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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

CERTEZAS








Ninguém chega à Estrada da Certeza sem antes passar pela Estrada da Dúvida.
E quando estamos quase chegando lá, percebemos que a Estrada da Certeza  é  apenas uma miragem no caminho da Estrada da Fé.





quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Descansam









Descansam meus mortos, no frio,
Por trás dos sorrisos que minto;
Descansam, os rostos nas flores,
Os olhos nas pedras dos rios.

Descansam, querendo escutar
As preces que  não mais lhes digo
Pois as palavras não são pontes,
São estradas que eu não sigo.

Descansam meus mortos, espero,
Na paz que não me deixaram,
Descansam nos lábios cerrados
No adeus que não me disseram...

Descansam, sonhando com o tempo
De morrer completamente
Quando forem esquecidos
Pelos que ainda sentem.





quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

"...Gotas tão lindas que até dá vontade de comê-las!"


David Garret






Biografia - fonte: Wikepedia
Garrett nasceu em Aachen, filho de uma bailarina americana, Dove-Marie Garrett, e um advogado e leiloeiro  alemão, Georg Peter Bongartz.

Quando Garrett completou quatro anos, seu pai comprou um violino para o irmão mais velho. David interessou-se pelo instrumento e logo aprendeu a tocar. Um ano depois ele participou numa competição e ganhou o primeiro lugar.

Aos sete anos, David Garrett começou a tocar em público  e passou a estudar violino no Conservatório Lübeck. Já com oito anos, seus pais decidiram mudar seu nome, e ele começou a usar o sobrenome de solteira da mãe por ser mais fácil de pronunciar.

David Garrett começou a trabalhar com a violinista polaco-britânica Ida Haendel com doze anos, frequentemente viajando a Londres e outras cidades europeias para encontrá-la.

Aos treze anos, Garrett se tornou o artista mais jovem a ter um contrato de exclusividade com a gravadora Deutsche Grammophon.





Em 1999, David Garrett se mudou para Nova York para estudar na Juilliard School, na sala de Itzhak Perlman, para aprofundar seus conhecimento do violino. Saiu formado de lá em 2004.

Como David Garrett não tinha o apoio financeiro dos seus pais para estudar na Juilliard School, ele teve que custear seus estudos, e para isso trabalhou em um bar, em um café, na biblioteca da escola e também na Outfitters Urban Store, onde foi sondado para se tornar um modelo  e, assim, ganhando ao apelido de "Beckham do violino".

Garrett toca o "Adolf Busch" Stradivarius, 1716.





Acidente com o violino

Em Dezembro de 2007, depois de uma apresentação no Barbican Hall, em Londres, um acidente aconteceu, o dia tinha sido muito chuvoso, David usava sapatos de sola lisa, perdeu o equilíbrio e caiu em cima da mala que onde transportava o seu violino... O violino havia sido danificado, tratava-se de um modelo fabricado por Giovanni Battista Guadagnini. Ele estava dentro de uma mala, não muito rígida (pois o músico preferiu uma mala mais leve e mais cómoda para o transporte), presa nas costas de Garrett. Na queda, por sorte, o músico não se machucou, mas o corpo do violino ficou destruído. Ele havia adquirido o violino em 2003 e pagou 1 milhão de libras, efectuando um empréstimo que era pago com o que recebia de suas apresentações (a última prestação do empréstimo foi feita precisamente em Dezembro de 2007). A reparação demorou sete meses e o custo aproximado da reparação foi de 60 mil libras, cerca de 100 mil dólares. Após algum tempo, seu pai soube de um Stradivarius à venda e "foi paixão à primeira vista", como disse o músico. Ele ainda toca com o violino de Giovanni Battista Guadagnini às vezes, mas só usa com mais frequência o seu Stradivarius. E a mala, é diferente da do Guadagnini, é mais rígida e resistente.




Impossible Love



There was a wall
With barbed wire
Between their hearts
And their desires...



There was a world
Into another
But a long road
Just drove them farther...



Farther and farther,
The ice below
Colder and colder,
Harder and harder...



Their eyes and dreams
Were places that
They both inhabited
Their ghost affair...



-Oh, blood and feathers!
Over their hearts,
A "No" was carved
In black letters...







segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Fim de Férias





As férias são sempre curtas demais para se fazer tudo o que se quer fazer em uma casa. Pensei em arrumar armários, jogar algumas coisas fora, doar outras... e ainda estou neste processo! A sorte, é que a vida no Brasil só recomeça realmente após o carnaval; sendo assim, nem todos os alunos voltaram, o que faz com que me sobre mais tempo.

