witch lady

Free background from VintageMadeForYou

terça-feira, 13 de março de 2012

O que eu Quero...

O que eu quero, é caminhar,
Livremente, sem amarras
Que possam  me segurar.

Quero o sol,  o vento, a vida,
Quero todo o sal do mar
E a beleza do existir...

E toda manhã, abrir
As janelas para ver
Um novo dia nascer,

E sentir que existe amor
E que a paz que eu tanto prezo
Faz parte do meu viver.

É por isto que eu rezo,
Quero apenas caminhar
Com firmeza e alegria.

E pisar, bem firme o chão,
Sem jamais agir de forma
A ferir o meu irmão.





segunda-feira, 12 de março de 2012

A Quem Pensa que Estou Morta

A Quem Pensa que Estou Morta


Tem gente que pensa que só existe vida lá, no lugar onde eles estão, que é o lugar de onde eu vim. Mas eu descobri que há vida, e muita, fora de lá! Vida que pode ser feliz... tranquilidade! Cada um tem seus motivos para fazer as escolhas que faz, e não cabe a mim julgar a ninguém, mas o que posso dizer, é que ser exilada foi uma coisa muito boa que me aconteceu... estou 'na estrada' e pronta para desvendar novos horizontes, novas pessoas, novos lugares.

Ainda há pouco, dei um voo pelo lugar de onde eu vim. Muitos pensam que eu estou morta, ou infeliz, e cantam vitória. Encontrei por lá as mesmas coisas que deixei: pessoas mascaradas que sorriem umas para as outras  enquanto se espetam e se mordem, e que só desejam estar na lista dos cem mais da vida... para isso, precisam aparecer. Precisam que alguém as visite por dois segundos e deixe uma mensagem. Não interessa se elas estão sendo consideradas ou não, não importa se o que elas dizem foi escutado.

Pessoas doentes, com várias personalidades, psicopatas, figuras tristes...

E as pessoas de bem que existem por lá, não percebem o quanto estão vendendo a alma pelos cinco minutos de fama...elas se encolhem, morrendo de medo de terem suas bocas fechadas por um esparadrapo a qualquer momento.

Eu hoje estou Fernão Capelo Gaivota, que decidiu descobrir os outros prazeres que o voo pode oferecer. Estar fora do bando, que só voa para encontrar comida, está sendo uma deliciosa experiência. Principalmente, por saber que aqueles do bando - poucos - que ainda me procuram, são os que realmente gostam de mim. É tão bom viver na verdade! E eu quase me perdi naquele bando. Quase tornei-me uma deles.

Eu hoje escutei o canto de vitória de alguns que lá ficaram, ainda alimentando-se dos restos de farelos que catam por lá. E não senti nada, não me enfureci como costumava. Porque aquela vitória que eles cantam, não me interessa mais. A única vitória que eu quero, é a minha paz de espírito, é a minha verdade, é ser eu mesma sem medos e sem esparadrapos.

Eu não estou morta, estou bem viva, muito feliz e satisfeita. O exílio trouxe-me maleabilidade, e ajudou-me a desinflar meu ego, que estava fazendo com que eu me comportasse como uma das gaivotas mascaradas, que procuram os restos de peixe podre que as embarcações jogam fora. Estou como em viagem, desfrutando de uma nova casa de campo onde há um belíssimo jardim, muitos pássaros e coisas bonitas, e muita, mas muita paz!






A Bad Dream - Keane - tradução

(Esta é uma canção sobre a guerra, o eu-lírico é um piloto)

