Me deito à sombra
Do teu dedo
Indicador,
Sem direção, sem noção,
Sem o menor
Pudor.
Estico a alma
Para que caiba,
Para que a cambraia
Tão delicada
À luz do sol
Não resseque.
Rolo tranquila
Na indiferença
Das tuas pupilas.
Deito a cabeça
Entre teus cílios
Desço na lágrima
Distraída.
Eu sou vapor
Que o sol carrega
Transforma em nuvem
E faz cair
Sobre o teu rosto.
Mas sem pensar,
Tu me enxugas...
Algo de mim
Vai se ajeitando
Sem que tu saibas
Entre tuas rugas.
Adorei o poema *-*
ResponderExcluirr: Chega a um ponto em que dá mesmo vontade de responder, mas a verdade é que isso só nos desgasta.
A sério? Que situação :o
Tão bonito. Adorei a imagem:))
ResponderExcluirHoje :- Sorriso camuflado
Bjos
Votos de uma óptima Quarta - Feira.
A imagem é linda Ana e sua inspiração/construção ficou maravilhosa sob este dedo indicador.
ResponderExcluirGostei Ana.