Será que eu me perdi
Bem no meio dessa cidade?
Onde foi para o meu par
De Óculos da Felicidade?
Essa paisagem multicor
Cegante, psicodélica,
Esteve mesmo sempre aqui,
No seio dessa terra bélica?
Acho que perdi o senso,
Pois sou a equivocada
No meio de gente tão certa...
Não sei se deixei fechada
A porta que estava aberta
Ou se abri, enganada,
A porta que esteve errada.
Me olho, e não reconheço
Os rostos por trás do espelho,
Que, de dedos esticados,
Apontam para os meus erros.
E a multidão anestesiada
Me faz perguntar, enfim,
Se sou eu quem estou errada...
-Será que foi sempre assim?
Linda reflexão e instigante questionamento.ADOREI! Por vezes nada parecemos entender...bjs, chica
ResponderExcluirObrigada, Chica!
ExcluirUm lindo poema reflexivo que nos faz olhar atras e ver onde foi que nos Perdemos. Vim conhecer e seguir
ResponderExcluirE quem sabe, um dia eu me ache de novo... abraços! Obrigada.
ExcluirNão Ana. Nem sempre foi assim e, definitivamente, não será eternamente. Nós não estamos errados, somos os poucos certos que ainda existem neste mundo apodrecido. Mas dias melhores teremos ainda ...
ResponderExcluirBeijo grande
Não é muito fácil estar certo onde a grande maioria está errada, não é, Paulo? Eta Mundo.
ExcluirGostei, as vezes me sinto perdida assim num mundo esquisito.
ResponderExcluirbjokas =)
Acho que sofremos da síndrome do século.
ExcluirBom dia. Aplaudo de pé tão belo poema
ResponderExcluir.
Deixando cumprimentos poéticos
.
Grata, Gil!
ExcluirBom dia Ana, às vezes também questiono onde perdi o fio da meada nesse mundo cruel, creio que muitos de nós sentem o mesmo. Muita reflexão em seus versos.
ResponderExcluirParabéns aplausos pela partilha.
Bjs e um abençoado dia!
Abraços, Diná!
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