Why do I have to fly
Por que tenho que voar
Over every town up and down the line?
Sobre cada cidade, acima e abaixo da linha?
I'll die in the clouds above
Eu morrerei nas nuvens acima,
You that I defend I do not love
E você a quem eu defendo, eu não amo.
I wake up, it's a bad dream
Eu acordo, é um sonho ruim
No one on my side
Não há ninguém ao meu lado
I was fighting
Eu estava lutando
But I just feel too tired to be fighting
Mas eu simplesmente me sinto cansado demais para estar lutando
Guess I'm not the fighting kind
Acho que eu não sou do tipo que luta.
Where will I meet my fate?
Onde encontrarei meu destino?
Baby I'm a man, I was born to hate
Meu bem, sou um homem, e nasci para odiar
And when will I meet my end?
E quando encontrarei meu fim?
In a better time you could be my friend
Em épocas melhores, você poderia ser meu amigo.
I wake up, it's a bad dream
Eu acordo, é um sonho ruim
No one on my side
Não há ninguém ao meu lado
I was fighting
Eu estava lutando, 
But I just feel too tired to be fighting
Mas eu simplesmente me sinto cansado demais para estar lutando
Guess I'm not the fighting kind
Acho que não sou do tipo que luta
Wouldn't mind it 
Não seria ruim
If you were by my side
Se você estivesse do meu lado
But you're long gone,
MAs você se foi há muito tempo,
Yes, you're long gone now...
Sim, você se foi há muito tempo...
Where do we go?
Onde vamos?
I don't even know
Eu nem sequer reconheço
My strange old face
Meu velho e estranho rosto
And I'm thinking about those days
E eu estou pensando naqueles dias
I'm thinking about those days.
E estou pensando naqueles dias.

Resenha - "Cidadela" de Saint-Exupéry





Há muitos e muitos anos, quando eu era apenas uma recente pós-adolescente, achei um livro de Saint-Exupéry em uma feira de livros usados. Chama-se "Cidadela." Como está escrito na apresentação do livro, "Aqui temos um livro sem princípio, meio nem fim. Impossível medi-lo, extremamente difícil apreciá-lo, bastante ingrato ceder à veleidade de lhe facilitar o acesso."


O livro começou a ser escrito em 1943, mas o autor desapareceu em combate, tendo seu avião sido abatido na Bacia do Mediterrâneo, antes de terminar a sua obra. Assim, "Cidadela" tornou-se uma obra póstuma. 


É um livro sobre um rei e sua cidade, o império que ele construiu. 


É um livro sobre as cidades e impérios que construímos dentro de nós. 


Escolhi algumas frases favoritas para reflexão. 


Sobre o trabalho: 


"Pobre trabalho o teu, se não for o pão dos filhos ou transformação tua em alguma coisa superior a ti. Que vale o teu amor, se ele não for mais que procura de um corpo? A alegria que esse amor te desse, seria uma alegria fechada em si própria." 

Sobre o sofrimento e a alegria: 


"Aquilo que te causa os sofrimentos mais graves, traz-te também as maiores alegrias. Porque sofrimentos e alegrias são frutos dos teus laços, e os teus laços, das estruturas que te impus. Eu cá quero salvar os homens e obrigá-los a existir, ainda que os leve pela via que faz sofrer, como a prisão que separa da família, ou o exílio que separa do império." 


Sobre o egoísmo: 


"Onde se diz que há egoísmo, o que sempre encontramos é mutilação. E aquele que anda por aí sozinho a dizer: "Eu, eu, eu," como que anda ausente do reino. Assim a pedra fora do templo, ou a palavra seca fora do poema ou aquele fragmento de carne separada do corpo." 


Sobre a colaboração: 


"A pedra não tem esperança de ser outra coisa que não pedra. Mas, ao colaborar, ela congrega-se e torna-se templo." 



Sobre o amor e o ciúme: 


"Não confundas o amor com o desejo de possuir, que acarreta os piores sofrimentos. Porque, contráriamente à opinião comum, o amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer........ o amor verdadeiro começa lá onde não espera mais nada em troca." 


Sobre escrever: 


"Quando tu escreves ao homem, carregas um navio. Mas bem poucos navios chegam ao porto. Sossobram quase todos no mar. Poucas frases há que mantenham a sua ressonância através da história.......... Que me interessam as coisas que sabe aquele que tu me indicas? para isso há o dicionário. Interessa-me mais é o que ele é. E aquele acolá escreveu o poema e encheu-o de seu fervor, mas falhou na pesca do alto mar. Não trouxe nada das profundidades. Significou-me a primavera, mas não a criou em mim na medida em que poderia ter alimentado dela, o coração." 


