

3- Você, que não passa férias no Nordeste ou no Rio de janeiro devido à violência, mas prefere ir para a Europa, me diz aí: onde os cubanos e venezuelanos passam as suas férias?

4- Você, que reclama do capitalismo, mas trabalha em instituição capitalista, tem celular caro, roupas da moda, adora um bom restaurante, possui carro do ano e casa própria, pode por favor me mostrar como são as casas das pessoas em Cuba? Quanto um profissional como você ganha em um país comunista, e com qual porcentagem do salário ele fica, e quanto o governo toma dele? 

5- Você, que defende a liberdade de imprensa e o direito à liberdade de expressão, pode me apontar um único país comunista que desfrute de tais liberdades – mesmo que nos dias de hoje haja pouquíssimos, já que o comunismo não deu certo em lugar nenhum?
6- Você, que defende bandidos e chama Bolsonaro de violento, como reage ou reagiria caso sua casa fosse invadida por ladrões? A quem você chamaria para defender você e sua família: traficantes ou a polícia?

7- Você, que reclama da violência, mas sobe o morro para comprar drogas e com isso financia toda a violência que diz combater durante suas passeatas nas quais, vestido de branco,  distribui flores e forma pombinhas brancas com as mãos, me diz aí: como são chamadas as pessoas que pregam uma coisa e vivem outra?

8- Você, que afirma que a Venezuela é uma democracia, pode me explicar as pessoas fugindo de lá por estarem morrendo de fome e passando a viver no Brasil, deixando para trás seus lares, família, e amigos? Por que os o maior sonho dos cubanos é fugir de Cuba, e por isso muitos se arriscam para sair de lá e viver como clandestinos em países capitalistas?

9- Você aí, que estudou para se formar e ter uma profissão rendosa, se você morasse em Cuba, por exemplo, poderia desfrutar do fruto do seu trabalho dignamente? Gostaria de ser considerado apenas uma peça do governo, que te manda para qualquer lugar sem que você possa levar a sua família, apenas para fazer negócio com outros países, enquanto fica com mais de oitenta por cento do seu salário? 

10- Você, que clama por justiça por Marielle, por que não clama também por justiça quando se trata do esfaqueador de Bolsonaro, ou das milhares de pessoas que morrem diariamente vítimas da violência urbana e dos maus tratos em hospitais públicos? A vida deles vale menos do que a de Marielle?

11- Você aí, que chama Bolsonaro de torturador e de violento, mesmo que nunca nada possa ter sido provado que justifique a sua acusação, por que continua defendendo assassinos como Carlos Marighella, Fidel castro, Maduro e Che Guevara? Não foram eles que torturaram gays, estupraram mulheres e crianças e assassinaram pessoas apenas por diferenças de opiniões?

12- Me diz aí, você, que também tem plano de saúde, por que acusa Bolsonaro de ter sido atendido em um bom hospital em ocasião de seu esfaqueamento, mas não acusa Lula e Dilma de terem tratado suas doenças no Sírio-Libanês?

13- Você aí, que prega a igualdade e o “socialismo,” com quantas pessoas você divide a sua casa, quantos mendigos já recolheu das ruas e quanto do seu salário você doa aos necessitados? Com quais causas você contribui? E todas aquelas roupas e sapatos enfiados há anos no seu armário, coisas que você não usa mais há anos, por que não as doa para quem precisa?

14- Você aí, feminista de esquerda, que não raspa as axilas, caga nas ruas e tem a aparência de um ser espúrio e abjeto, o que você não daria para ter uma pessoa legal que gostasse de você, uma casa legal para dividir com tal pessoa, se sentir amada e valorizada por alguém bacana? De onde vem todo esse ódio, senão da frustração por não ter tido a capacidade de administrar a sua própria vida?

Comunismo é ódio. Comunismo é medo. Comunismo é inveja. Comunismo é hipocrisia de pessoas que, por fraqueza de espírito, pregam a igualdade e combatem aquilo que eles mais desejam ter, exatamente por não se sentirem capazes de obtê-las por pura incompetência. Comunismo é frustração amorosa, preguiça, recalque. 
Mas quando o comunismo vêm de pessoas que têm tudo isso ou  a maioria dessas coisas, ou seja, vivem da forma mais capitalista possível enquanto pregam o comunismo,  eu nem sei como chama-lo. Talvez você possa ter alguma sugestão, quem sabe...



terça-feira, 18 de setembro de 2018

Demonização









É fácil demonizar o caráter de uma pessoa nos dias de hoje. Basta pegar uma meia-dúzia de vídeos, puxar algumas cenas e descontextualizá-las do todo, remenda-las e usá-las para construir algumas fake news, torcendo e retorcendo o que uma pessoa disse; então, é só colocar nas redes sociais. Aqueles que têm preguiça de raciocinar e investigar a verdade, cuidarão para que tais notícias sejam espalhadas. Eles propagarão tal material, incentivando o ódio através da sua própria ignorância e irracionalidade.

Acho que bastaria que cada um defendesse aquilo no qual acredita sem ter que desopilar o próprio fígado através do ódio aos seus opositores. Todo mundo têm direito à suas opiniões e escolhas, mas ninguém deveria achar-se no direito de denegrir o caráter dos outros a fim de tentar valorizar a sua palavra. Principalmente sem ter certeza sobre o que está afirmando.

Ninguém é perfeito, sabemos disso. Todo mundo erra, fala demais, diz o que não deveria ter dito. Porém, existe o traquejo social- que em tempos de internet foi por água abaixo. O traquejo social é o que serve de filtro para que nos controlemos antes de dizermos aquilo que realmente pensamos a fim de mantermos uma boa convivência com a imperfeição alheia. Mas às vezes, as pessoas testam os meus limites, e não tenho muita paciência para lidar com a insensatez. Daí, excluo e bloqueio.

Nos dias de hoje, todos precisamos tomar cuidado com o que dizemos, em como escolhemos e usamos cada palavra dita ou escrita, pois tudo poderá ter uma interpretação dupla; estamos emocionalmente travados a respeito daquilo que gostaríamos de dizer devido a essas ideologias demonizantes, pois tudo pode criar uma segunda realidade que está bem além daquilo que desejamos expressar, o que está fazendo com que fiquemos cada vez mais hipócritas.

A hipocrisia acumulada causa uma necessidade de explodirmos de alguma forma, seja agredindo verbalmente quem pensa diferente de nós, propagando notícias falsas ou demonizando pessoas famosas. A cada minuto, algo que alguém disse – mesmo que tenha sido uma simples brincadeira ou piada - poderá rotulá-lo como racista, homofóbico, nazista, fascista, enfim, palavras terríveis que são usadas indiscriminadamente por quase todos sem que a maioria saiba, realmente, o que elas significam.