Hoje joguei fora antigas contas já pagas, papéis sem utilidade, manuais de instrução e notas fiscais de aparelhos cujas garantias já expiraram. No banheiro, juntei remédios e cosméticos cujo prazo de validade estava vencido. E eu que não gosto de aacumular coisas, acabei notando o quanto acumulei! 

Separei roupas e sapatos para doar, mas ainda falta percorrer os armários de cama, mesa e banho. Quem sabe, amanhã? E é claro, apesar de ter arrumado e tirado o pó das prateleiras de livros, não tive tempo de separá-los para doar. Penso em envolvê-los em filme plástico e deixar em bancos de praças: um projeto que venho acalentando há dois anos.

Uma casa precisa de cuidados... fico imaginando o que acontece com uma casa que ninguém cuida, ninguém limpa, ninguém areja... e chego à conclusão de que a casa e a alma tem mesmo tudo a ver uma com a outra!





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UM DESAFIO - Encontrei no blog do Bratz



O gato não tem nada a ver com a postagem, mas gosto da foto. É o Chuchu, gato da minha irmã.






O Paulo foi convidado pelo Mark que foi convidado pelo Mikel para participar de um desafio (acho que foi assim). Vi no blog do Paulo Bratz, e ele deixou a participação livre, e como gostei, decidi participar.
Como ele diz, "Basicamente, temos de completar as frases que se seguem com, e cito, "a primeira coisa que nos vier à cabeça". Uma publicação para descontrair, que muito pode dizer de cada um de nós."




Sou muito ... ainda, e infelizmente, crítica. De mim mesma, principalmente, e também dos outros. 
Não suporto ... mentiras
Eu nunca ... pratiquei esportes perigosos, e nem praticaria.
Já me zanguei ... com muita gente, mas embora eu consiga odiar intensamente por cinco minutos, logo depois o ódio transforma-se em indiferença.
Quando era criança ... tinha dificuldades em aceitar as brincadeiras impostas pelas outras crianças, e por isso, passava muitas horas brincando sozinha. Sempre gostei de tocar meu próprio trombone e viver segundo minhas regras.
Morro de medo ... de nada mais. Eu tinha medo de sofrer antes de morrer, mas depois de acompanhar a morte de minha mãe de perto, perdi o medo.
Sempre gostei ... de silêncio, grupos pequenos de pessoas, música, natureza, animais, livros, e de escrever.
Se eu pudesse ... gostaria de ter poderes mágicos que conferissem três desejos às pessoas (sem que elas soubessem). Este poder estaria ativo pelo menos uma vez ao mês.
Fico feliz quando ... estou em casa, com meu marido e meus cães.
Se pudesse voltar no tempo ... não gostaria de voltar no tempo. Tudo me trouxe para onde estou, e mesmo que eu ache que poderia ter feito algumas coisas de maneira diferente, eu fiz o melhor com o conhecimento que eu tinha naquele momento.
Quero viajar para ... a Europa. Principalmente, para a Itália.
Eu preciso ... de silêncio. De livros. De música. De bons filmes. De reuniões com poucos amigos de cada vez. De meu marido. De meus cachorros. De minha casa. 
Não gosto de ver ... animais sofrendo maus tratos. Me tira do sério. Me faz chorar, e fico muito mal o dia todo.

Quem ainda não participou e desejar participar é só aceitar. 




O pato também não tem nada a ver com a postagem.


LOBOTOMIA







Me ensina,
Me asperge,
Me guia!

Fazei, com cuidado,
A lobotomia
Que poupe o trabalho
De fazer escolhas,
Pensar, decidir,
Varrer, do quintal
As folhas e frutos
Que eu mesma derrubo
Ou deixo cair!

Me mostra o caminho
Durante a viagem,
Me diz quando eu devo
Falar e calar,
E ter a fé cega
Que poupa o olhar
Mais meticuloso,
O olhar de entender,
O olhar de julgar
O que é bom ou mau,
-Me manda um sinal!

Eu fecho meus olhos,
Abaixo a cabeça,
Eu tapo os ouvidos,
Eu faço oferendas
Que custam-me o pão
Que a vida me dá
Pela salvação,
Por pura preguiça
De apenas pensar...




Talvez eu Morra








Talvez eu morra,
E há de ser 
Um ato de fé,
Não de vingança...

E a minha morte
Não vai ser nada,
O mundo vai girar
E o dia vai raiar
Como sempre.

Talvez eu morra, sim,
Mas não há de ser
Por você - e nem por mim;
A minha morte
Não será nem
Um golpe de sorte,
Mas uma prova
Da misericórdia
Da vida.

Talvez eu morra,
Quem sabe, hoje,
E tu descubras
Que a tua vida
Ficou vazia,
e no teu peito
Ficará sempre
O meu vazio, 
A tua azia...