Sobre o crescimento: 


"Depois de ter fundado um rosto, é preciso que ele permaneça............. Porque a minha verdade, para ser fértil, deve ser estável. O que é que tu amarás, que será de fato das tuas grandes ações se mudares de amor todos os dias? Só a continuidade permitirá a fertilidade do teu esforço. Porque a criação é rara. Se por vezes é urgente que, para te salvar, ela te seja dada, seria mau que te atingisse todos os dias. Para preparar um homem, preciso de várias gerações. E, a pretexto de melhorar a árvore, não a corto todos os dias, para a substituir por uma semmente." 

Sobre a morte e a vida: 


"Embora a morte e a vida se oponham uma a outra, como palavras que são, o certo é que só podes viver daquilo que te pode fazer morrer. E o que recusa a morte, recusa a vida. Se não houver nada acima de ti, não tens nada a receber. A não ser de ti próprio. Mas que hás-de tu ir buscar a um espelho vazio?" 

Sobre o poema: 


"O poema é belo por razões que não pertencem à lógica, já que se situa num outro andar. Ele é tão mais patético quanto mais se estabelece na extensão. O som que é possível extrair de ti e que tu podes dar é sempre o mesmo, mas nem sempre é da mesma qualidade. E é má música aquela que te abre caminhos mediocres no coração. E o deus que te aparece é débil. Mas há visitas que te deixam adormecida, por tanto teres amado." 


Um trecho da "Oração da Solidão": 


"A solidão, Senhor, é apenas fruto de um espírito que está doente. Ele limita-se a habitar numa pátria, a qual é sentido das coisas. Assim o templo, quando ele é sentido das pedras. Ele só tem asas para este espaço. Ele não goza com os objetos, mas apenas com o rosto que se lê através deles e que os liga uns aos outros. Fazei simplesmente com que eu aprenda a ler. Nessa altura, Senhor, ter-me-há acabado a solidão." 


É um livro belíssimo, e seria impossível escolher, entre tanta beleza, as frases certas para postar aqui. Escolhi aquelas que sublinhei há muitos anos, quando de minha primeira leitura. 


















Alguns Poemas Sobre o Tempo






É sempre bom republicar poemas antigos, pois eles ficam esquecidos nas páginas do passado... 









Reféns do Tempo 




O tempo cobre as sedas de bolor, 


Faz pesar o voo das borboletas, 


O tempo vem e mata, sem pudor, 


O que de amor restava em nossas gretas... 



O tempo é magnânimo senhor, 


Pois mata devagar, e pouco a pouco, 


Substitui o canto pela dor, 


E o que era riso, por espasmo louco. 



Nos dá a verdadeira proporção 


Daquilo que nós somos: passageiros... 


Que um dia, esfarelam-se no chão. 


E nem os sonhos ficarão inteiros. 


*-*-*-*-*-*-*-*-*-*- 



O Tempo que temos 



Nada chega depois, 


E nem antes da hora 


Se tudo o que temos 


É só o agora. 




No final de um dia 


Fechamos os olhos 


E nem percebemos 


O quanto morremos. 



Uma nova manhã... 


Novamente nascemos 


Passa o dia, e não vemos 


Que nós nem vivemos! 



Nada chega depois, 


E nem antes da hora 


Se tudo o que temos 


É só o agora. 



Revivemos o ontem, 


Temendo o futuro 


E o hoje se esvai... 


E nós, envelhecemos! 



Separamos os anos, 


Contamos, não vemos 


Que um dia de vida 


É a idade que temos! 



Nada chega depois, 


E nem antes da hora 


Se tudo o que temos, 


É só o agora! 


*-*-*-*-*-*-*-*-*-*- 




Considerações sobre o tempo 



Futuro: horizonte móvel 


Onde o sol nunca se põe 


Ansiosa paisagem desértica 


Miragem de um vir-a-ser 


Que jamais virá a ser. 




Passado: caminho fechado 


Do que foi ou não vivido 


Sem sol, sem chuva, sem vento 


Incolor fotografia 


Em sépia, do que morreu. 