Pense antes de se expressar! Investigue se o que você está passando adiante é verdadeiro. Por que entrar ‘de sola’ em uma publicação na qual sequer foi marcado, proferindo ofensas contra quem discorda de você? Infelizmente, a única forma que eu encontrei de lidar com isso, é excluindo e bloqueando. Este é o recurso que o Facebook me proporciona. Não admito que venham até o meu espaço a fim de propagarem o ódio, a falta de educação e a intolerância. Você pode fazer isso na sua própria linha do tempo. Mesmo assim, será lamentável.




quarta-feira, 12 de setembro de 2018

A LEI DO RETORNO








Estive pensando sobre a tão falada Lei do Retorno, pregada por muitas religiões. Algumas destas religiões a tratam como uma vingança do universo aos erros que cometemos – uma punição por tudo o que fazemos de errado na vida; e quando esta lei atinge uma pessoa que aparentemente nada fez de errado para justifica-la, fala-se em vidas passadas e carma.

Não consigo elaborar muito bem esses conceitos dentro da minha cabeça. Não faz sentido para mim que a Lei do Retorno venha punir-me hoje por um erro que eu tenha cometido em alguma vida passada, do qual eu agora não tenho a menor lembrança. Seria como bater em um cão porque, há cinco dias, ele urinou no pé do sofá.

Segundo pregam as religiões, a Lei do Retorno é infalível e implacável; mesmo que nós tenhamos sinceramente nos arrependido por algum erro cometido, teremos que passar por ela e sofrer as suas consequências. Bem, eu não vejo muita lógica nisso. Se alguém sinceramente arrependeu-se e reparou o seu erro, por que passar pela punição da Lei do Retorno? Não acredito em um Deus vingativo. Para mim, Deus sequer tem personalidade. Não é homem ou mulher, mas uma Força.

Recentemente, algumas pessoas, ao referirem-se à famosa facada que Bolsonaro levou durante sua campanha, apelam para a Lei do Retorno. Percebo que tais pessoas são as mesmas que lutam para que o assassino da vereadora Marielle seja punido, que as mulheres agredidas por seus companheiros sejam protegidas pela lei e que certo candidato presidiário seja libertado, pois foi ‘injustamente punido.’

Porém, segundo a Lei do Retorno que eles mesmos pregam e despregam, usando-a em benefício próprio e como justificativa de suas ideologias, Marielle atraiu a própria morte, as mulheres vítimas de violência atraíram esta violência sobre si mesmas e o tal presidiário não é inocente coisa nenhuma, pois se está preso, é porque está ‘pagando seu carma’, carma este que ele mesmo atraiu.

É muito fácil apontar o dedo e encontrar justificativas para tudo o que acontece. Algumas pessoas parecem criancinhas brincando de deuses. Acham que a sua pretensão é o que basta para camuflar sua ignorância sobre as coisas. Assim, ignorantes, procuram apoio para os seus achismos infundados em frases feitas descontextualizadas, dogmas e religiões. Procuram por gurus que os apoiem e os redimam da sua própria incompetência.

O mundo seria outro se pessoas assim respirassem bem fundo antes de dizerem bobagens baseadas em idiotices sem fundamentos.

Para estas pessoas, gostaria de dizer o seguinte:

Se algum dia um estranho lhe oferecer flores, roubar sua carteira ou ferir  você ou  alguém que você ama, lembre-se: isto é a Lei do Retorno.







domingo, 2 de setembro de 2018

Já que Querem Saber...









Não estou aqui para defender o candidato Jair Bolsonaro; em primeiro lugar, ele não precisa disso, pois sabe defender muito bem a si próprio; em segundo lugar, eu não defendo políticos porque acredito que todos eles, sem exceções (assim como cada um de nós, incluindo você, que está lendo este post) já fez na vida mais de uma coisa que não foi muito ética, mesmo que fosse considerada legal.

Mas há aqueles políticos que pecaram muito mais do que somente contra a ética: cometeram crimes contra a humanidade. Porque pessoas morrendo sem atendimento médico adequado em hospitais, pessoas sem condições de se sustentarem e às suas famílias, crianças sendo negligenciadas, enfim, estas coisas e muitas outras são crimes contra a humanidade.

Cada um tem o direito assegurado de votar em quem quiser. Jair Bolsonaro terá o meu voto. Não concordo cem por cento com todas as propostas que ele tem, e acho impossível a qualquer pessoa com um mínimo de bom senso concordar com todas as propostas de qualquer candidato. Mas as minhas ressonâncias com ele são maiores do que as dissonâncias.

Meu conhecimento sobre política é bastante raso, assim como o conhecimento sobre política da maior parte dos brasileiros. Não sei se ele será um bom presidente se eleito, e ninguém sabe se o seu candidato será um bom presidente se eleito. Ninguém aqui tem bola de cristal. Mas existe uma coisa que eu sei reconhecer, que é a transparência e a coragem de dizer o que pensa, que é uma característica de todas as pessoas que podem olhar as outras olho no olho simplesmente porque não têm nada a temer. Alguém que tem coragem de dizer: “Não gostam de mim? Votem em outro candidato!”

Eu acho que fomos longe demais, e no mau sentido; precisamos resgatar certos valores que ficaram esmigalhados durante esse estouro de boiada esquerdista radical. Acho que toda primeira reação a sentimentos de repressão e injustiça começam como um tiro de estilingue e vão longe demais, e que depois é preciso voltar e encontrar um ponto de equilíbrio. Não estamos conseguindo fazer isso. A cada dia, vejo a instituição familiar se dissolvendo e o excesso de permissividade estragando o melhor que existe no coração das pessoas. Vejo um cordão separatista entre ricos/pobres, negros/brancos, gays/héteros, bandidos/mocinhos. Acho que um governo deveria unir o seu povo, e não dividi-lo. Não é através da imposição que certos conceitos serão aceitos. Não é através do coitadismo que as pessoas crescem e se tornam cidadãos seguros e independentes.

Se eu estou certa ou errada? Só o tempo poderá dizer, caso Bolsonaro seja eleito. Mas caso eu esteja errada, terei a humildade e a coragem de admiti-lo. Não sou do tipo que se apega a ideologias de forma doentia a ponto de não enxergar a verdade sobre elas. Não sou do tipo que defende bandidos e assassinos. Não me vendo, nem vendo o meu voto, pois não pratico prostituição ideológica.

Caso um outro candidato vença as eleições, não vou torcer para que tudo dê errado, pois isso seria burrice.