O Espelho das Coisas






Estive pensando (e quando isso acontece, questionamentos estranhos podem surgir): Qual é a maneira mais confiável de nos vermos refletidos? Imediatamente, você pensou: "Em um espelho!" Mas... será mesmo?

Quando eu me olho no espelho, vejo o meu lado de fora. Talvez, se eu insistir um pouco, possa enxergar uma outra pessoa que me olha, lá de dentro das minhas próprias retinas. Ela tenta ser ouvida, ela quer existir e ser real, mas nem sempre, quem se olha no espelho quer ver a pessoa que está do lado de dentro, e sim, a casca que a encobre.

A melhor maneira de enxergar a si mesmo, é fechando os olhos e os ouvidos. Por que? Quando abrimos os olhos e os ouvidos, enxergamos as aparências, as ilusões e os rótulos que a sociedade e até nós mesmos criamos sobre nós. Podemos passar horas preocupados com a impressão que causamos nos outros, e dependemos do aplauso alheio para que nos sintamos alguém... e isto é desastroso! Quem se espelha nos olhos alheios escraviza a si mesmo. 

Certa vez eu li em uma postagem no Facebook algo mais ou menos assim: "As mesmas mãos que o aplaudem podem, um dia, atirar-lhe pedras." É a mais pura verdade. O aplauso alheio pode massagear momentaneamente o ego de quem o recebe, mas depender dele para autodefinir-se é a pior forma de escravidão e ilusão.

Todos sabem os motivos reais que servem como base às próprias atitudes. Muita gente faz coisas tentando parecerem ser isto ou aquilo, mas na verdade, fazem por puro medo de não aparecerem, pois acham que se não se sentirem refletidos no espelho que é o outro, não são ninguém. Os aplausos que recebem ecoam por mais tempo em seus ouvidos porque não existe muita coisa entre eles. Há um enorme espaço vazio, uma falta de si mesmo, que necessita ser preenchida pelas ilusões de sucesso, fama e reconhecimento.

É terrível ter que precisar que outras pessoas nos digam quem somos.




quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

O PODER DO VERBO PODER






Nossas almas são campos vastos, e não conhecemos todos os seus caminhos. Por isso, nos perdemos durante a caminhada. Não conhecer a si mesmo faz com que apontemos para o outro, quando ele cai, batendo no peito e dizendo que se fosse o caso, se estivéssemos na mesma situação, faríamos diferente deles. Este é justamente o caso das pessoas comuns que observam os que estão no poder. Falam de seus desmandos e erros, promessas não cumpridas e corrupções, como se fossem, eles mesmos, isentos de culpas. Juram que teriam feito bem melhor, ou que fariam bem melhor, se a chance lhes fosse dada, mas não conhecem o suficiente as suas próprias almas para saber se teriam sido mais fortes do que aqueles que se corromperam.

O poder conjuga o verbo poder: poder acima de todas as coisas, acima de tudo, abrir a mão e pegar, tomar para si o que não lhe pertence, usar como bem entende o dinheiro público, pois afinal de contas, “Se eu não pegar, outros o farão, é dinheiro perdido, é muito dinheiro... serei esperto, e estarei apenas fazendo o que os outros fazem ou fariam.” As pessoas que agem assim estão erradas, sabem que estão erradas, sabem que suas almas estão sendo corrompidas – não pelo poder em si, mas pela sua própria falta de autocontrole e desconhecimento de si mesmo.

Contra a situação, existe sempre a oposição, composta daqueles que apontam a situação e dizem que fariam diferente. Mas será que fariam mesmo? Será que, diante do poder do poder, teriam força espiritual para não agirem da mesma forma, ou até pior? Será que, bem lá no fundo de suas almas, em um cantinho secreto que eles próprios desconhecem, não reside uma pequenina pílula chamada inveja do poder, que nada mais significa do que a vontade de estar no poder para que possa abocanhar seu quinhão? E pelo que eles lutam, realmente? Por um mundo melhor para todos ou para si próprios?

É muito difícil ser; acordar todos os dias, enfrentar as dificuldades da falta de dinheiro, trabalho excessivo, condução lotada, sonhos abortados, e apesar de tudo, não se tornar amargo ou ingrato. Muitas vezes, achamos que a vida “nos deve algo.” Olhamos para os que estão no poder, e dirigem seus carrões, passam as férias em resorts luxuosos, vestem-se bem, comem do melhor, e pensamos: “Tudo com o nosso dinheiro!” Mas quanto deste pensamento "social" é verdadeiro? Talvez, por trás deste ressentimento político, a verdadeira sentença seja “Eu gostaria de estar no lugar dele para ter poder e desfrutar de todas estas coisas.”