Presente: momento volátil 


Que evapora em um segundo 


Aquilo que passa passando 


Sempre desapercebido 


Bem diante dos olhares. 



Futuro, presente, passado: 


Todos tempos que inventamos 


Relativamente errados 


Quanticamente empilhados. 



*-*-*-*-*-*-*-*-*- 



As Dobras do Tempo 




Dobrei as memórias 


Com cuidado 


E guardei-as todas. 


As lágrimas? 


Naftalinas. 



*-*-*-*-*-*-*-*-* 



Uma Conversa com o Tempo 



Dizem que passas, mas ficas, 


Deixas marcas sobre tudo... 


Envelheces as crianças, 


Desmascaras ilusões, 


Amudereces os frutos, 


Escancaras corações. 



Não tenho medo de ti, 


Não mais, porque descobri 


Que aquilo que tu levas 


É o que tens de levar. 



Não levarás minha essência, 


E sob as rugas, nem mesmo 


A criança que te mira 


E que sempre permanece. 



Ah, tempo, tenho-te dó, 


Pois pensas que tens poder, 


Mas não resistes ao teste 


De apagar-me as memórias!... 



Minha vida, minha história, 


Gravaram-se em tua pele, 


Tatuagens indeléveis, 


De minha passagem breve. 



Seguimos, assim, lado a lado: 


O tempo que pensa que pode 


Passar por sobre a existência 


E uma existência que pensa 


Que pode sublimar o tempo... 



*-*-*-*-*-*-*-*-*- 




Tempo de Estarmos Escuros 



Ainda pouco, havia sol... 


Passarinhos cantavam nas árvores 


E o azul do céu 


Parecia infinito 


E infindável. 



Agora, 


Um teto cinzento de nuvens 


Cobriu a paisagem, 


Pássaros se foram, 


E o azul, recolheu-se. 



Assim é o viver: 


Entre matizes de azul e negro, 


O branco da paz e o cinzento da dor. 



Por dentro, uma vontade insana 


De ser nuvem de vapor 


Para derreter-se ao sol, 


Ou cair como chuva, 


Entranhando-se na escuridão da terra, 


Onde dorme o nunca. 



E noutro dia, 


De lá do fundo, olhamos para cima, 


E vemos que nosso chover 


Deixou o céu azul novamente, 


E toda água que pesava em nós, 


Evaporou-se de repente... 



Somos luz, 


A maior parte do tempo, 


Embora, às vezes, 


Sejamos nuvens 


De tempestade, 


No nosso tempo de estarmos escuros. 












domingo, 11 de março de 2012







MOMENTOS FELIZES




Momentos felizes vividos

Não deixam de ser felizes

Apenas porque passaram...


Merecem ser sempre lembrados,

Revistos, revisitados,

Guardados com muito carinho.


Pois aquilo que vivemos,

E as pessoas que conhecemos

Estarão sempre por perto


Se as mantivermos conosco,

Bem ao alcance da mão,

No álbum do coração!








MORRI, E FUI PARA O CÉU






Eu que tinha tanto medo

Do Outro Lado da Vida,

De repente, no desterro

Dessa vida, eu me vi...




Olhei para trás, no caminho

Enquanto a alma ascendia

E vi a grande baderna

Na qual estava inserida

Uma parte da minha vida.




Vi que as cores podem ser

Mais belas aqui do que lá,

Vi que o ego, se domado,

Pode muito me ensinar...




Morri, e fui para o céu,

Sinto que eu vejo melhor,

Respiro muito melhor,

Flutuo muito melhor...




À minha volta, o silêncio,

E um tanto de solidão...

Mas estou acostumada

A com ela conviver,




E, se eu tive que morrer

Por que irei lamentar?

E se aqui existe paz,

Por que eu iria voltar?













Espanto!






Quando ouvi a voz
Daquele canto,
Que espanto!

O que é a loucura,
Me diz, por favor,
Qual é o limite,
Qual a linha fina?

E eu que acreditei,
Inocente, tola,
Ri de mim mesma...

Cérebro de lesma,

Ainda estou rindo,
De toda loucura...
Como é que pode,
Múltipla criatura?