Estou fazendo uma aposta. Pode ser que eu ganhe. Pode ser que eu perca. Se você discorda de mim, vote em outra pessoa.




segunda-feira, 27 de agosto de 2018

VAMPIROS PSÍQUICOS








De acordo com Amadeus Voldben, autor do livro “Como Evitar as Influências Negativas,”  vampiros são bem reais. Fazem parte do nosso dia a dia, e constantemente esbarramos com eles e podemos cair nas (des)graças de sua atenção. Em seu livro, Voldben identifica alguns sintomas que as pessoas podem ter quando sob as influências ou ataques diretos de vampiros psíquicos:

- Dores de cabeça
-Sonolência e cansaço inexplicáveis
-Sensação de vazio e apatia
-Depressão e ansiedade
- Ideia fixa
-Dores no corpo, principalmente lombares
-Falta de vitalidade e indisposição geral; mau-humor
-Memória fraca
-Doenças do estômago
- Sentimento de medo e opressão
-Sentimento de culpa, mesmo que este não esteja baseado em nenhum fato que o justifique.

E quem são os chamados vampiros psíquicos? Ao ler este e outros livros, descobri que eles podem ser pessoas mais próximas do que se imagina! Geralmente, são aqueles que por algum motivo pensam que somos responsáveis por eles de alguma forma, e que acham que temos a obrigação de sanar suas dificuldades ao invés de procurarem fazê-los eles mesmos. Não se sentem capazes de cuidarem de si próprios e pensam que o mundo e as pessoas lhes devem alguma coisa. Assim que encontram alguém psiquicamente fraco, ‘encostam-se’ em tal pessoa e drenam todas as suas energias. Podem irradiar sentimentos de culpa nos outros através de reclamações nas quais se vitimizam e se colocam como dependentes daquele a quem vampirizam. 

Tais relacionamentos, segundo o autor,  podem se dar entre amigos, irmãos, de filhos para os pais ou dos pais para os filhos, em círculos familiares em geral e também em locais de trabalho. 

Algumas pessoas acreditam que tais ações podem ser inconscientes, mas eu me pergunto: será mesmo? Eu acho que pessoas assim, além de serem maldosas, aproveitadoras e invejosas, sofrem de preguiça e falta de caráter. Porque mesmo sabendo o mal que causam, pois é visível a opressão e o sofrimento na qual se encontram os seus alvos, continuam agindo da mesma forma, sem se importarem com o que o outro está passando. Transferem suas responsabilidades para os ombros alheios sem o menor constrangimento. Já soube de casos em que, a fim de melhor dominarem os seus alvos, tais vampiros recorrem a trabalhos espirituais a fim de os ‘dobrarem’ e convencerem com maior facilidade às pessoas a agirem de acordo com a sua ignóbil vontade. Como alguém pode crer que tais ações sejam frutos da inocência e da ingenuidade, e não da maldade e da manipulação características de um caráter vil?

DESCRIÇÂO DO QUE SENTE UMA PESSOA QUE ESTÀ SOB ATAQUE PSÌQUICO, segundo o autor do livro citado: 

“Os sinais de um ataque psíquico podem ser revelados por uma sensação de fraqueza, por uma tendência a se cansar facilmente, ou por um sentimento de medo e opressão, sem que se consiga compreender as suas causas. 

Às vezes, é até possível sentir um peso no peito, sobretudo quando o ambiente frequentado está saturado de negatividade ou de substância etérica ectoplasmática.” 

O autor prossegue:

“De onde brota todo o mal: ódio, inveja, espírito de vingança.

O que leva a recorrer aos malefícios em detrimento dos outros é sempre aquele sentimento destrutivo chamado de ódio, junto com seus derivados: inveja, vingança, ressentimentos, rivalidades de todo tipo, e, ainda, interesses, avidez de coisas materiais, e assim por diante. (...) a inveja (de in vídeo= olho contra) é um sentimento que faz com que se olhe com malquerença a quem se julga estar em situação favorável e privilegiada. Por que a ele e não a mim? Por que ele e não eu?”  

Imagino o quão mal alguém se sente quando está assim, o sofrimento pelo qual passa quando alguém mal-intencionado o está atacando a fim de subjugar a sua vontade para obter vantagens pessoais ou força-lo a fazer algo que naturalmente não faria! Certamente, quem está sob o domínio de pessoas assim, logo adoece física e mentalmente. E tal domínio pode permanecer por anos a fio, anos de sofrimento ininterrupto, pois muitas vezes as próprias vítimas recusam-se a acreditar que seus amigos ou entes queridos os estejam causando o mal. 

Algumas afirmações positivas para quebrar esta corrente do mal:

Sou um centro de fé.
Sou um centro de amor universal.
Sou um centro de harmonia.
Estou imerso no divino.
Com Deus sou invencível.
A força divina me ajuda.
Ficando com Deus, nada perdi.
Minha riqueza está em Deus.
Estou sob a proteção divina.
O Senhor é meu refúgio.
A presença invisível me protege.
O poder divino está em mim.
Acredito no poder divino.
Cristo é nossa paz.
Nunca estou sozinho.
Para mim tudo é bem.
Minha vontade é de aço.
Tenho confiança nas dificuldades.
“Do alto descem as virtudes que me ajudam.”
Supero toda contrariedade.
As dificuldades aumentam minha força.
Ganho mais força entre obstáculo.
Procuro os obstáculos para superá-los.
Recebo ajuda em tudo.

Estas afirmações podem ajudar. O livro também aconselha-nos a ficarmos junto à natureza, tomar banhos de sol, banhos de ervas energéticas e de sal grosso, procurar ajuda espiritual e evitar pessoas absorventes, que reclamam demais, que nos monopolizam ou exigem muito de nós. 

Pessoalmente, recorro sempre à ajuda de São Jorge e do meu anjo guardião quando percebo que os sintomas acima citados me atingem; sempre dá certo!

O autor também ensina que todos somos energia, e que receberemos de volta as energias que emanarmos para o mundo. Aqueles que concentram energias poderosas de domínio, submissão e manipulação, enviando-as sobre outras pessoas, cedo ou tarde pagarão caro pelas suas atitudes. 

Seria muito bom se todos os que se dependuram nos outros, ou todos que invejam, odeiam, tentam submeter alguém à sua vontade usando recursos de maldade ou fazendo-os se sentirem culpados, pensassem melhor antes de fazê-lo. Se olhassem em volta, descobririam que seus males seriam facilmente resolvidos caso passassem mais tempo trabalhando a fim de sanarem suas dificuldades financeiras e tentando melhorar a si mesmos espiritualmente. 






quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Em Tempos de Etiqueta Virtual







É preciso seguir algumas regras de etiqueta para podermos conviver bem, seja aqui fora ou no ambiente virtual. Acho que ser bem educado não depende apenas de seguir regras impostas, mas de ativar a sensibilidade. Porém, nos dias de hoje, o que mais vejo é uma etiqueta hipócrita, aplicada apenas "aos outros" e pessoalmente ignorada. Assim, tive a ideia de, através das minhas observações, escrever sobre as regras implícitas que todos pregam, mas que a maioria não segue, e que são cheias de controvérsia e mimimização. 

