Memórias subiam rentes aos troncos
E pendendo dos galhos das árvores,
Caíam devagar sobre o telhado da casa
Formando estalactites;
Não eram alegres, nem tristes,
-Eram apenas lembranças
Do que já não mais existe.
Olhos me olhavam de cada flor,
As pupilas nos miolos,
Exalando antigos perfumes.
No gramado, pegadas de passos ausentes
Que renasciam, como as sementes.
Havia risos nas vozes dos pássaros,
Rostos flutuando nas nuvens
Que me observavam.
Mas todos, absolutamente todos,
Se desmanchavam.
Eu não estava sozinha,
Ali, naquele jardim,
Pois senti que havia nele
Tanto daquilo tudo
Ainda em mim.
Muito.linda poesia! Bjs tudo de bom.chica
ResponderExcluirAs memórias eternizam todos os momentos, sentimentos e pessoas ... ainda bem ...
ResponderExcluirOlá, querida amiga Ana!
ResponderExcluir"No gramado, pegadas de passos ausentes
Que renasciam, como as sementes."
Versos tão lindos mas recorto este para gravar em meu ser pois nada melhor do que renascer e ser a cada dia nova semente a ser lançada na alegria de viver...
Seja muito feliz e abençoada!
Bjm de paz e bem
No gramado, pegadas de passos ausentes
Que renasciam, como as sementes.
Memórias que jamais se apagaram, memórias de uma vida, que realmente nunca nos deixam sozinhas, linda tua poesia a forma de falar destas memórias muito especial, beijos Luconi
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