Quantas caras tens,
Personalidades,
Facetas, perfis,
E me diz: pra quê?

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Só rindo muito, mesmo...




A Bolha da Perspectiva




Perspectiva... definição de dicionário: "Ato de representar, num plano, os objetos tais como se apresentam à vista, guardadas as distâncias e situações; pintura que representa edifícios e paisagens à distância (gostei mais desta); panorama, vista, aparência, miragem, probabilidade, esperança, promessa."

Quando se tem perspectiva, raramente nos desesperamos. Porque sabemos que existe um começo, um meio e um final para tudo que se nos apresenta nessa vida.

Conversando com minha irmã pelo telefone, ela me disse: "Ana, já leu "O Profeta", do Gibran? Tem uma parte na qual ele fala da alegria e da tristeza. Ele diz que aquilo que mais nos dá alegria no dia de hoje, será nossa maior tristeza, e vice versa. Ele poetisa que enquanto a alegria come à sua mesa, a tristeza dorme em sua cama." E é verdade!

O amor, por exemplo, nos traz alegria, mas quando precisamos nos separar daqueles a quem amamos, ou quando eles nos decepcionam, sentimos tristeza. Às vezes, alguma coisa que nos falta há muito tempo, nos é inesperadamente suprida; então, aquilo que nos causava tristeza, torna-se nossa maior alegria.

Não é nada fácil, quando estamos bem no olho do furacão, ver as coisas deste jeito. Só enxergamos o problema. Mas se saírmos de dentro dele, andarmos para um pouco mais longe de onde nos encontramos, veremos a paisagem em volta. Poderemos ter um vislumbre do futuro. Saberemos que, seja qual for o problema que estamos enfrentando, ele terá uma solução. Não vai durar para sempre!

Por isso, eu hoje fui lá para fora. Sentei-me no jardim, entre meus cães e os beija-flores, e "saí " um pouco dos acontecimentos que me cercam. Vi que, apesar dos meus dramas pessoais, e dos dramas das pessoas que me cercam, a vida continua acontecendo, e que ela não vai me esperar para continuar o seu curso. Vi que, mesmo em meio ao caos total, é possível encontrar um centro, um ponto de equilíbrio. Um lugar onde a gente entra, uma bolha que nos proteja de tudo o que está do lado de fora e nos fornece paz, energia, confiança e otimismo. 

Depois, podemos voltar renovados lá para onde se encontra o problema (ou problemas) que estamos vivendo, com muito mais perspectiva, e deixar que as soluções se apresentem quando chegar a hora - porque existem problemas que não podem ser resolvidos pelas nossas atitudes. Não adianta perder a cabeça, se estressar, fazer pirraça e dizer "Eu não quero isso!" Existem coisas que simplesmente fogem ao nosso controle, e pronto.

Só nos resta entrar na bolha da perspectiva e esperar... mas essa espera não é infrutífera, pois podemos aprender muitas coisas sobre nós mesmos, enquanto isso. Acho que a pior coisa, é passarmos pelas experiências difíceis e sairmos delas exatamente como entramos, sem ter aprendido nada. 

Resistir ao inevitável não é uma atitude sensata. A vida é feita de aceitação. Podemos espernear, gritar, berrar, chorar, sofrer, socar o travesseiro. Mas sabendo que, daqui a pouco, só nos restará respirar fundo e aceitar as coisas que são.








Dignidade





















Outros Tempos




Outros tempos me procuram,

Neles, te procuro

Na seda das horas, No escuro...




Espectros de antigas imagens

Risos fugidios pousados

nas ramagens...




De quem era esta pulseira

Que encontrei naquela caixa

Coberta de poeira?




Uma colcha de retalhos,

Assim é a vida...

Alguns cerzidos sem cuidado,

Desprendem-se e perdem-se

No tempo emaranhado...




Parceiros

EU SÓ TENHO UMA FLOR

  Eu Só Tenho Uma Flor   Neste exato momento, Eu só tenho uma flor. Nada existe no mundo que seja meu. Nada é urgente. Não há ra...