Numerei-as abaixo:

Regra número 1 - Jamais diga o que realmente pensa no que tange à política. -   Desde pequeninos, nos ensinam que dizer a verdade é importante, e que as pessoas gostarão de nós se sentirem que somos verdadeiros; não caia nessa! As pessoas que dizem a verdade geralmente são mal vistas e ganham, em questão de segundos, um séquito fiel de (per)seguidores e online haters! Melhor deixar a sua opinião ali quietinha, e passar batido pela postagem daquele 'amigo' que diz que todos que vão votar no candidato que você escolheu são imbecis e acéfalos... e aceitar o argumento deles de que "não é nada pessoal."

Regra número 2 - Aceite todo mundo que lhe pedir amizade / Não aceite todo mundo que lhe pedir amizade. - Não adianta: o que quer que você faça, será criticado. Se você é daqueles que aceitam todo mundo, será chamado de egocêntrico e vira-latas; se não aceita, será criticado como sendo exclusivista e preconceituoso. De qualquer maneira, você perde. 

Regra número 3 - Marcações no Facebook - Tem sempre aquele 'amigo' que marca você e mais 365 pessoas em uma postagem sem conteúdo, tipo "Bom dia!" - daquelas que fazem com que você receba notificações a cada 5 minutos. E às vezes de nada adianta silenciar o amigo ou excluir-se da marcação, pois o Face continua mandando as notificações! Eu tenho uma pessoa na minha lista de amigos que já foi silenciada mil vezes, mas nunca exerceu seu direito de ficar calada. Já pensei em bloqueá-la, mas ao mesmo tempo, quando a gente faz isso, acaba magoando alguém sem querer. Se apenas ignoramos, a pessoa nos classifica como grosseiros. Grosseria é encher a paciência alheia com esse tipo de coisa. 

Regra número 4 - Messenger. - Praga dos quintos dos infernos esse tal de messenger. Detesto. Se eu soubesse como, arrancaria essa porcaria do meu Facebook. Eu já disse uma porção de vezes que só uso messenger para comunicar-me com meus alunos ou com amigos íntimos ou pessoas da família. Não respondo a correntes, nem a mensagens fofas. Mesmo assim, a minha caixa de mensagens está sempre abarrotada de gifs, links, áudios e filminhos que eu jamais acesso. E as pessoas ficam reclamando, na timeline delas, que somos "antipáticos e metidos." Metido, é quem manda todos os dias 10 mensagens que não são respondidas, e que ao invés de se mancarem sobre o fato de que não estão agradando, continuam mandando. 

Regra número 5 - Jamais diga que não gosta de alguma coisa. Esta é a melhor forma de angariar inimigos aonde quer que vá, principalmente se a pessoa em questão for famosa. Não diga jamais que não aprecia certo gênero musical, artista ou filme. Dirão que você não tem cultura, que não sabe respeitar a preferência alheia (enquanto eles mesmos usam palavras de baixo calão para desrespeitar você) e farão citações que supostamente os colocarão em um pedestal cultural anos-luz acima do seu. 

Existem outras regrinhas de etiqueta virtual das quais não me lembro no momento, e as deixarei para a imaginação de quem quiser comentar este texto (que já está bem longo). Mas a conclusão, é que etiqueta mesmo, são aquelas que os etiquetadores de plantão colam nas nossas testas, e nem percebem que as decolam dos próprios traseiros.








quinta-feira, 19 de julho de 2018

Vitimização






Não gosto de quem se vitimiza. Geralmente, é como dizem: "Antes de sentir pena de quem perdeu um olho na batalha, tente saber como ficou o adversário." 

É tanta vitimização nos dias de hoje, tantas lamentações a respeito de tudo! E se formos olhar de perto, aqueles que lambem suas feridas em público, com certeza jamais mencionam os e-mails mal-educados que foram enviados, as críticas cruéis e sem razão de ser que foram feitas, as palavras duras e invejosas que foram usadas. Sem falar na fofoca, essa velha feia, alcoviteira, covarde e maldosa que muitos carregam nas costas o dia todo. Porque muito do que se passa, fica debaixo dos panos da covardia, e quem se vitimiza, quem expõe as chagas purulentas em público, não mostra o machado com o qual atacou seu inimigo.

Não perco mais tempo com pessoas assim, seja na vida real ou na vida virtual: eu me afasto. Bloqueio. Se não for possível bloquear a convivência por qualquer motivo prático, eu bloqueio a energia daquela pessoa. Deixo de procurar. Deixo de prestar atenção a ela, e respondo monossilabicamente quando estritamente necessário. Se for possível bloquear nas redes sociais, eu o faço sem a menor culpa ou receio. Felizmente, temos esta ferramenta. 

E quando tais pessoas, que me feriram no passado, voltam e começam a me tratar com uma doçura não habitual, eu rezo e peço a Deus que me proteja da falsidade. Porque eu não acredito que alguém que tenha me maltratado, de repente passe a gostar de mim e a me tratar bem, assim, do nada.

Eu acredito que quem visita outra pessoa, seja física ou virtualmente, deve a ela respeito; é uma questão até mesmo de boa educação; se discorda de suas opiniões, e se for realmente importante expressar-se, que o faça com educação e sem esquecer que está em território alheio. Achar-se íntimo de alguém que nem sequer conhece, é uma forma de arrogância. Quem o faz corre o risco de ser colocado porta afora e ter seu acesso negado.

Se isso significa ter personalidade forte, eu não sei; mas certamente, significa ter amor próprio, e não perder tempo com quem nada acrescenta. 





terça-feira, 10 de julho de 2018

Não Sou Tão Boazinha Assim...








Nunca assisti e nem assistiria a uma tourada, mas confesso que, seja qual for a situação, eu sempre torço pelo touro – e não tenho nenhuma dó quando o toureiro se dá mal. Da mesma forma, detesto rodeios ou qualquer tipo de entretenimento humano que utilize animais. Abomino pessoas que se divertem às custas do sofrimento, ridicularização e dor alheias, principalmente, se a vítima em questão for inocente e indefesa.

Não acredito em “inveja branca,” nem em pessoas que secam pimenteiras alheias “sem querer.” O bem e o mal, apesar de se encontrarem dentro de cada um de nós, é uma escolha, e cada um pratica aquilo com o qual se harmoniza. E quando secam a minha pimenteira, não consigo apenas fazer cara de paisagem: posso não desejar o mal a pessoas assim, mas jamais desajarei o bem. Não desejo absolutamente nada, a não ser manter distância. 

