Todos os dias, quando abro minha página no Facebook, eles me perguntam se gostaria de deixar meu tipo sanguíneo para fazer alguma futura doação de sangue. Bem que eu gostaria, e com certeza o faria regularmente, caso não tivesse sido vítima de hepatite antes dos dez anos de idade, o que me impossibilita de doar sangue ou órgãos.
Mesmo assim, gostaria de ir embora deste mundo sabendo que fiz alguma coisa útil por alguém, e por isso, pretendo fazer um documento doando meu corpo à uma faculdade de medicina para que as pessoas possam aprender alguma coisa através dele.
Não tive filhos e não tenho herdeiros. Nem tenho nada de substancial para deixar, materialmente falando, a não ser metade de uma casa simples. E quanto a isso, eu já tomei minha decisão, e dentro em breve, tomarei também as medidas legais a respeito: a minha metade da casa, após a morte de meu marido, será doada a uma instituição – talvez o GRAAC, com quem simpatizo e a quem em 2012 doei toda a renda que arrecadei com a venda de um livro que lancei, através do pagamento de um boleto. Não foi muito, porém, mas foi tudo, absolutamente tudo o que eu consegui.
Não sou uma pessoa apegada a bens materiais, embora eu tome muito cuidado com tudo o que tenho e ame as coisas que conquistamos ao longo da vida, pelas quais sou muito grata. Não pretendo ter mais, e nunca pretendi ser milionária, a não ser que o dinheiro me chegasse como uma dádiva.
Trabalhar duro feito louca a fim de ficar rica nunca foi meu objetivo. Mesmo assim, sempre trabalhei e sempre cobri minhas despesas, pois nunca gostei de ‘ficar nas costas’ das pessoas. Acho que todo mundo deve trabalhar para viver, ao invés de contar com heranças e outras facilidades.
Amo demais a minha casa! Ela é o retrato daquilo que sou e de tudo o que amo, tanto material quanto espiritualmente falando, e realmente gostaria que ela cumprisse uma missão espiritual. Assim será feito.
Eis a questão. Por vezes para mãos de quem não merecem. :))
ResponderExcluirHoje:- Sou tudo, sou nada. Sou o coração vadio.
Bjos
Votos de uma óptima Segunda - Feira.
Muito digno de sua parte.
ResponderExcluirO assunto é sério eu sei, mas na hora associei à postagem anterior e me veio a ideia de brincar: Relutei mas vou me permitir: "E OS PANINHOS?' rs
Beijão Ana ...
hahaha! Esses, eu já doei. Hoje de manhã, junto com algumas roupas e sapatos. Meu marido levou para um centro espírita Kardecista aqui na minha cidade, o Francisco de Assis. abraços, Paulo.
ExcluirBacana, ando por aqui na mesma vibe, tentando me desapegar de muitas coisas. Claro que começando pelas materiais. Chegarei a outros patamares. Creio que o verdadeiro amadurecimento e a verdadeira consciência vão ganhando espaço em minha vida.
ExcluirBeijão Ana. Te admiro por tudo que você é!
Paulo, também te admiro muito.
ExcluirQue lindo ler aqui, tanto a postagem quanto os comentários entre vocês, Paulo é amigo em comum que admiro muito, assim como você!
ResponderExcluirO desapego é muito bom, amar as coisas e a casa não é apego, é prazer de nos dar aquilo que de bom merecemos pelo bem conquistado com o travalho.
Amo minha casa também, amo a vida, amo tudo o que me faz ser leve, desapego nos deixa leves!
Abraços apertados!
Boa noite de paz, querida amiga Ana!
ResponderExcluirCreio que vai demorar muifo tempo até a doação, mas, quando acontecer, vai ser muito bem doada pelo que li.
Paranebs pelo desapego!
Tenha uma nova semana feliz e abençoada junto aos seus amados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
😘😘😘