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domingo, 2 de setembro de 2018

Já que Querem Saber...









Não estou aqui para defender o candidato Jair Bolsonaro; em primeiro lugar, ele não precisa disso, pois sabe defender muito bem a si próprio; em segundo lugar, eu não defendo políticos porque acredito que todos eles, sem exceções (assim como cada um de nós, incluindo você, que está lendo este post) já fez na vida mais de uma coisa que não foi muito ética, mesmo que fosse considerada legal.

Mas há aqueles políticos que pecaram muito mais do que somente contra a ética: cometeram crimes contra a humanidade. Porque pessoas morrendo sem atendimento médico adequado em hospitais, pessoas sem condições de se sustentarem e às suas famílias, crianças sendo negligenciadas, enfim, estas coisas e muitas outras são crimes contra a humanidade.

Cada um tem o direito assegurado de votar em quem quiser. Jair Bolsonaro terá o meu voto. Não concordo cem por cento com todas as propostas que ele tem, e acho impossível a qualquer pessoa com um mínimo de bom senso concordar com todas as propostas de qualquer candidato. Mas as minhas ressonâncias com ele são maiores do que as dissonâncias.

Meu conhecimento sobre política é bastante raso, assim como o conhecimento sobre política da maior parte dos brasileiros. Não sei se ele será um bom presidente se eleito, e ninguém sabe se o seu candidato será um bom presidente se eleito. Ninguém aqui tem bola de cristal. Mas existe uma coisa que eu sei reconhecer, que é a transparência e a coragem de dizer o que pensa, que é uma característica de todas as pessoas que podem olhar as outras olho no olho simplesmente porque não têm nada a temer. Alguém que tem coragem de dizer: “Não gostam de mim? Votem em outro candidato!”

Eu acho que fomos longe demais, e no mau sentido; precisamos resgatar certos valores que ficaram esmigalhados durante esse estouro de boiada esquerdista radical. Acho que toda primeira reação a sentimentos de repressão e injustiça começam como um tiro de estilingue e vão longe demais, e que depois é preciso voltar e encontrar um ponto de equilíbrio. Não estamos conseguindo fazer isso. A cada dia, vejo a instituição familiar se dissolvendo e o excesso de permissividade estragando o melhor que existe no coração das pessoas. Vejo um cordão separatista entre ricos/pobres, negros/brancos, gays/héteros, bandidos/mocinhos. Acho que um governo deveria unir o seu povo, e não dividi-lo. Não é através da imposição que certos conceitos serão aceitos. Não é através do coitadismo que as pessoas crescem e se tornam cidadãos seguros e independentes.

Se eu estou certa ou errada? Só o tempo poderá dizer, caso Bolsonaro seja eleito. Mas caso eu esteja errada, terei a humildade e a coragem de admiti-lo. Não sou do tipo que se apega a ideologias de forma doentia a ponto de não enxergar a verdade sobre elas. Não sou do tipo que defende bandidos e assassinos. Não me vendo, nem vendo o meu voto, pois não pratico prostituição ideológica.

Caso um outro candidato vença as eleições, não vou torcer para que tudo dê errado, pois isso seria burrice.

Estou fazendo uma aposta. Pode ser que eu ganhe. Pode ser que eu perca. Se você discorda de mim, vote em outra pessoa.




2 comentários:

  1. Querida Ana, li aqui com toda a atenção, pois é, em política quase nunca acertamos, pois há muitas coisas por trás de tudo isso, os interesses pessoais dos candidatos imperam, sempre foi assim e não será diferente!, a
    Assim como você, também não acredito que o povo é quem não sabe votar, acredito que votam tentando acertar na escolha de seus candidatos!
    Lamentavelmente estamos diante de um quadro em que se nivelam por baixo, não sei qual é o pior?!
    Enfim... Torcerei para que o vencedor tenha sucesso, não sou burra também em torcer pelo pior!
    Abraços apertados!

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  2. Que quem ganhar faça com que o Brasil também ganhe…
    Umas boa semana.
    Um beijo.

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