Sobre o perdão: quando alguém me fere uma vez, eu perdoo sinceramente; quando alguém me fere duas vezes, posso demorar um pouquinho mais, mas sempre acabo perdoando; mas de quem me fere três vezes, mesmo que eu perdoe, mantenho distância sempre que possível. Afinal, quem não agrega, a gente segrega. Acredito que perdoar não significa oferecer o pescoço ao cutelo alheio o tempo todo: é seguir em frente, esquecendo os ressentimentos, mas lembrando-se sempre de que aquela pessoa é traíra, e quem tem o hábito de trair e ferir, sempre agirá desta forma.

Acredito no livre arbítrio que cada pessoa tem de pensar como quer, falar o que quer, fazer o que quer – mas sem se esquecer de que onde começa o território alheio, termina o nosso. É preciso respeitar quem pensa diferente, por mais que a gente discorde de tal pessoa, mas isto, em território livre; dentro da minha casa e dos limites da minha vida pessoal, quem manda sou eu. 

Não acredito em vítimas da sociedade; existem muitas histórias de pessoas que nasceram e cresceram em condições terríveis, mas que deram a volta por cima e se tornaram bons cidadãos. Eu acredito que existem sim, pessoas que obtém vantagens pessoais ao convencerem outras de que elas são vítimas da sociedade. Da mesma forma, e por isso mesmo, abomino todo tipo de pessoa que toca a trombeta do anjo salvador. A melhor forma de dominar um grande número de pessoas, é convencê-las de que elas são vítimas incapazes e que por isso precisam de alguém para lidera-las e salvá-las dos “malvados.” 

Eu gosto de escutar mantras; porém, há dias em que eu estou bem Heavy Metal. Mas mesmo nesses dias, respeito o direito do meu vizinho de não gostar e não desejar ouvir a minha música, seja ela um mantra ou uma música do Avenged Sevenfold. 

Adoro escutar opiniões alheias – quando eu as solicito. Mas mesmo ouvindo-as, eu sempre faço o que eu acho que é melhor para mim. E aprendi que opiniões na vida alheia são perigosas, mesmo quando solicitadas, mas se a pessoa insistir...

Enfim, eu sou normal. Às vezes.





terça-feira, 10 de abril de 2018

Sobre a Maldade Humana








As pessoas reclamam do clima pesado que exerce pressão sobre o país; falam mal de políticos corruptos, enquanto lamentam e se arrastam sobre o solo lamacento dessa Geena na qual vivem, apontando este ou aquele, criando bodes expiatórios para os pecados (seus) e do mundo, sem nem sequer atentarem ao que elas próprias andam fazendo.

As pessoas santificam a si próprias, ao ponto de chamarem a si mesmas de ‘espíritos iluminados’ ou ‘seres de luz’, enquanto criam grupos e compartilham nas redes sociais vídeos de crianças sendo maltratadas, animais sendo torturados e, pasmem, páginas de magia negra com ‘feitiços’ ensinando a separar casais, fazer amarrações e destruir a vida alheia. E elas nos adicionam a estas páginas sem a nossa permissão, e tais páginas têm muitos seguidores (a maioria, lamentavelmente, de mulheres).

Ao ver coisas assim, eu fico me perguntando o que essas pessoas acham de si mesmas. Será que elas não enxergam que estão contribuindo para que o mal se espalhe no mundo e triunfe entre as pessoas? Não entendem que estão sendo usadas como canalizadoras deste mal, contribuindo com a infelicidade não apenas do seu próximo, mas delas próprias?

Acho um absurdo essas pessoas que se prestam a esses papéis, enquanto reclamam que suas vidas estão indo mal. E a mais absurda de todas as coisas, é que elas pensam que tentando destruir a vida alheia, serão felizes e triunfarão. Passam horas preciosas de seus dias conjurando ‘feitiços’ para fazer pessoas perderem seus empregos, se separarem de seus cônjuges, adoecerem e até morrerem. Sequer conhecem o verdadeiro princípio da magia, que segundo Eliphas Levy afirmava, consiste neste pensamento: “Aquilo que você abraça no oculto o abraça de volta.”

AQUILO QUE VOCÊ ABRAÇA NO OCULTO O ABRAÇA DE VOLTA.

Eu sinto um enorme desprezo por essas pessoas. Apenas a passagem acidental delas pelas nossas vidas deixa um cheiro nauseabundo de maldade e sintomas físicos como cansaço e dores de cabeça. Mas suas ações deixam nelas mesmas um carma ruim que terão que pagar mais cedo ou mais tarde.

Se eu pudesse dar um conselho a tais pessoas, ele seria: aproveitem seu tempo para fazerem por si mesmas algo de bom e edificante; estudem, façam um curso profissionalizante, elevem sua auto estima, tentem se alegrar pela felicidade alheia desejando o bem ao seu próximo, ao invés de acharem que têm direito à felicidade roubando-a daqueles que são felizes. Descubram seus dons verdadeiros, seu caminho verdadeiro, e o amor as alcançará, um amor verdadeiro e duradouro que é seu por direito, e assim nunca mais precisarão sentir inveja de ninguém.

Se tais ‘feitiços’ realmente têm poder sobre quem vocês os jogam, eu não sei dizer, mas com certeza eles exercem um enorme poder sobre a infelicidade de vocês, contribuindo para que levem essa vida pequena, triste e cheia de frustrações.




quinta-feira, 22 de março de 2018

Arrogância ou Amor Próprio?









Às vezes, alguém escolhe não gostar de nós. Não importa o que façamos, tal pessoa simplesmente olha para nós e decide que temos alguma coisa que as incomoda. Talvez seja a nossa maneira de andar, olhar, sentar, falar. Quem sabe, a nossa maneira de calar. Ou de respirar. Não importa: quando alguém nos escolhe como alvo, de nada adianta lutar contra isso, ou tentar reverter a situação, pois não importa o que possamos fazer, só servirá para agravar ainda mais a situação, pois será apenas mais uma anotação feita no livro do ódio dessas pessoas. Qualquer coisa que façamos ou digamos será distorcida e virará uma justificativa, diante dos outros, que a pessoa usará para continuar nos detestando.

Uma vez trabalhei com uma moça que não gostava de mim, embora eu jamais tivesse dado a ela motivos para tal. Durante uma conversa informal entre amigas, eu descobri o motivo de tanto ódio – e acreditem, a futilidade de tal motivo muito me chocou. Conversávamos sobre características físicas, uma conversa informal e bem-humorada, quando de repente ela me olhou e soltou esta pérola na frente de todo mundo, a voz trêmula de ressentimento: “Você tem peito e tem bunda. Eu queria ter esse corpo.” Bem, a moça em questão era magra e bem proporcionada, e jamais teria passado pela minha cabeça que ela me invejasse pelos meus atributos físicos que mais me incomodavam. Devido à futilidade do motivo, mais tarde eu fiz de tudo o que podia para mostrar a ela que eu era uma pessoa legal, afinal de contas, mas de nada adiantou. Ela me detestou por anos a fio, inclusive me prejudicando voluntariamente no trabalho várias vezes. 