Nasce a oposição, que ao invés de focar-se em seus projetos, tenta apontar erros e minar o poder da situação para, simplesmente, tornar-se a nova situação. E assim, a situação nunca muda.



terça-feira, 12 de janeiro de 2016

VAMOS DANÇAR! - Let's Dance - video, letra, tradução






"Let's Dance"

Let's dance put on your red shoes and dance the blues
(Vamos dançar, calce seus sapatos vermelhos e dance blues)

Let's dance to the song 
(Vamos dançar à música que)

they're playin' on the radio
(Estão tocando no rádio)

Let's sway 
(Vamos deslizar)
while color lights up your face
(Enquanto cores iluminam seu rosto)
Let's sway 
(Vamos deslizar)
sway through the crowd to an empty space
(Deslizar da multidão a um lugar vazio)

If you say run, I'll run with you
(Se você disser 'corra' correrei com você)
If you say hide, we'll hide
(Se você disser 'esconda-se', enos esconderemos
Because my love for you
(porque meu amor por você)
Would break my heart in two
(Quebraria meu coração em dois)
If you should fall
(Se você caisse)
Into my arms
(Em meus braços)
And tremble like a flower
(E tremesse como uma flor)

Let's dance for fear 
(Vamos dançar por medo)
your grace should fall
(De que sua graça decaia)
Let's dance for fear tonight is all
(Vamos dançar por medo de esta noite ser tudo)
Let's sway you could look into my eyes
(Vamos deslizar, você poderia olhar nos meus olhos)
Let's sway under the moonlight, 
(Vamos deslizar sob o luar)
this serious moonlight
(Este sério luar)

If you say run, I'll run with you
(Se você disse 'corra', correrei com você)
If you say hide, we'll hide
(Se você disser 'esconda-se', nos esconderemos)
Because my love for you
(pois meu amor por você)
Would break my heart in two
(Quebraria meu coração em dois)
If you should fall
(Se você caisse )
Into my arms
(Em meus braços)
And tremble like a flower
(E tremesse como uma flor)

Let's dance put on your red shoes 
(Vamos dançar, ponha seus sapatos vermelhos)
and dance the blues
(E dance os blues)
Let's dance to the song 
(Vamos dançar à música)
they're playin' on the radio
(Que estão tocando no rádio)

Let's sway you could look into my eyes
(Vamos deslizar, você poderia olhar em meus olhos)
Let's sway under the moonlight, 
(Vamos deslizar sob o luar)
this serious moonlight
(Este sério luar)





Música é Magia

Marido acompanhando as letras de Simon & Garfunkel; achei esta imagem poética.



Marido acompanhando as letras de Simon & Garfunkel - imagem poética!




MÚSICA É MAGIA


Tarde chuvosa. Dias de férias. Bom momento para colocar a memória em ordem, e resgatar momentos antigos. Subimos para  a varanda, espalhando os vinis pelo chão. Alguns deles eu já não escutava há mais de dez anos, e conforme a agulha levava o som dos sulcos aos alto-falantes, eu via velhos rostos conhecidos que se foram  há tantos anos - alguns por circunstâncias da vida (ela mesma junta e separa), e outros, por circunstânias da morte (que se pensarmos bem, é uma circunstância da vida). 

E lá estavam todos eles, apenas esperando uma chance de se mostrarem para mim novamente. Nenhum deles envelheceu ou modificou-se. E enquanto eu estendia meu braço e os tocava, eu me tornava como eles: jovem novamente.

A música é algo poderoso! Ela tem a magia de transformar pequenos momentos em eternidade. Ela traz de volta acontecimentos, lugares, pessoas, e também desperta antigos e novos desejos. Sempre adorei música, e há poucos estilos que não aprecio, embora eu acredite que cada momento pede um estilo diferente de música. E ontem, a tarde chuvosa na varanda pedia velhas canções de Simon & Garfunkel, Queen, Beatles, Supertramp. De repente, encontrei a trilha sonora da novela Estúpido Cupido (1977, ambientada nos anos 60), e me senti transportada de volta às festinhas do bairro, quando a minha geração girava as cinturas ao som das músicas da geração de minha mãe. E estavam de volta The Platters, Elvis Presley, Dean Martin. 

As vozes gravadas para sempre no tempo. Muitas delas já não cantam mais por aqui - quem sabe, cantem em algum outro lugar? E eu olhava a agulha percorrendo a superfície negra dos discos de vinil, e me fazia a mesma velha pergunta: como é que pode, a música estar ali?! É magia!

No link: eu, cantando "Something", dos Beatles






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  Eu Só Tenho Uma Flor   Neste exato momento, Eu só tenho uma flor. Nada existe no mundo que seja meu. Nada é urgente. Não há ra...