Ontem eu conversava com alguém e ela começou a falar sobre o ressentimento que algumas sogras guardam a respeito de suas noras. Tal ressentimento, muitas vezes sem qualquer razão, está baseado na falsa verdade de que a nora “roubou” seu filho. A sogra que pensa desta forma se recusa a compreender que o seu ódio não é da nora em questão, mas de qualquer uma que estivesse no lugar dela; até mesmo se fosse um grande amigo com quem o filho passasse muito tempo, ela talvez o odiasse da mesma forma. Mas tais ódios em família causam fendas entre os relacionamentos, e essas fendas tendem a crescer e causar rupturas definitivas. O que poderia ter se tornado  amizade, colaboração e união, transforma-se em uma guerra silenciosa de ressentimentos, ciúmes e inveja. 

Quem odeia, muitas vezes não contente em odiar sozinho, gosta de instigar outras pessoas contra o seu desafeto. E as outras pessoas muitas vezes acabam aprendendo a nutrir e expressar esse mesmo ódio. Quando não podem fazê-lo abertamente, elas o fazem nos pequenos gestos; elas o deixam bem claro nas indiretas, nas exclusões, nos olhares de soslaio. E quem passa por isso, sofre. Porque não entende o porquê de ter sido escolhido como alvo em determinado grupo.

De repente, a pessoa odiada finalmente compreende que de nada adianta tentar lutar; de nada adianta tentar ser agradável, cordata, viver caminhando pelos cantos para não provocar olhares reprovadores, deixar de ser quem é a fim de tentar ser o que ela acha que poderia agradar quem a odeia; porque, quem odeia, não está disposto a mudar. Não quer passar a gostar, e jamais vai admitir que sustentou uma opinião errada e injusta durante anos a fio a respeito de alguém. 

E então, essa pessoa simplesmente desiste.

E o que significa desistir? É não se importar mais. Não ligar mais para o que pensam a respeito dela, e caminhar da maneira que quiser, sem se importar com opiniões, fofocas e olhares reprovadores. 
E é exatamente neste momento, que ela passará a ser conhecida como “arrogante.”
“Fulana é arrogante porque não fala com ninguém. Não pede a opinião de ninguém, enfim, não faz o que a gente espera que ela faça.”  E continuam os julgamentos. 

Mas talvez seja bem melhor ser considerado arrogante por quem nos subestima a continuar nos subestimando a nós mesmos. Amor próprio é fundamental. E também é bem melhor estar sozinho e totalmente em paz – sabendo que jamais fez nada para prejudicar ninguém, nunca hostilizou ou segregou alguém devido a uma antipatia sem fundamentos – a continuar sendo saco de pancadas alheio. 

Quem sabe, a minha missão aqui na terra seja compreender e assimilar esta verdade? Se for, acho que estou a caminho.






quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Carnaval de Bobagens






A escola de samba apelou: chamou de imbecis  mais da metade da população do país. Falou de escravidão enquanto eles mesmos sequer assinam as carteiras das pessoas que trabalham em seus barracões durante o ano inteiro. Falou de justiça social enquanto eles mesmos jamais indenizaram as vítimas do acidente ocorrido durante os desfiles do ano de 2017, no qual um de seus carros feriu várias pessoas e levou uma ao óbito. Achei bizarro que, após tal acidente, a pista tivesse sido rapidamente liberada para que o povo pudesse continuar aplaudindo o restante do desfile. Me fez lembrar as arenas nas quais o povo antigamente se juntava para ver os leões devorando os cristãos. 

E o Brasil aplaudiu. Ovacionou, elogiou, se emocionou com o verniz sobre a casca de podridão mais uma vez. Compartilhou nas redes, repetindo "Eu Sou Tuiuti" sem nem sequer parar para racionar sobre o que afirmavam. Ninguém mais se lembra do acidente. Ninguém mais se lembra de nada.

E a escola, que recebeu verbas da Lei Rounaet - ou seja, verbas governamentais - criticou o governo que a patrocinou. São ratos devorando ratos. O sujo criticando o sujo. O hipócrita falando de hipocrisia. 

E vamos que vamos. Conseguiram ficar em segundo lugar, vencidos pela outra escola que falou dos dramas do país sem ofender mais da metade de sua população. Porém, mesmo esta escola, como todos sabem, é financiada por dinheiro sujo de jogo e do crime organizado. Mas o importante é aplaudir, é sambar, é colocar purpurina na frente dos olhos para não precisar enxergar. É negar o óbvio. 

É disso que o povo gosta: purpurina. Palavras bonitas. Vitimização e mimimi. E o tiroteio corre solto nas ruas de quase todas as cidades do país. Mas tudo isso já virou rotina, e a indignação que uma bala perdida na cabeça de alguém nos causa, dura apenas cinco minutos - o tempo necessário para que o novo clipe da Anitta ocupe as redes sociais. 





quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Insinuações


É preciso ter equilíbrio...




Olhar de lado, deixar escapar uma frase ou comentário insinuante sobre o comportamento de alguém que está ou não presente, e que pode ser verdade ou não: a isto se chama insinuação. Insinuações são indiretas. É não dizer diretamente o que se pensa a respeito de alguém ou alguma coisa, muitas vezes, desejando despertar a desconfiança das outras pessoas em direção a alguém de quem não se gosta. Outras vezes, aquele que insinua não tem coragem de dizer na cara o que está pensando. Pode ser porque ele (a) não tem certeza do que está dizendo, ou então, porque é covarde mesmo.

Eu tenho um problema: não sou de insinuações. Se alguém disser algo que possa me ferir ou aborrecer, eu procuro a pessoa (se eu achar que esta pessoa vale a minha preocupação) e tento esclarecer o assunto de maneira direta, de forma que não fique nenhuma dúvida a respeito. Caso contrário, beijinho no ombro!

O problema da insinuação, é que ela muitas vezes está disfarçando a real intenção de quem a pronuncia: fazer fofoca. Criar calúnias ou dúvidas sobre o caráter de alguém. A notícia se espalha feito rastilho de pólvora, e daqui a pouco, o que começou como uma simples insinuação, torna-se uma afirmação da verdade - uma verdade que não existe, a não ser na cabeça de quem a criou. 

Insinuação, para mim, é coisa de cobra. Até o excesso de sons  "sss..." contidos nesta palavra, me faz lembrar o sibilar de um ofídio. As cobras se arrastam pelo chão, andam pelos cantos e atacam de surpresa.  E ao enterrarem suas presas na carne da vítima, fazem-no de modo que a picada seja fatal, se a vítima não for socorrida a tempo: mata misericordiosamente.

Mas quem insinua não quer matar rapidamente; quer fazê-lo bem devagar. Quer comer pelas beiradas, a fim de ter o prazer de ver sua vítima desfazer-se aos poucos entre suas presas. Quer saborear a sua fofoca azeda e desfrutar do prazer de ver todo mundo se voltando contra a sua vítima, que muitas vezes, nem percebeu nada. E caso perceba e vá tirar satisfações, o insinuador fará aquela cara de surpresa: "Eu??? Eu não disse isso, não foi sobre você, foi sobre uma coisa que me aconteceu."

Ao longo da minha vida, conheci muitas pessoas assim, que gostam de insinuar coisas. Por isso mesmo, diante da repulsa que elas me causam, aprendi a ser direta e firme nas minhas afirmações - e jamais insinuar coisas sobre as pessoas se eu não tiver certeza, e caso eu diga alguma coisa da qual eu não tenha certeza, sempre arremato com: "Eu não tenho certeza absoluta sobre o que estou falando, é só uma especulação. Posso estar errada." Mas quem insinua, o faz de maneira tão sutil, que deixa no ar apenas um fio de raciocínio para que os ouvintes sigam e acreditem no que quiserem. 

Pessoas trisssstessss......






segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Conformismo










“Não É bem o que eu imaginava, ou o que me prometeram, mas está bom.”
Quantas e quantas vezes nos pegamos pronunciando frases com conteúdos parecidos ao longo de nossas vidas?  

Alguém se ergue e diz: “Não, não está bom, é muito menos do que merecemos e do que nos prometeram!”  Sob as pedradas dos conformados, essas vozes são criticadas, pisoteadas e esquecidas. Afinal, nós somos os “reclamões,” os que só apontam e nada fazem. Nós somos aqueles que são chamados de ingratos, detalhistas, infelizes, críticos. Porque “se não está como foi prometido,” clamam os conformados, “pelo menos, alguém fez alguma coisa.” 

 Alguém que foi pago para ter feito bem melhor, e que ocupa um cargo que lhe dá poder para tal.
Nos esquecemos de que pagamos impostos para que as coisas sejam bem feitas. Nos esquecemos de que, ao reagirmos de forma tão complacente a cada coisa que nos empurram pela garganta, e ainda por cima, agradecendo pelo mínimo possível, estamos incentivando esse tipo de desserviço. Vivemos em um belo país, com um clima maravilhoso, riquezas inúmeras, potencial imensurável, e mesmo assim, nada parece sair do lugar. 

Porque não somos patriotas. Nós nos contentamos com menos, somos um povo conformado e simplório. É como se nos sentássemos à mesa de um restaurante caro – por cuja refeição pagamos uma alta conta – e aceitássemos contentes um prato que além de não ter sido o que escolhemos,  tem um péssimo sabor. 

Nós não valorizamos o lugar onde vivemos. Nós não nos valorizamos.

Andamos hipnotizados por entre luzes que pouco ou nada iluminam, e deixamos que nossas retinas sejam contaminadas por essa luz de brilho falso, tornando-nos cegos para todo o resto. 

Mas está tudo bem: pelo menos, alguém fez alguma coisa. Mesmo que tenha sido bem menos do que nos prometeram, e muito menos ainda do que o que merecemos. 

Comamos a nossa lauta refeição estragada, sem nos esquecermos de agradecer efusivamente por ela. 





terça-feira, 28 de novembro de 2017

Foi Sempre Assim?









Será que eu me perdi
Bem no meio dessa cidade?
Onde foi para o meu par
De Óculos da Felicidade?

Essa paisagem multicor
Cegante, psicodélica,
Esteve mesmo sempre aqui,
No seio dessa terra bélica?

Acho que perdi o senso,
Pois sou a equivocada
No meio de gente tão certa...
Não sei se deixei fechada
A porta que estava aberta
Ou se abri, enganada,
A porta que esteve errada.

Me olho, e não reconheço
Os rostos por trás do espelho,
Que, de dedos esticados,
Apontam para os meus erros.
E a multidão anestesiada
Me faz perguntar, enfim,
Se sou eu quem estou errada...
-Será que foi sempre assim?






terça-feira, 31 de outubro de 2017

A ERA DA “ACEITAÇÃO” – OU O QUE EU ESTOU FAZENDO AQUI?









Me sinto velha. Me sinto com mil anos de idade. Não conheço mais o mundo onde vivo. Eu olho em volta e não me sinto confortável. As coisas mais absurdas são compartilhadas, curtidas, repassadas, exaltadas. O que estava no fundo da lama subiu à superfície, e o que estava imaculado cobriu-se de lama. Somente a menção da palavra “valores,” alguém pode ser apedrejado, ridicularizado e execrado. Qualquer tentativa de diálogo leva sempre à mesma resposta; “Aceite as pessoas como elas são! Facínora! Fascista! Preconceituosa!”

“Burra!”

Caminho por um mundo onde a paisagem é triste, e não me sinto confortável. Às vezes eu decido que eu vou me mudar de vez para o meu mundinho particular, fechar os olhos a tudo que me desagrada e tratar de esquecer que eu faço parte deste mundo, especialmente, deste país. Engulo em seco, ergo a cabeça e vou em frente sem olhar para os lados. Mas de repente... ali na esquina, a verborragia, o absurdo, as afirmações sem qualquer argumentação, a defesa de gente podre que não tem defesa... a “liberdade total” o “viva e deixe viver.” Parece que querem esfregar na cara de todo mundo um estilo de vida que não é para todo mundo. Gritam e carregam cartazes pedindo aceitação, mas não aceitam quem não aceita. Cismam que a melhor forma de acabar com as diferenças, é levando a cama a para rua e obrigando todos a assistirem às suas pornografias. 

Se eu quiser assistir pornografia, eu o faço dentro do meu quarto, entre quatro paredes.

Eu pensava que sexo fosse coisa íntima, não coisa ínfima. As camas estão nas ruas, tem gente fazendo sexo nas calçadas e desfilando pelados no meio de crianças, em praças públicas, e chamam isso de arte, liberdade e aceitação da diversidade. Bem, eu concordo com uma coisa: o mundo não é só dos sensatos. Até mesmo os idiotas têm direito à vida. O ridículo, o bizarro, o absurdo, sempre tiveram o seu lugar. Só que esse lugar nunca foi de honra, como acontece nos dias de hoje. De repente, as coisas nas quais eu cresci acreditando serem as certas, os meus valores, as minhas crenças, aquilo que eu aprendi, é massacrado como sendo errado, preconceituoso, ridículo. 

Se quiserem me chamar de careta, eu confesso: se ser careta é querer viver em um mundo onde haja respeito, eu sou careta sim. Tem certas coisas que me causam nojo, e nada me fará mudar. Eu não acho que os relacionamentos precisam ser todos poligâmicos. Quem acha, que viva desse jeito, mas não tente obrigar todo mundo a aceitar. Por que exigir que os outros aceitem a forma como eu me relaciono na cama? Seria insegurança? Seria um sinal de que, no fundo, a aceitação alheia ajudaria na minha própria aceitação de mim mesma?

Não, eu não gosto de comunismo. Não concordo com ele. E para mim, essa pregação sobre "igualdade" não passa de uma falácia utópica e inatingível, que foi criada para melhor manipular a opinião dos fracos. 

Não, eu não concordo com a descriminalização das drogas. Eu não concordo com a nudez em local público onde haja crianças. Eu não concordo com a doutrinação política e de gênero em escolas. Eu não concordo com o feminismo radical, que diz que existe um estuprador na alma de todo homem.

Eu não concordo com essa fala de quem diz que a menina pode vestir o que quiser, ir aonde quiser, cheirar e beber o que quiser, deitar-se na cama de um homem e depois dizer “não” para ele na última hora. Acredito que as meninas e meninos precisam aprender a agir com responsabilidade e limites. Eu não sou favorável ao aborto como meio anticoncepcional, mas sou favorável ao sexo seguro e responsável.

Eu não concordo com invasão de terras e violência. Eu não concordo com esse sindicalismo podre e aproveitador.

Eu não concordo com violência contra gays, héteros, meninos ou meninas. Eu não concordo com a cura gay à força, mas concordo com o direito de cada um escolher o que acha melhor para si. 

Eu não sou religiosa, nem preconceituosa. Eu não tenho partido político, e não sou moralista. Eu não pretendo definir o que é certo ou errado para ninguém, mas eu sei o que é certo e errado para mim. Eu nasci com esse direito. 

E se você não entende, o intolerante é você. 









terça-feira, 17 de outubro de 2017

Exageros




 
 
Assisti a um vídeo na internet no qual uma drag queen montada dava palestras em uma escola para crianças que, aparentemente, tinham entre sete ou oito anos de idade. Não tenho, e nem nunca tive absolutamente nada contra drag queens ou homossexuais. Acredito que cada um deve ser feliz vivendo de acordo com aquilo no qual acredita e se sente bem. Porém, o vídeo me chocou, pois obviamente, aquelas crianças estavam sendo submetidas a algo que elas não poderiam, àquela idade, compreender. O palestrante perguntava: “Gente, essa coisa de menino e menina não existe! É o que?” E as crianças respondiam, em uníssono: “Preconceito!” Dava para perceber claramente que as crianças estavam sendo submetidas a uma lavagem cerebral, pois crianças daquela idade nem sequer sabem o significado da palavra “preconceito”.



Eu me senti pessoalmente agredida; como assim, “Essa coisa de menino e menina não existe?” Existe sim! Eu nasci menina, e sou menina até hoje. Não sou uma coisa que não existe, nem pretendo me sentir como tal algum dia. Crianças pequenas deveriam ser deixadas em paz. Que sua sexualidade aflore naturalmente, com o passar do tempo e conforme elas tiverem idade para perceberem se nasceram homossexuais ou não. E caso tenham nascido homossexuais, que recebam ajuda dos pais, da família e psicológica para levar adiante a sua condição. Mas não acho que elas deveriam ser levadas a acreditar que são uma coisa ou outra, e no vídeo, aquelas crianças estão obviamente sendo conduzidas a encarar como normal a opção sexual – e não acredito que homossexualismo seja, realmente, uma opção, e sim uma condição, que para mim, vem do lado espiritual, muito mais do que do lado físico. Nem se quisessem, os gays poderiam se transformar em heterossexuais, penso eu.



O que acontece nos dias de hoje, é que existe um modismo a esse respeito. Todos que já foram jovens um dia e se lembram disso, sabem muito bem que os jovens não querem ser classificados como “caretas” ou “CDFs.” Os jovens querem ser aceitos, “estarem na onda” e fazerem parte do que for considerado rebeldia. Eu já tive a minha época de rebeldia, na qual eu matava aulas, não confiava em ninguém com mais de trinta anos e fumava como uma forma de me sentir transgressora das regras impostas pelos pais e pela sociedade. E eu fazia aquelas coisas apenas porque eu achava que assim seria vista pelos outros jovens como moderninha. Na verdade, eu nem gostava de fumar, e me sentia sempre culpada ao matar alguma aula.



Creio que essa síndrome gay dos dias de hoje tem seus dias contados.



Hoje em dia, ser gay virou moda. Se eu fosse gay, me sentiria muito incomodada a esse respeito, pois sentiria como se estivessem troçando da minha condição e invadindo a minha praia sem conhecimento de causa. Gays não são aberrações. São apenas pessoas que têm relações sexuais com outras pessoas do mesmo sexo. Não são necessariamente promíscuos, bizarros, estranhos e nem têm a intenção de chocar os outros ou de transgredir regras. Pelo menos, os gays que conheci e com quem mantive amizade até hoje, são assim. São pessoas normais. Nem melhores nem piores do que eu ou você. Não usam sua sexualidade como uma bandeira, como se isso fosse alguma vantagem sobre os outros. Gays são pessoas que trabalham, produzem, têm sentimentos, amam, odeiam. Como todos nós. Não acho que ser gay signifique ser superior. As pessoas tornam-se melhores através do caráter que cultivam, não de sua sexualidade.



E existem aqueles que não vão aceitar os gays de jeito nenhum. Até toleram suas presenças, trabalham com eles, cumprimentam-nos no elevador, mas vão sempre enxergá-los como diferentes. Nada pode ser feito a esse respeito. Os que pensam assim foram educados para tal, e tentar forçá-los a aceitar um comportamento com o qual eles não concordam, também é uma forma de violência. O que podemos fazer, é educar as crianças de hoje para que no futuro esse pensamento mude, mas não é na escola que isso deve acontecer, e nem da forma que aparece naquele vídeo, e sim em casa.



E se eu fosse homossexual, ao invés de tentar impor a minha presença entre os que não a toleram, eu fecharia a porta da minha vida a tais pessoas e tentaria ficar entre os que me amam e me compreendem como eu sou. Não ia querer ser aceita. Estou me lixando para quem me aceita ou não. Quero saber é de quem me ama e me compreende.
 
 
 
 

 

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EU SÓ TENHO UMA FLOR

  Eu Só Tenho Uma Flor   Neste exato momento, Eu só tenho uma flor. Nada existe no mundo que seja meu. Nada é urgente. Não há ra...